terça-feira, 28 de julho de 2009

Triple A

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A Aliança Anticomunista Argentina (Alianza Anticomunista Argentina em espanhol, mais conhecida como Triple A ou AAA) foi um esquadrão da morte de extrema direita que esteve em a(c)tividade na Argentina em meados da década de 1970, particularmente no governo de Isabel Perón (1974-1976). Posteriormente, vincularam-se à junta militar liderada por Jorge Rafael Videla (1976-1983) e desempenharam um papel de destaque na "Guerra Suja".

De acordo com um artigo de 1983 do New York Times, na época da fundação do grupo, a Argentina vivia um período crescente de ataques terroristas executados por grupos de extrema esquerda[1], e dura repressão da dissidência por parte dos militares, paramilitares e forças policiais. Todavia, de acordo com o julgamento Juicio a las Juntas de 1985, por volta de 1976 tanto o ERP quanto os Montoneros tinham sido desmantelados e nenhuma insurgência real poderia legitimar a assim chamada "Guerra Suja".

Clandestinamente liderada por José López Rega, ministro do Bem-Estar Social e secretário pessoal de Perón, ela reforçou a repressão contra a ala esquerda do peronismo. Rodolfo Almirón, preso na Espanha em 2006, também foi uma figura importante da Triple A, encarregado da segurança pessoal de López Rega e Isabel Perón. O agente da SIDE Anibal Gordon era supostamente outro membro importante da Triple A, embora sempre tenha negado isto.
Criação

A Triple A foi organizada por José López Rega e Alberto Villar, delegado-chefe da polícia federal argentina, durante a breve presidência interina de Raúl Lastiri em 1973. López Rega, um filósofo ocultista e auto-proclamado vidente, havia surgido para exercer uma influência, tal qual Rasputin, sobre a então esposa de Perón, Isabel Martínez de Perón, que assumiu a presidência quando da súbita morte deste em 1 de julho de 1974. Para apoiar o grupo, López Rega sacou fundos do Ministério do Bem-Estar Social, o qual ele controlava.[3] Alguns dos membros da Triple A tinham tomado parte no massacre de Ezeiza em 1973, quando franco-atiradores atiraram em peronistas de esquerda no dia em que Perón voltou do exílio, levando assim à separação definitiva entre peronistas de esquerda e direita.

As investigações do juiz Baltasar Garzón demonstraram que o neofascista italiano Stefano Delle Chiaie também tinha trabalhado com a Triple A, e estava presente no dia da volta de Peron à Argentina— Delle Chiaie também trabalhou com a DINA chilena e com o ditador boliviano Hugo Banzer.

Vítimas

O grupo despertou a atenção nacional pela primeira vez em 21 de novembro de 1973 quando tentou matar sem sucesso o senador argentino Hipólito Solari Yrigoyen através de um carro-bomba. De acordo com um apêndice do relatório CONADEP de 1983, a AAA conseguiu executar 1.122 vítimas[5], incluindo suspeitos Montoneros e guerrilheiros esquerdistas do EPR e seus simpatizantes, bem como juízes, chefes de polícia e ativistas sociais. No total, suspeita-se que tenha executado mais de 1500 indivíduos,[6]

Há também fortes suspeitas do envolvimento do grupo no assassinato em 1974 do jesuíta Carlos Mugica, amigo de Mario Firmenich, fundador dos Montoneros.[5] Outras personalidades vitimadas foram Silvio Frondizi, irmão do ex-presidente Arturo Frondizi, o ex-diretor da polícia Julio Troxler, o advogado de prisioneiros políticos Alfredo Curutchet e o ex-vice-governador da Província de Córdoba, Atilio López. A comissão CONADEP sobre violação de direitos humanos provou que a Triple A praticou 19 homicídios em 1973, 50 em 1974 e 359 em 1975, enquanto que suspeita-se de seu envolvimento em várias outras centenas. Ameaças de morte também provocaram o exílio de muitos outros, incluindo cientistas tais como Manuel Sadosky, artistas como Héctor Alterio, Luis Brandoni e Nacha Guevara, e políticos como José Ber Gelbard, bem como Héctor Sandler e Norman Brinski.[7] Uma das estimativas mais freqüentemente citadas contabilizam 220 ataques terroristas de julho a setembro de 1974, os quais mataram 60 e feriram gravemente 44, bem como 20 seqüestros[8] O juiz federal Norberto Oyarbide, que assinou o pedido de extradição contra o ex-líder da AAA Rodolfo Almirón, qualificou em dezembro de 2006 os crimes da Triple A como violações dos direitos humanos e "início do processo sistemático drigido pelo aparelho do estado" durante a ditadura.

A AAA também teve forte apoio dos militares e do comandante-em-chefe do exército, Jorge Rafael Videla, que chegou à presidência da Argentina após o golpe de estado de 1976.Outros

Quinze ex-membros da AAA (incluindo Rodolfo Almirón, que mais tarde se tornou chefe da segurança pessoal de Manuel Fraga) participaram em 1976, juntamente com o neofascista italiano Stefano Delle Chiaie e Jean Pierre Cherid, ex-membro da OAS e posteriormente do esquadrão da morte GAL, do assassinato em Montejurra, Espanha, de dois carlistas esquerdistas.[10][7] O ex-membro da Triple A José María Boccardo também participou em 1978, juntamente com Jean Pierre Cherid e outros, do assassinato de Argala, o etarra, o qual havia tomado parte no assassinato do primeiro-ministro de Franco, Luis Carrero Blanco.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Triple_A

Forças Populares 25 de Abril

Forças Populares 25 de Abril (FP-25) foram uma organização terrorista de extrema-esquerda que operou em Portugal entre 1980 e 1987.

Parte dos seus militantes procediam das antigas Brigadas Revolucionárias. Mataram 18 pessoas, em atentados a tiro e a bomba e em confrontos com a polícia durante roubos a bancos e tentativas de fuga. O julgamento dos seus crimes foi incompleto, por prescrição do processo judicial.

A figura mais conhecida vinculada às FP-25 foi Otelo Saraiva de Carvalho.
http://pt.wikipedia.org/wiki/For%C3%A7as_Populares_25_de_Abril

Legião Vermelha

Foi um grupo terrorista português seguindo a ideologia ligada ao anarcossindicalismo, tendência defendida pela Confederação Geral do Trabalho (CGT). Após o 25 de Abril de 1974, Emídio Santana e Acácio Tomás de Aquino rejeitaram que a Legião fosse considerada como tal e foi conotada como bolchevista.

De Dezembro de 1919 a Maio de 1925 varreram o País com uma onda bombista, de mortes a tiro e de violência, principalmente em Lisboa, contra autoridades e figuras em destaque no comércio, na indústria e nas profissões conservadoras. São responsáveis por mais de 200 atentados. Os seus elementos extremistas da Juventude Sindicalista integravam grupos anarquistas. O seu objectivo era a aniquilação da sociedade burguesa.

O grupo foi criado causa dos conflitos sociais da parte do movimento operário que de 1917 a 1924 tinha grande força. Não tarda que os conflitos entre os operários com as autoridades e patrões começa a aumentar, assim como a força da Legião Vermelha.

Em 1920, começam as primeiras ações.

A 24 de Julho de 1924, evade-se o chefe da Legião Vermelha.

A 15 de Maio de 1925, o movimento leva a cabo o duplo atentado a tiro contra o comandante da polícia, coronel João Maria Ferreira do Amaral. Acaba com o fracasso da tentativa e com a deportação de uma centena de terroristas desta organização para África, um deles era Bela Kun, que afirma aos media que seria uma ausência curta porque brevemente reabriria o parlamento.

85 membros do movimento foram deportados para Timor em 1929.

Na manhã de 4 de Julho de 1937, cinco membros deste movimento terrorista tentam, com fracasso, a morte de Oliveira Salazar, quando este ia à missa de Domingo à capela privada do seu amigo Josué Trocado, na Avenida Barbosa du Bocage, em Lisboa. A bomba estava colocada num colector de esgotos por onde passava viatura de Oliveira Salazar. A partir deste momento Salazar abre guerra ao comunistas.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Legi%C3%A3o_Vermelha

Umkhonto we Sizwe

Umkhonto we Sizwe (ou MK), a Lança da Nação em isiZulu, foi o braço militar do Congresso Nacional Africano (ANC/CNA), Fundado a 16 de Dezembro de 1961 pelo ANC e pelo Partido Comunista da África do Sul (SACP) como resposta à opressão política, social e económica movida contra a população negra, mestiça e indiana da África do Sul pelo regime político do Apartheid.

Teve inicialmente o seu quartel-general em Rivonia, um subúrbio de Joanesburgo. A 11 de Julho de 1963, 19 líderes do ANC e do MK, incluindo o futuro Presidente da África do Sul Nelson Mandela, foram detidos em Liliesleaf Farm, Rivonia. Esta quinta era propriedade de Arthur Goldreich e havia sido comprada com fundos do SACP. Segui-se o Julgamento de Rivonia, no qual dez líderes do Congresso Nacional Africano foram julgados por 221 actos de sabotagem com o intuito de "fomentar uma revolução violenta". Walter Mkwayi, na altura líder do MK, escapou durante o julgamento.

O MK levou a cabo numerosos ataques à bomba a alvos militares, industriais e civis. A táctica inicial era a sabotagem, evitando baixas humanas, mas a escalada de violência na África do Sul durante as décadas de 1970 e 1980 viu o MK usar tácticas de guerrilha e terrorismo. Alguns ataques famosos foram o perpetrado contra a central nuclear em construção em Koeberg (Cidade do Cabo) a 8 de Janeiro de 1982 (coincidindo com o 70.º aniversário da formação do ANC), e o carro-bomba do Magoo's Bar em Durban a 14 de Junho de 1986, no qual três pessoas morreram e 73 ficaram feridas. Não se conhece o total de mortos e feridos no decurso dos trinta anos de actividade do MK.

O MK suspendeu as suas operações a 11 de Agosto de 1990.


http://pt.wikipedia.org/wiki/Umkhonto_we_Sizwe

Sendero Luminoso


O Sendero Luminoso (em português sendeiro - caminho - luminoso ou iluminado) é uma organização guerrilheira de inspiração maoísta fundada na década de 1960 pelos corpos discentes e docentes de universidades do Peru (especialmente da província de Ayacucho). Abimael Guzmán (professor de Filosofia da Universidade Nacional de San Cristóbal de Huamanga) é considerado seu fundador por excelência, e adota o codinome Presidente Gonzalo.
Índice
Nome

Nos círculos internos do grupo é conocido como o "Partido Comunista del Perú" (PCdP (SL)), uma realidade muita confusa devido ao existência de outros grupos maiores com nomes semelhantes como o Partido Comunista Peruano (PCP), o PCP-Bandeira Vermelha, o Partido Comunista Revolucionario - Trincheira Vermelha, e muitos outros. Para no confusar PCPdP com suas muitos rivales, foi popular aproveitar no apodo Sendero Luminoso. Os nomes foram derividos por o práctico de diferenciar entre eles través suas publicaçãoes. Por exemplo, o periódico do PCdP sempre tive em sua manchete a citação de José Carlos Mariátegui, fundador del PCP original:
O marxismo-leninismo abrirá o sendero luminoso para a revolução.



Não obstante disso, o grupo até hoje se assina seus documentos como o Partido Comunista del Perú. Um seguidor do PCdP (SL) é conocido como um senderista.

Antecedentes

Nos anos sessentas Abimael Guzmán foi um professor de filosofía na Universidade Nacional de San Cristóbal de Huamanga en Ayacucho, Peru, e ensinou em favor duma revolução maoista em seu país. Nissa universidade foram muitos académicos simpáticos nas ensinos esquerdistas, entre eles o antropólogo Efraín Morote Best, ele que animava na Guzmán estudar o idioma quecha dos índios peruanos. Baixo issa influência, a mistura de doctrina comunista e tradiçãoes culturales índias, Guzmán construía uma ideología radical duma sociedade semelhante a China comunista, um sístema apodado Pensamento Gonzalo nos anos depois.

Na sociedade peruana dos anos sessentas já existirão movimentos de tendência comunista, entre eles o Partido Comunista Peruano original, porém nos anos cinqüentas, com o adventício dos movimentos de revolução armados noutros países de América Latina, os foros velhos fazeram pouco a pouco desprezados entre os seguidores jovemes, entre eles Professor Guzmán. No principio do ano 1959 um movimento guerrilhero derrocava o governo cubano de Fulgencio Batista, dirigido por figuras muitos carismáticos como Che Guevara e Fidel Castro. Em 1962 os socios mais militantes do PCP original deixaram do movimento e formaram o Exército de Liberação Nacional. Isso foi só o primeiro divisão no movimento.

Cisma soviético-china: Estímulo de Gonzalo

Em 1963 as dois grandes potências do mundo comunista, China e URSS, tiveram rixas muitas seriosas arredor da cuestão de accomodaçãoes soviéticas com o Bloco de Loeste. A Ruptura China-Soviética foi a catálise da creação da Bandera Roja (Bandeira Vermelha), a fação maoista do PCP, em suas filas o professor de filosofía Guzmán.

O movimento estudantil

Ao término (el dato exacto não é conocido) da decada Guzmán fundava a organização que havria sido o Sendero Luminoso, e empezou chamarse por el nome de código "Presidente Gonzalo", identificando com o título mais famoso de su modelo de conducta Mao Tse-tung (em inglês: Chairman Mao). O grupo de Guzmán foi seu mesmo uma lasca política do PCP-Bandeira Vermelha, uma fação radical pro-China do PCP original de José Carlos Mariátegui. Em seus primeiras fases o PCP-SL (ainda assim não conocido asi) foi colocado ao largo na universidade en Huamanga. Ironicamente, a Universidade Nacional de San Cristóbal en Huamanga foi uma institução cerrada faz muitos anos, e em os tempos de Guzmán passou um periodo de crescimento devido aos políticas progressivas do dictador esquerdista Juan Velasco Alvarado (1968-1975). As libertades sociales em Peru do periodo deixaram na Guzmán e sua organização agarrar o control de conselho estudantil en UNSCH, e em outras instituçãoes semelhantes como a Universidade Nacional del Centro de Peru, a Universidade Nacional de Educação Enrique Guzmán y Valle (La Cantuta). Em varias escolas ademais o grupo de Guzmán tinha presências formidables: As Universidade Nacional de Engenharia e Universidade Nacional Maior de San Marcos, as dois em Lima, a segunda sendo escola universitaria mais antiga na inteira Latinoamerica. Porém o successo foi temporáreo, porque o carácter autoritáriano dos seguidores de Guzmán provocava um retrocesso estudantil, e até o término da decada a fação de Guzmán perdou control de todos os conselhos estudantiles que até então tive.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Sendero_Luminoso

Guerrilheiros das FARC







1-Guillermo León Sáenz Vargas, conhecido como Alfonso Cano (Bogotá, 22 de julho de 1948) é um guerrilheiro e atual comandante em chefe das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia. É antropólogo e considerado o ideólogo das FARC.
Alfonso Cano.
Assumiu o comando após a morte de Manuel Marulanda Vélez em 26 de março de 2008
Figura ideológica tradicional - Atual líder


2-Timoleón Jiménez, "Timochenko" Rodrigo Londoño Echeverri Considerado o chefe da inteligência e da contra-inteligência da organização.

http://pt.wikipedia.org/wiki/For%C3%A7as_Armadas_Revolucion%C3%A1rias_da_Col%C3%B4mbia
3-Iván Márquez/Luciano Marín Arango/Líder do Bloco Noroeste, substituiu Efraín Guzman, líder histórico falecido de causas naturais no ano de 2003.

4-Iván Ríos/Manuel de Jesús Muñoz Ortiz, mais conhecido como Iván Ríos, ou também conhecido como José Juvenal Velandia[1] (La Plata, Huila, 19 de dezembro de 1961 – Colômbia, 5 de março de 2008)[2]foi um guerrilheiro colombiano, chefe do bloco central das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia e o chefe mais jovem desta guerrilla no Alto Comando Central.

Iván Ríos foi assassinado em 5 de março de 2008. A morte foi registrada entre as localidades de Sonsón (Antioquia) e Aguadas (Caldas). Ríos foi morto por seu Chefe de Segurança ("Rojas", ou Pablo Montoya segundo o Ministério de Defesa da Colômbia).]
5-Joaquín Gómez, "Usuriaga"/Milton de Jesús Toncel Redondo/Responsável do Bloco Sul, substituiu Raúl Reyes.

Raúl Reyes (FARC)


Luis Edgar Devia Silva, codinome Raúl Reyes, (La Plata, Huila, 30 de setembro de 1948 — San Miguel, 1 de março de 2008) foi um guerrilheiro colombiano, um dos membros do Secretariado, porta-voz e assessor do Bloco do Sul das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC). Antes de se juntar às FARC, foi sindicalista e político local.

Foi morto no nordeste do Equador em um ataque aéreo e terrestre a seu acampamento realizado pelo Exército da Colômbia[1]. Por ter configurado violação territorial sobre o Equador[2], a operação que levou à morte de Reyes desencadeou uma crise diplomática entre Colômbia, Equador e Venezuela.

Como resultado do ataque, os presidentes do Equador (Rafael Correa) e da Venezuela (Hugo Chávez) cortaram relações diplomáticas com a Colômbia, fechando suas embaixadas na Colômbia[3][4] e movimentando tropas para suas fronteiras sob alegação de estarem se precavendo contra novas invasões.
Biografía

Reyes nasceu em La Plata, no departamento de Huila, Colômbia. Ingressou na Juventude Comunista Colombiana (JUCO) aos 16 anos. Mais tarde, afiliou-se ao movimento sindical enquanto trabalhava numa fábrica de leite da Nestlé na província de Caquetá e em pouco tempo tornou-se conselheiro de sua cidade natal pelo Partido Comunista Colombiano, chegando a membro de seu Comitê Central, antes de se unir às FARC.

Raúl Reyes viajou à Europa Oriental na década de 1970, regressando nos anos 1980. Em sua volta, casou-se com Gloria Marín, filha do líder das FARC, Manuel Marulanda Vélez "Tirofijo".

Raúl Reyes adquiriu notoriedade pública ao participar como porta-voz das FARC no processo de negociação de 1999 entre este grupo armado e o governo colombiano, naquele momento presidido por Andrés Pastrana.

Dizia-se que Raúl Reyes operava na fronterra sul da Colômbia, especialmente em Putumayo, Huila e Caquetá, nas proximidades da fronteira com o Equador. A possivel presença de Reyes em território equatoriano fez com que, em 2006, o presidente colombiano Álvaro Uribe fizesse acusações às autoridades equatorianas, que por sua vez negaram qualquer tipo de leniência com as FARC.

Segundo fontes do governo colombiano, foi Reyes quem deu as idéias da chamada Lei 002 que obrigava empresários e pessoas com patrimônio econômico superior a um milhão de dólares a pagar uma taxa ao grupo insurgente em troca de não serem por ele sequestrados.

A última aparição pública de Raúl Reyes foi em um vídeo feiro em Setembro de 2007, quando recebeu a senadora colombiana Piedad Córdoba em seu acampamento, enquanto esta desempenhava o papel de mediadora da paz.

'Raúl Reyes' era considerado o porta-voz internacional das FARC e negociou, recentemente, a libertação de reféns da guerrilha sob intermediação do presidente da Venezuela, Hugo Chávez.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ra%C3%BAl_Reyes

Manuel Marulanda Vélez(FARC)


Manuel Marulanda Vélez, codinome de Pedro Antonio Marín, (Génova, Colômbia, 12 de maio de 1930 — 26 de março de 2008) foi o fundador e comandante em chefe das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia - Exército do Povo (FARC-EP). Também foi conhecido como Tirofijo ("tiro certeiro") pela precisão dos disparos.

Embora comunista, ele começou na guerrilha ao lado de militantes de um dos dois partidos tradicionais, o Liberal, sublevados com o assassinato em 1948 de Jorge Gaitón, um populista que se levantou contra os caciques do partido. O "bogotazo", explosão de violência em Bogotá diante de espantados dignitários que participavam de reunião da OEA (Organização dos Estados Americanos), acabou resultando na formação de "repúblicas camponesas independente" e dos primeiros grupos guerrilheiros-revolucionários colombianos.

"Tirofijo" vem daí, final dos anos 40, mais de meio século de fuzil nas mãos. Entre 1948 e 1953, época conhecida como "La Violencia", tombaram 300 mil.

Mais tarde se soube, por meio de documentos e relatos orais, da "forte influência" dos comunistas nessas formações, das quais saíram as Farc de "Tirofijo". No final dos anos 60, com a descida das montanhas do venezuelanos, o Partido Comunista da Colômbia era o único "partidão" do continente metido em luta armada.

Os russos hesitavam em incluí-lo entre os fiéis a Moscou. Houve, então, um primeiro racha. A "Voz Operária", do PC, caiu em cima dos que insistiam em soluções militares e declarou a inexistência de "levantes revolucionários" no país. Mesmo assim, as Farc continuaram vigentes, sem abrir mãos, até hoje, de seu caráter revolucionário marxista-lenista.

"Tirofijo" seria o guardião desse ortodoxismo. Mesmo diante da debandada de companheiros e dos entendimentos com Betancur, a ala militar das FARC tratou de não desmobilizar as 27 frentes da guerrilha.

Em "Cuadernos de Campaña" ("Cadernos de Campanha"), escrito por ele em 1973, o velho combatente se mostra [é o segundo item] com uma mentalidade sobretudo militar. Há mais de 50 anos com fuzil nas mãos, ele não saberia fazer outra coisa, do mesmo jeito que seus companheiros do Estado-Maior

Morreu em 26 de março de 2008 de um ataque cardíaco em um lugar desconhecido. Sua morte só foi divulgado dois meses depois pelas FARC. Seu sucessor será Alfonso Cano, principal ideólogo das Farc.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Manuel_Marulanda_V%C3%A9lez

FARC (ESTRUTURA E COMANDO)

Estrutura

A cadeia de comando das FARC está dividida da seguinte forma:

1. Estado-Maior Central, mais conhecido como o secretariado, é o órgão superior de direcção e de comando das FARC-EP. Os seus acordos, despachos e decisões imperam sobre toda a organização e os seus membros. O secretariado é quem nomeia os líderes de cada bloco, e restringe as áreas que cada bloco deve abranger.
2. Bloco: grande unidade estratégica de gestão e controle do território. A Colômbia esta dividida em 7 blocos. Cada bloco é composto por cinco ou mais frentes.
3. Frente: consiste entre 50 a 500 homens e controlam uma determinada zona do país.
4. Coluna: é uma larga frente.
5. Companhia: geralmente cerca de 50 homens, permanecem sempre juntos e são responsáveis pelas emboscadas e ataques surpresa contra forças governamentais.
6. Guerrilha: consiste de dois pelotões.
7. Pelotão: a unidade básica, composta por 12 combatentes.

Estado-Maior Central

O Estado-Maior Central é composto por nove figuras ideológicas e militares das FARC-EP. Há especulações de que algumas delas se encontram escondidos em território equatoriano ou venezuelano, o que tem levado a um aumento das operações militares próximas às fronteiras destes países. Outras especulações apontam para as áreas remotas do sudeste da Colômbia. Em março de 2006 o Departamento de Justiça dos Estados Unidos da América ofereceu cinco milhões de dólares para quem fornecer informações que conduzam à captura de uma das 47 figuras principais das FARC, incluindo os membros do Secretariado.
Relação com as drogas

O uso de alguma droga representa um grave crime na organização, sendo severamente punida pelos guerrilheiros.

[editar] Seqüestros

Pesquisas de opinião pública indicam que as FARC possuem 93% de rejeição[44] na Colômbia. O motivo de tal antipatia, supõe-se, é devido ao fato de as FARC terem seqüestrado seis mil pessoas nos últimos dez anos[44], mantendo-os em condições sub-humanas. No final de 2007 o grupo tinha perto de oitocentos reféns em cativeiro[45].

[editar] Soldados adolescentes

As FARC são acusadas de recrutar adolescentes como soldados. A Human Rights Watch estima que as FARC possuem uma parte dos combatentes menores de idade na Colômbia. Estima-se que entre 10 a 20 por cento dos combatentes da FARC têm menos de 21 anos, num total de aproximadamente 3500 combatentes adolescentes[15]. As FARC recrutam boa parte de seus novos membros entre garotos de 10 a 14 anos de idade. Após se embrenharem na selva, os jovens são isolados do mundo exterior, da família e perdem o próprio nome, substituído por um "nome de guerra".

[editar] As FARC e o governo de Álvaro Uribe

Parte considerável dos colombianos temem as Farc, muitos destes por considerá-las como grupo terrorista. Esse fato proporciona alta popularidade ao atual presidente da Colômbia, Álvaro Uribe. Desde o primeiro dia na presidência da Colômbia, Uribe investiu com firmeza – e tropas especiais treinadas com a ajuda dos Estados Unidos – na tarefa de recuperar o controle de seu país não apenas dos comunistas, mas também dos narcotraficantes e das milícias paramilitares de direita.

Quando assumiu o cargo, em 2002, estimava-se que a guerrilha comunista circulasse à vontade ou tivesse o controle efetivo de 40% do território colombiano. Essa área era basicamente de florestas e montanhas de difícil acesso. Seu governo empurrou os terroristas aos grotões e conseguiu diminuir o número de seqüestros aumentando o contingente policial e criando unidades especializadas em combater especificamente esse tipo de crime.

Com isso os índices de criminalidade colombianos atingiram em 2005 os níveis mais baixos em 20 anos.

Álvaro Uribe tem atualmente (agosto de 2008) uma popularidade de 91%. [46]

Há nele uma motivação pessoal nesta luta: seu pai foi assassinado pelas Farc em 1983.[47].

Enquanto isso, as FARC têm baixíssima popularidade. Segundo o Gallup, sua rejeição é de 93% e seu apoio é de 1%. [44]. Protestos mundiais para a libertação dos reféns reuniram mais de quatro milhões de pessoas (número estimado) e o próprio irmão do atual líder das FARC apelou para que os reféns fossem libertados.[48]

[editar] Raúl Reyes

Raúl Reyes, considerado o segundo membro mais importante da FARC[49], foi morto em 1 de março de 2008 por um ataque das forças armadas da Colômbia[50].

Era considerado o líder mais moderado na organização [51] e interlocutor da guerrilha com os Governos francês e equatoriano para a libertação da ex-senadora Ingrid Betancourt, refém das FARC desde 2002. Para alguns analistas e oposicionistas colombianos, entre eles o marido de Ingrid Betancourt, o assassinato de Reyes demonstrou o pouco interesse do Governo em viabilizar a libertação da ex-senadora, hoje a única política de oposição à Uribe que teria viabilidade eleitoral contra um terceiro mandato consecutivo de Uribe[52]. Tal hipótese se mostrou fantasiosa quando o próprio governo, através das Forças Armadas, logrou a libertação de Ingrid Betancourt e mais 14 reféns em 2 de julho de 2008, numa operação que foi classificada por Betancourt como "perfeita".[53]


A morte de Reyes aconteceu em território equatoriano e esta ação desencadeou uma crise diplomática entre a Colômbia, o Equador e a Venezuela.

Iván Ríos

Iván Ríos, cujo verdadeiro nome era Manuel Jesús Muñoz Ortiz, o mais jovem dos integrantes do Secretariado das FARC-EP foi morto por seus próprios soldados em 5 de março de 2008 na zona rural de Albânia, no departamento de Caldas, localizado no Noroeste do país[54].

Os rebeldes desertores apresentaram ao Exército uma mão decepada do líder guerrilheiro, além de sua identidade, passaporte e computador pessoal.

Operação Traíra

Em 1991 um grupo de 40 militantes das FARC invadiu o Brasil e atacou de surpresa um destacamento militar brasileiro às margens do rio Traíra. Nesse ataque morreram três militares brasileiros e 17 ficaram feridos; várias armas, munições e equipamentos foram roubadas[55].

Dias depois o exército brasileiro deflagrou a Operação Traíra com a finalidade de afastar os atacantes.
http://pt.wikipedia.org/wiki/For%C3%A7as_Armadas_Revolucion%C3%A1rias_da_Col%C3%B4mbia

Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia

As Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia–Exército do Povo (em castelhano Fuerzas Armadas Revolucionarias de Colombia–Ejército del Pueblo), também conhecidas pelo acrônimo FARC ou FARC-EP, é uma organização de inspiração comunista, autoproclamada guerrilha revolucionária marxista-leninista, que opera mediante uso de métodos terroristas e de táticas de guerrilha. Lutam pela implantação do socialismo na Colômbia[1]. Apesar de não ser membro do Foro de São Paulo, que congrega partidos de esquerda da América Latina, as FARC já estiveram presentes em suas reuniões [2][3].

As FARC são consideradas uma organização terrorista pelo proprio governo da Colômbia, pelo governo dos Estados Unidos[4], Canadá[5] e pela União Européia[6][7]. As principais organizações internacionais como a ONU e os governos de outros países latino-americanos, como Equador[8], Bolívia, Brasil[9], Argentina[10] e Chile[10] não lhes aplicam esta classificação. O presidente Hugo Chávez rejeitou publicamente esta classificação em Janeiro de 2008 e apelou à Colômbia como outros governos a um reconhecimento diplomático das guerrilhas enquanto “força beligerante”, argumentando que elas estariam assim obrigadas a renunciar ao sequestro e actos de terror a fim de respeitar a Convenção de Genebra[11][12]. Cuba e Venezuela adoptam o termo “insurgentes” para as FARC[carece de fontes?].

As FARC foram criadas em 64 como aparato militar do Partido Comunista Colombiano. Enquanto originaram-se como um puro movimento de guerrilha, a organização já na década de 80 envolveu-se no tráfico ilícito de entorpecentes[13], o que provocou a separação formal do Partido Comunista e a formação de uma estrutura política chamada Partido Comunista Colombiano Clandestino[carece de fontes?].

As FARC-EP continuam a se definir como um movimento de guerrilha. Segundo estimativas do governo colombiano, as FARC possuem entre 6 000 a 8 000 membros, uma queda de mais da metade dos 16 000 em 2001[14] (aproximadamente 20 a 30% deles são recrutas com menos de 18 anos de idade[15]). Outras estimativas disponíveis avaliam em mais de 18 000 guerrilheiros, números que as próprias FARC reclamaram em 2007 numa entrevista com Raul Reyes[16].

As FARC-EP estão presentes em 15-20% do território colombiano, principalmente nas selvas do sudeste e nas planícies localizadas na base da Cordilheira dos Andes[17]. Segundo informações do Departamento de Estado dos Estados Unidos, as FARC controlam a maior parte do refino e distribuição de cocaína dentro da Colômbia, sendo responsável por boa parte do suprimento mundial de cocaína e pelo tráfico dessa droga para os Estados Unidos[18].
* 1 Origem das FARC
* 2 Visão geral
* 3 Estrutura
o 3.1 Estado-Maior Central
* 4 Relação com as drogas
* 5 Seqüestros
* 6 Soldados adolescentes
* 7 As FARC e o governo de Álvaro Uribe
* 8 Raúl Reyes
* 9 Iván Ríos
* 10 Operação Traíra
* 11 Ver também
* 12 Referências
* 13 Ligações externas

Origem das FARC

A Origem das FARC está ligada à intensa disputa entre setores conservadores e setores liberais que perpassou a primeira metade do século XX na Colômbia. Os liberais se aliaram com setores socialistas numa guerra civil contra os conservadores que durou 16 anos, de 1948 a 1964.[19]

Em 1964, temendo a radicalização da guerrilha camponesa, influenciada pela revolução cubana, os liberais se aliam aos Conservadores e apoiam o envio de tropas ao povoado de Marquetália.

Os camponeses rebelados, na fuga para as regiões montonhosas da Selva, constituem as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC).

Inicialmente a FARC era composta por ex-militantes liberais e militantes comunistas e passa a receber crescentemente a influência do Partido Comunista Colômbiano.

Visão geral

As FARC-EP, o maior grupo paramilitar na América do Sul, são dirigidas por um secretariado liderado desde março de 2008 por Alfonso Cano[20], e seis outros membros, incluindo o comandante militar Jorge Briceño, também conhecido por Mono Jojoy. A "face internacional" da organização era representada por um outro membro do secretariado, “Raúl Reyes”, morto durante o ataque do exército colombiano contra um campo das FARC no Equador em Março de 2008[21].

As FARC estão organizadas segundo as linhas militares e incluem diversas frentes urbanas ou células de milícia. A organização adicionou o “-EP” (Ejército del Pueblo) ao seu nome oficial durante a sua sétima conferência em 1982 como expressão da expectativa de evolução de uma guerra de guerrilha a uma acção militar convencional, esboçada nessa ocasião.

As FARC-EP proclamam-se uma organização marxista-leninista de inspiração bolivariana[22]. Elas afirmam defender o pobre agricultor na luta contra as classe favorecidas colombianas e se opõem à influência americana na Colômbia, particularmente o Plano Colômbia. Outros proeminentes interesses das FARC incluem a luta contra a privatização dos recursos naturais, as corporações multinacionais, e as forças paramilitares. As FARC-EP dizem que estes objectivos motivam os esforços do grupo a tomar o poder na Colômbia por uma revolução armada. Tais esforços são principalmente a extorsão, seqüestro, e participação no tráfico ilegal de drogas[13][23].
Manuel Marulanda

As FARC-EP afirmam estarem abertas a uma solução negociada do conflito via um diálogo com um governo flexível, que aceitasse certas condições como a desmilitarização de territórios e a liberação de todos os rebeldes prisioneiros (e extraditados) do movimento[24]. Simultaneamente, elas reclamam que sem estas condições respeitadas, a revolução armada irá continuar como forma necessária de implantar os objectivos políticos do grupo[carece de fontes?]. As FARC também afirmam continuar com a luta armada pois consideram o actual governo hostil[carece de fontes?].

Críticas nacionais e internacionais caracterizam as FARC-EP como terrorista. Críticos ao movimento dizem que os métodos da organização desacreditam seus objectivos primeiros e sua ideologia. As FARC frequentemente atacam civis não envolvidos no conflito[25], instalam minas antipessoais [26], recrutam crianças-soldados, mantém reféns para trocá-los contra ranções e por razões políticas, alguns com mais de 10 anos de cativeiro, e são responsáveis pelo deslocamento de milhares de civis atingidos pelo conflito[27]. O porta-voz das FARC Raul Reyes afirmou que elas sempre evitaram as casualidades civis, a não conscrição de civis e de soldados com menos de 15 anos, todavia ele reconhece que o uso de minas e morteiros são inerentemente perigosos à população civil[28].

As FARC utilizam crianças como soldados e como informantes. A Human Rights Watch estima que as FARC possuem a maioria das crianças-soldados na Colômbia, aproximadamente 20% a 30% dos guerrilheiros possuem menos de 18 anos[29]. Crianças que tentam escapar às fileiras podem ser punidas com tortura e morte por um pelotão de fuzilamento[30]. Quanto às mulheres membros, a Human Rights Watch constata que uma das razões pela qual elas integram a organização é a fim de escapar do abuso sexual. Mulheres guerrilheiras possuem as mesmas prerrogativas e chances de serem promovidas como os homens. Contudo, meninas na guerrilha ainda estão submissas às pressões sexuais. Mesmo que o violo e o molestamento sexual não seja tolerado, vários comandantes homens usam seu poder para ter relações sexuais com garotas de baixa idade. Meninas como de 12 anos são obrigadas a usar contraceptivos, e devem abortar caso fiquem grávidas"[30].

O Departamento de Estado dos Estados Unidos da América inclui as FARC-EP em sua Lista de Organizações Terroristas Estrangeiras, bem como a União Europeia. Ao todo, 31 países as classificam como grupo terrorista (Colômbia, Peru,[4] Estados Unidos,[4] Canadá[31] e a União Europeia[32]). Os governos de outros países latino-americanos como Equador[33], Bolívia, Brasil[34], Argentina[10] e Chile[10] não lhes aplicam esta classificação. O governo da Venezuela solicitou que lhes outorgue o status de força beligerante e não lhes considerem um grupo terrorista[35].

Presentes em 24 dos 32 departamentos da Colômbia[36] concentradas ao sul e leste do país, sobretudo nos departamentos e regiões do Putumayo, Huila, Nariño, Cauca e Valle del Cauca[37]. Foi reportada a existência de operações militares e acampamentos nos países que fazem fronteira com a Colômbia como a Venezuela[38][39], Equador[40], Panamá[41] e Brasil[41].

De acordo com um estudo do governo e do exército colombiano[42] esta organização obtém do narcotráfico mais de um bilhão de dólares (78% de seu orçamento )[43]. Segundo estas mesmas fontes, a extorsão (através de vacinas) se traduz numa importante receita, enquanto que o roubo de gado é a terceira maior fonte de financiamento.
http://pt.wikipedia.org/wiki/For%C3%A7as_Armadas_Revolucion%C3%A1rias_da_Col%C3%B4mbia

New People's Army

O New People's Army (NPA) é um grupo comunista de teor revolucionário das Filipinas.

De inspiração maoísta, foi criado, em 1969, como braço-armado do Partido Comunista das Filipinas, com o objetivo de derrubar o Governo de Ferdinando Marcos através da guerra de guerrilhas, atacar políticos corruptos, forças da segurança e traficantes de drogas. Atualmente, conta com cerca de nove mil homens e opera na região rural de Luzon (norte) e partes de Mindanao, tendo bases espalhadas por vários centros urbanos, nomeadamente Manila.


http://pt.wikipedia.org/wiki/New_People%27s_Army

Pol Pot, o sanguinário líder do Khmer Vermelho, morreu. Ou não

Pol Pot, o sanguinário líder do Khmer Vermelho, morreu. Ou não
CAMBOJA
O exterminador
Pol Pot, o sanguinário líder do Khmer Vermelho, morreu. Ou não
A informação foi divulgada na quinta-feira 6: Pol Pot, o sanguinário líder do Khmer Vermelho que dirigiu o Camboja entre 1975 e 1979 e foi responsável por um dos maiores genocídios da história, teria morrido de malária. No dia seguinte, fontes do Khmer Vermelho e setores da inteligência da Tailândia desmentiram a notícia. Não seria a primeira vez que sua morte é anunciada. Ele não é visto em público desde 1979. Vivo ou morto, Pol Pot continua a chamar a atenção do mundo para o Camboja. Seu regime foi o mais trágico exemplo da insanidade de se construir o "homem novo". Em 17 de abril de 1975, quando as tropas do Khmer Vermelho entraram em Phnom Penh, os sofridos cambojanos as saudaram como libertadoras. A euforia durou pouco. Logo começaria a transferência forçada das cidades para o campo, porque para Pol Pot a cidade era a fonte de todo o mal. Os cambojanos deveriam eliminar os vícios "burgueses" e se reeducar com as massas camponesas, como ensinava o não menos ditador da China, Mao Tsé-tung. As primeiras medidas: a moeda local foi abolida, bibliotecas foram transformadas em chiqueiros e intelectuais, profissionais liberais eram sumariamente executados. Calcula-se que 15 mil dos 20 mil professores do país foram mortos, assim como 90% dos monges budistas e um em cada cinco médicos. Até hoje as vítimas do genocídio de Pol Pot são contadas: as estimativas variam de um a três milhões de mortos, num país que tem sete milhões de habitantes.

Pol Pot (nome verdadeiro Saloth Sar), nasceu em 19 de maio de 1928 na Província de Kompong Thom, na então Indochina, dominada pela França. Foi em Paris que tomaria contato na década de 40 com a literatura comunista e o movimento anticolonialista. Em 1953 voltou ao seu país e aderiu aos movimentos clandestinos de independência da Indochina - o Camboja se tornaria independente dois anos depois. Em 1968, liderou os guerrilheiros do Khmer Vermelho em seus primeiros ataques ao governo do então príncipe Norodom Sihanouk, que pretendia manter o país neutro na Guerra do Vietnã. Sihanouk foi deposto e substituído pelo general Lon Nol, aliado dos EUA. Pol Pot tomou o lugar do general em 1975. O regime do Khmer acabaria com a invasão do Camboja, justamente por tropas do Vietnã, no Natal de 1978. O Khmer voltou para a selva. Se o "irmão número um" - como gostava de ser chamado - estiver morto, é provável que o Khmer finalmente morra também. Se estiver vivo, continuará a pesar como uma maldição sobre o povo cambojano.

http://www.terra.com.br/istoe/semana/139330.htm

Khmer Vermelho

O Khmer Vermelho (em francês: Khmer Rouge, em khmer: Khmer Krahom) foi o partido comunista do Camboja, formado a partir de uma dissidência do Partido Comunista da Indochina, o mesmo que deu origem ao Vietminh.

Em 1973, os Acordos de Paris estabeleceram o fim da participação militar dos EUA na Indochina, oficializando o término da Guerra do Vietnã. Em 1975, o Khmer Vermelho assumiu o poder no Camboja através da conquista de Phnom Penh, capital do país, em 17 de abril, dando fim a guerra civil contra o governo de Lon Nol, apoiado pelos norte-americanos.

O líder deste grupo, Pol Pot tentou concretizar a sua proposta de um país novo feito com um homem novo, para o que instalou um regime de terror.

No governo do Khmer Vermelho, liderado principalmente por Pol Pot, as cidades foram evacuadas, e os cambojanos, levados ao campo para o trabalho no cultivo de arroz. O partido é acusado de desrespeitar os direitos humanos nesse período, promovendo o massacre de opositores, intelectuais e pessoas suspeitas de se relacionar com o governo anterior. Entre os assassinatos cometidos pelo Khmer Vermelho, estima-se que entre 15 a 20 mil professores foram mortos, 90% dos monges budistas e 1 em cada 5 médicos. Até hoje o Camboja tenta contabilizar o número total de mortos no genocídio, mas as estimativas vão de 1 milhão a 3 milhões de assassinatos[1] sob o comando de Pol Pot, num país de 7 milhões de habitantes. Em 1978, ainda que apoiado pelo governo comunista da China, foi deposto pela intervenção de tropas vietnamitas, levando a um novo conflito que perduraria até a intervenção da ONU no país.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Khmer_Vermelho

Partido dos Trabalhadores do Curdistão


Partido dos Trabalhadores do Curdistão (em Curdo, Partiya Karkerên Kurdistan ou PKK) é um partido militante armado fundado terrorismo em 1970, foi conduzido até sua captura por Abdullah Öcalan. A ideologia do PKK é o marxismo e o nacionalismo curdo.

O PKK tem por objetivo a criação de um estado curdo independente socialista no território que alega como Curdistão, uma área que compreende partes do sudeste da Turquia, nordeste do Iraque, nordeste da Síria e noroeste do Irã e é contra qualquer mudança do tamanho do território alegado como Curdistão.

O partido é uma organização secessionista que utiliza da força e ameaça de força tanto contra cilvis quanto militares afim de alcançar seu objetivo político.

Fundado em 1978, o Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK) é a principal força entre a população curda. É considerado ilegal e seu líder, Abdulláh Oçalan, foi preso em fevereiro, no Quênia. Mantém posições de esquerda revolucionária e sua tática tem sido desenvolver uma guerrilha popular, a partir do campesinato, haja vista que 99% das indústrias se concentram na zona turca do país. Prega um estado federal respeitando as fronteiras turcas. Desde 1984, impulsiona uma organização de guerrilhas e ergueu um Parlamento Curdo no Exílio (PKE), com sede na Europa. Apoia, ademais, o Partido da Democracia do Povo (HADEP).

O PKE, proclamou-se em abril de 1995 como única forma de representar o povo curdo na Turquia. Está composto por 65 membros, entre eles a Frente de Libertação Nacional do Curdistão (FLNK) - braço político do PKK -, representantes do movimento islâmico (não fundamentalista), intelectuais, mulheres e personalidades independentes. Está composto, também, de membros originários das quatro partes do Curdistão, com a imensa procedência do Curdistão turco. Se auto-afirma "solidário com a luta armada do PKK contra o Estado turco e sua ideologia racista". Essa solidariedade se expressa por meios legais e diplomáticos. A principal função do PKE é conseguir apoio internacional para uma solução política da questão.

A força do PKK é de uns 10.000 a 15.000 membros dedicados exclusivamente à guerrilha, 5.000 a 6.000 dos quais estão na Turquia; 60.000 a 75.000 militantes que se dedicam parcialmente à guerrilha; e centenas de simpatizantes na Turquia e Europa. Atua na Turquia e Europa Ocidental.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Partido_dos_Trabalhadores_do_Curdist%C3%A3o

Tigres de Liberação do Tamil Eelam


Os Tigres de Liberação do Tamil Eelam (em tâmil: தமிழீழ விடுதலைப் புலிகள், transl. ISO 15919: tamiḻ iiḻa viṭutalaip pulikaḷ), comumente conhecidos como LTTE (abreviação do nome em inglês, Liberation Tigers of Tamil Eelam) ou Tigres Tâmeis, constituem uma organização política armada que pretende, através de uma violenta campanha secessionista, a autodeterminação do povo tâmil mediante a criação, no nordeste da ilha do Sri Lanka, de um Estado independente denominado Tamil Eelam.[2] A campanha deu origem à Guerra Civil do Sri Lanka, um dos mais longos conflitos armados da história recente da Ásia.

Fundado no ano de 1976, trata-se do principal grupo separatista ligado à minoria tâmil. Seu principal líder foi Velupillai Prabhakaran, também conhecido como Prabaharan ou Thambi, que era procurado pela Interpol por terrorismo, assassinato, crime organizado e conspiração terrorista.[3] Os Tigres Tâmeis alegavam lutar para proteger a minoria tâmil da discriminação nas mãos de seguidos governos da maioria cingalesa, que dominam o país desde a sua independência,[4] e Prabakharan declarou, durante uma entrevista coletiva,[5] que o LTTE ainda não estava pronto para reivindicar um estado independente, e que considerava que a independência seria uma possibilidade, a partir do reconhecimento político de uma pátria tâmil, de uma nacionalidade tâmil e do direito do povo tâmil à autodeterminação.

Os Tigres Tâmeis têm como uma de suas bases de apoio diversos membros da diáspora tâmil, bem como dos tâmeis que vivem no estado de Tamil Nadu, na Índia.[6][7]

Os Tigres, que durante o auge de seu poder possuiam um núcleo de treinamento de milícias bem desenvolvido e organizado, ficaram notórios pela prática de atrocidades contra civis, incluindo sequestros e ataques intencionais,[8] pela execução de ataques a autoridades de alto escalão, incluindo o assassinato de diversos políticos do Sri Lanka e da Índia, como Rajiv Gandhi, e por recrutar crianças-soldado. O LTTE inventou o cinturão suicida, e foi pioneiro no uso de homens-bomba como tática de combate.[9][10] Também foram pioneiros no uso de mulheres nestes ataques suicidas,[11] e também chegaram a usar aviões em alguns de seus ataques.[12] O LTTE foi considerado uma organização terrorista por 33 países, entre eles o Canadá, Estados Unidos, Índia (desde.
Fundação

O LTTE foi fundado em 5 de maio de 1976 por Velupillai Prabhakaran, como a entidade sucessora dos Novos Tigres Tâmeis (Tamil New Tigers, em inglês, conhecidos pela sigla TNT), um grupo militante notório pelo assassinato do prefeito de Jaffna, Alfred Duraiyappah, em 1975.[24] Prabhakaran procurou "transformar o antigo TNT/novo LTTE numa força de combate de elite, impiedosamente eficiente e altamente profissional",[24] que, como notou o expert em terrorismo Rohan Gunaratna, ele procurou fazer mantendo um pequeno número de soldados, um alto padrão de treinamento, e aplicando disciplina em todos os escalões."[25] O LTTE atraiu muitos partidários entre jovens tâmeis desiludidos, que passaram a realizar ataques de pequeno porte contra diversos alvos governamentais, incluindo policiais e políticos locais.

O primeiro grande ataque do grupo foi realizado em 23 de julho de 1983, quando um veículo de transporte de tropas do Exército do Sri Lanka sofreu uma emboscada nos arredores de Jaffna. 13 soldados cingaleses morreram no ataque, o que levou à série de distúrbios, conhecidos como Julho Negro, contra a comunidade tâmil do Sri Lanka. Como resultado, mais jovens tâmeis juntaram-se aos grupos militantes para lutar contra o governo do Sri Lanka, no que é considerado o início da insurgência no país.

[editar] Chegada ao poder

Inicialmente os Tigres Tâmeis cooperavam com outros grupos militantes tâmeis, com os quais partilhavam os mesmos objetivos. Em abril de 1984 o LTTE juntou-se formalmente a outra frente militante, a Frente Nacional de Liberação do Eelam (Eelam National Liberation Front, ENLF), uma união entre a Organização para a Liberação do Tamil Eelam (Tamil Eelam Liberation Organization, TELO), a Organização Revolucionária de Estudantes do Eelam (Eelam Revolutionary Organisation of Students, EROS), a Organização Popular para a Liberação do Tamil Eelam (People's Liberation Organisation of Tamil Eelam, PLOTE) e a Frente Revolucionária de Liberação do Povo Eelam (Eelam People's Revolutionary Liberation Front, EPRLF).[26]

A TELO costumava advogar a visão indiana dos problemas, e apoiava o ponto de vista indiano durante as negociações de paz com o governo do Sri Lanka e os outros grupos. O LTTE colocou-se contra esta posição, afirmando que a Índia agia apenas motivada por seus próprios interesses; consequentemente, em 1986, o LTTE separou-se da FNLE. Os dois grupos passaram então a se enfrentar em luta armada pelos próximos meses.[27][28] Após o confronto, quase toda a liderança da TELO e muitos de seus militantes foram mortos pelo LTTE.[29][30][31] Poucos meses depois os Tigres Tâmeis atacaram os campos de treinamento da EPRLF, forçando-a a abandonar inteiramente a península de Jaffna.[26][29]

O LTTE passou a exigir, então, que todos os insurgentes tâmeis restantes se juntassem ao grupo. Avisos foram espalhados, a este respeito, em Jaffna e Madras, na Índia, sede de muitos grupos tâmeis. Com dois dos principais grupos, a TELO e a EPRLF, já eliminados ou enfraquecidos, os grupos militantes tâmeis restantes, que eram cerca de 20, foram absorvidos pelo LTTE, o que fez de Jaffna uma cidade.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Tigres_Tamil

Cronologia dos atentados do ETA


31/10/2000 - 13h08
Confira a cronologia dos atentados do ETA desde o cessar-fogo
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da Folha Online

O ETA (Pátria Basca e Liberdade) foi fundado em 1959. Em 1968, o grupo inicia a luta armada pela independência das províncias bascas no norte da Espanha e no sudoeste da França.

Em setembro de 1998, o ETA anunciou uma trégua. Há a suspeita de que o grupo teria aproveitado o cessar-fogo para se rearmar e se reorganizar. Em dezembro de 99, uma caminhonete com explosivos, detida a caminho de Madri, mostrou que a trégua estava no fim.

Cerca de 800 pessoas morreram nos 40 anos de luta do ETA. Este ano, os atentados do grupo resultaram em 19 mortes.

Veja abaixo os atentados do ETA desde o fim da trégua:

21.jan: Carro-bomba explode em Madri, matando um militar.

22.fev: Carro-bomba explode em Vitória, capital do país Basco, matando um político socialista e seu segurança.

6.mar: Carro-bomba explode em San Sebastián, no País Basco, ferindo sete pessoas.

7.mai: Um jornalista crítico do ETA é morto a tiros em Andoain, no País Basco.

4.jun: Um vereador do Partido Popular (no governo) é morto a tiros em Durango, norte do país.

24.jun: Carro-bomba explode em Getxo, perto de Bilbao, no País Basco, ferindo seis pessoas.

12.jul: Carro-bomba explode na praça Callao, no coração de Madri, ferindo nove pessoas.

15.jul: Um vereador do Partido Popular é morto a tiros em Málaga, no sul do país.

16.jul: Carro-bomba explode em frente a um quartel da guarda civil em Agreda, no norte da Espanha, ferindo uma pessoa.

24.jul: Carro-bomba explode em Getxo, ferindo quatro pessoas.

29.jul: Um político socialista basco é morto a tiros em Tolosa, no norte do país.

8.ago: Carro-bomba mata um empresário em Zumaia, no País Basco.

8. ago: Carro-bomba explode em Madri deixando 11 feridos.

9.ago: Um militar é morto a tiros em Berriozar, no norte do país.

20.ago: Carro-bomba mata dois guardas civis, em Sallent de Gállego, na fronteira com a França.

29.ago: Um vereador do Partido Popular é morto a tiros em Zumarraga, no País Basco.

14.set: Um ex-ministro do governo basco sofre atentado a tiros em San Sebastián, no País Basco, mas sobrevive.

21.set: Um vereador do Partido Popular é morto a tiros em Sant Adriá de Besós, perto de Barcelona, no nordeste do país.

9.out: Um promotor é morto a tiros em Granada, no sul do país.

16.out: Um médico militar é morto a tiros em Sevilha, no sul do país.

22.out: Carro-bomba mata um funcionário de penitenciária em Vitória.

30.out: Carro-bomba mata, em Madri, um juiz do Supremo Tribunal, seu motorista e um segurança. Cerca de 20 pessoas ficam feridas.
http://www1.folha.uol.com.br/folha/mundo/ult94u11548.shtml

ETA anuncia trégua na Catalunha







DECLARAÇÃO
ETA anuncia trégua na Catalunha
(18/02/2004)
da France Presse, em Madri
O grupo separatista basco ETA anunciou hoje uma trégua por tempo indeterminado na Catalunha (nordeste da Espanha) através de várias emissoras de rádio espanholas, entre elas a estatal Catalunya Informacio.

Um porta-voz leu um comunicado do ETA precisando que a organização armada interrompeu suas ações na Catalunha desde 1º de janeiro de 2004.
A trégua, a primeira do ETA que diz respeito somente a uma região concreta do país, se baseia no "desejo de unir os laços entre o povo basco e o catalão, dentro dos princípios de respeito, não-interferência e solidariedade", declarou o porta-voz.

A emissora estatal Rádio Euskadi também recebeu o comunicado e afirmou que seu conteúdo na íntegra será difundido mais tarde.
O governo espanhol disse que espera conhecer o conteúdo do documento para se pronunciar a respeito. Notícias
18/02/2004
Governo catalão considera oferta de trégua do ETA "mensagem-bomba"
ETA luta há mais de 30 anos contra o Estado espanhol
ETA anuncia trégua por tempo indeterminado na Catalunha

12/10/2003
Explosão destrói 11 caminhões em estacionamento no País Basco

01/09/2003
Partido Popular espanhol elege Rajoy como candidato para 2004

31/08/2003
Morre dirigente socialista basco Mario Onaindia

03/08/2003
Tribunal alemão autoriza extradição de suposto membro do ETA

03/08/2003
ETA reivindica cinco atentados e critica organizadores da Volta da França

02/08/2003
Bomba explode no País Basco sem deixar feridos

30/07/2003
Três supostos membros de ETA são presos no sudoeste da França

25/07/2003
Autores do pior pior atentado do ETA pegam 790 anos de prisão
Explosão fere duas pessoas na Espanha

23/07/2003
Suspeito de atentados na Espanha é filho de ativista do ETA

22/07/2003
Sobe para 13 número de feridos por explosões em hotéis na Espanha
Saiba quais foram os atentados atribuídos ao ETA em 2003
Explosões de bombas deixam 9 feridos em 2 hotéis na Espanha

10/07/2003
Suposto membro do ETA é detido no aeroporto de Amsterdã

03/07/2003
Espanha repatriou 41 mil imigrantes ilegais de janeiro a maio

30/06/2003
Acusados do pior atentado da ETA recusam-se a responder em juízo

23/06/2003
ETA explode bomba em hotel no País Basco

04/06/2003
Sobe para 19 número de mortos em choque de trens na Espanha
Choque entre trens mata 11 pessoas e deixa 40 feridos na Espanha
Colisão de trens deixa 5 mortos e 21 desaparecidos na Espanha

30/05/2003
Premiê espanhol cancela viagem à Rússia após atentado
"ETA voltou a assassinar", diz vice-premiê espanhol
Saiba mais sobre o grupo separatista ETA
Explosão de carro-bomba deixa 2 mortos na Espanha

07/05/2003
EUA incluem Batasuna à lista de grupos terroristas
Vários países questionam plano antiterrorista defendido por Aznar

06/05/2003
Aznar pede que ONU produza lista de organizações terroristas

22/12/2002
Espanhóis fazem manifestação polêmica contra o ETA
Membro do ETA foge de prisão na França

21/12/2002
Dez mil pessoas protestam contra ETA na Espanha

23/11/2002
Militante do ETA libertado é encontrado morto em bosque

21/11/2002
Líderes de partido basco são acusados de pertencer ao ETA

27/10/2002
Socialistas espanhóis anunciam candidato para eleições de 2004

05/10/2002
Aznar visita País Basco e rejeita proposta de autonomia

Madri enfrenta manifestação contra reforma da lei de emprego

02/10/2002
Polícia espanhola descobre depósito com 30 kg de explosivos

26/09/2002
Para o ETA, ofensiva espanhola inaugura nova era de violência

18/09/2002
Espanha manifesta apoio a Garzón contra governo basco

17/09/2002
Governo basco processa juiz que suspendeu ETA
Polícia francesa prende suposto chefe militar do ETA

14/09/2002
Protesto em Bilbao reúne 50 mil manifestantes

06/09/2002
Juiz rejeita recurso do Batasuna e mantém suspensão do partido

02/09/2002
Governo basco proíbe manifestações a favor de partido ligado a ETA

01/09/2002
Viúva de policial cria associação de vítimas do ETA
Polícia basca desativa bomba de 30kg em Bilbao
"Somos eleitos, mas sem direitos políticos", diz deputado basco
Deputado basco defende "direito à resistência"
Partido do ETA descarta radicalização

28/08/2002
Separatistas bascos prometem manter luta mesmo sem partido
http://www1.folha.uol.com.br/folha/mundo/eta.shtml
Fotos:
1-Membros do ETA lêem declaração sobre trégua em imagem de TV espanhola
2- Explosão de carro-bomba em Madri, em janeiro de 2000. O atentado não deixou vítimas fatais
3-Explosão de carro-bomba em Madri, em julho de 2000. Seis pessoas ficaram feridas
4-Atentado do ETA em Vitória, no País Basco, em fevereiro de 2000

Saiba mais sobre o grupo basco ETA


Saiba mais sobre o grupo basco ETA
22 de março de 2006 • 13h38 • atualizado às 14h11
Há quase 40 anos a organização extremista ETA está empenhada em uma campanha armada pela independência de sete regiões no norte da Espanha e sudoeste da França, que os separatistas bascos dizem ser seu território. O Euskadi Ta Azkatasuna (ETA), cujo nome significa Pátria Basca e Liberdade, surgiu na década de 60 como um movimento de resistência estudantil que se opunha radicalmente à ditadura militar do general Francisco Franco.

No regime de Franco, a língua basca foi proibida, a cultura local foi suprimida e intelectuais bascos, presos e torturados por suas posições culturais e políticas. Houve grande resistência a Franco no País Basco. Sua morte, em 1975, mudou tudo, e a transição para a democracia trouxe alguma autonomia para a região, que tem dois milhões de habitantes.

Mas apesar do fato de a parte espanhola do País Basco gozar de alguma autonomia - tem seu próprio Parlamento, polícia, educação e coleta de seus próprios impostos - o ETA e seus partidários linha-dura estão determinados a lutar por independência total.

Essa luta provocou mais de 800 mortes nas últimas três décadas - muitas das vítimas entre membros da Guarda Civil, a polícia nacional espanhola, e entre políticos locais e nacionais que se opuseram à reivindicação do ETA. Apesar disso, seu poder teria se erodido nos últimos anos. Analistas vinham discutindo se o grupo é uma força em vias de extinção ou simplesmente aguarda o momento de atacar de novo.

Durante a ditadura de Franco na Espanha
1937: General Franco ocupa o país Basco. Até então, os bascos tinham direito a um pouco de autonomia, mas o ditador espanhol cancela qualquer privilégio e reprime duramente a aspiração dos bascos por independência.
1959: O ETA é formado, com o objetivo de criar um País Basco independente. A sigla significa Euzkadi Ta Askatasuna (Pátria Basca e Liberdade).
1961: a campanha de violência do ETA se inicia, com uma tentativa de descarilar um trem que levava políticos.
1968: O ETA mata sua primeira vítima, Melitón Manzanas, um dos líderes da polícia secreta na idade de San Sebastián.

A violência continua
Dezembro de 1973: Nacionalistas bascos matam em Madri o primeiro-ministro espanhol, almirante Luís Carrero Blanco, em retaliação a execuções de militantes bascos pelo Governo.
1978: Fundado o braço político do ETA, o HB (Herri Batasuna).
1980: Até este ano, 118 já haviam morrido em atentados ligados ao ETA.
1995: Tentativa de assassinato do então líder do partido de oposição PP, José Maria Aznar (atual primeiro-ministro), na explosão de um carro-bomba.

Novo Governo
Março de 1996: O PP, de direita, vence as eleições gerais. O grupo extremista considera a chegada do partido ao poder um retorno à ditadura de Franco.
1997: Início da campanha do ETA contra políticos do PP no País Basco. Julho de 1997: O ETA é acusado de seqüestrar e matar um conselheiro muncipal basco, Miguel Ángel Blanco, provocando revolta popular e levando seis milhões de espanhóis a participar de protestos nas ruas do país.
Dezembro de 1997: 23 líderes do HB são presos por sete anos, por colaborarem com o ETA. Essa foi a primeira vez que membros do partido foram presos por cooperação com o grupo extremista.

Negociações
Março de 1998: Os principais partidos políticos da Espanha iniciam negociações em busca do fim da violência no País Basco. O governo não se envolve nas conversas.
Setembro de 1998: O ETA anuncia o seu primeiro cessar-fogo por tempo indefinido desde o início de suas atividades.
Maio de 1999: Representantes do governo espanhol e do ETA têm em Zurique, na Suíça, o primeiro e único encontro realizado até hoje.
Agosto de 1999: O primeiro-ministro, José Maria Aznar, acusa do ETA de ter "medo da paz" e pede ao grupo que mostre seu comprometimento. Em seguida, o ETA confirma que as negociações com Madri foram canceladas.
Novembro de 1999: O grupo separatista anuncia o final de seu cessar-fogo de 14 meses, culpando o governo pela falta de progresso nas negociações de paz.

A volta da violência
Janeiro de 2000: Carro bomba explode em Madri.
Fevereiro de 2000: Carro-bomba na cidade basca de Vitória mata um político socialista e seu guarda-costas.
Julho de 2000: O conselheiro municipal da cidade andaluz de Málaga, José María Martín, do PP, é morto a tiros.
Agosto de 2000: Um carro carregado com armas explode em Bilbao, matando quatro pessoas suspeitas de serem ativistas do ETA. Dois oficiais da polícia espanhola são mortos em um atentado a bomba no vilarejo de Sallent de Gallego, no País Basco, perto da fronteira da Espanha com a França.
Setembro de 2000: Um político do PP, José Luíz Ruíz Casado, é morto perto de sua casa, na capital catalã Barcelona. No dia seguinte, o ETA assume a autoria desse e de outros atentados cometidos anteriormente.
Outubro de 2000: Cerca de 100 mil bascos realizam uma marcha em Bilbao, para mostrar sua insatisfação com a campanha de violência do ETA.
Fevereiro de 2001: Convocadas eleições gerais no País Basco, a se realizarem no dia 13 de maio.

Políticos são alvo
Março de 2001: Froilan Elexpe, um político local, é assassinado na cidade de Lasarte, perto de San Sebastián. Desde o final do cessar-fogo, em dezembro de 1999, o ETA foi responsabilizado por 28 mortes.
Maio de 2001: Manuel Jimenez Abad, da cúpula do Partido Popular, é morto a tiros na cidade de Zaragoza uma semana antes das eleições para o Parlamento basco.
Novembro de 2001: O juiz José Maria Lidon foi morto a tiros em Bilbao, menos de 24 horas depois que um carro bomba explode e deixa quase 100 feridos em Madri. Lidon, que não estava em nenhuma lista conhecida de ataques do ETA, havia condenado seis simpatizantes do ETA a longas penas de prisão em 1987.
Dezembro de 2001: A União Européia declara o ETA uma organização terrorista - pela primeira vez os todos os governos dos 15 países-membros do bloco definem o ETA dessa forma, em uma vitória diplomática significativa para o governo espanhol.
Julho de 2002: Juiz Baltazar Garzon ordena o confisco de 18 milhões de euros pertencentes ao Batasuna.
Agosto de 2002: O juiz Garzon suspende o Batasuna por três anos alegando que ele é parte do ETA que, ele declara, é "culpado de crimes contra a Humanidade". O Parlamento, enquanto isso, busca uma proibição por tempo indeterminado para o Batasuna.
Setembro de 2002: A polícia francesa prende um homeme e uma mulher suspeitos de serem líderes do ETA depois de uma operação conjunta com a polícia espanhola. Acredita-se que o homem, Juan Antônio Olarra Guribi, seria o chefe militar do grupo.
Dezembro de 2002: O suposto chefe de logística do ETA, Ibon Fernandez Iradi, escapa da custódia da polícia no sul da França apenas três dias depois de ter sido capturado perto da fronteira espanhola.
Fevereiro de 2003: O governo da Espanha fecha o jornal basco Euskaldunon Egunkaria alegando que ele está ligado ao ETA, mas um novo jornal basco, Egunero, chega às bancas no dia seguinte trazendo a manchete "Fechado mas não silenciado".
Março de 2003: A Suprema Corte da Espanha proíbe o Batasuna permanentemente em resposta a um pedido do governo. É a primeira vez, desde a morte de Franco, em 1975, que um partido político é colocado na ilegalidade na Espanha.
Maio de 2003: Os Estados Unidos declaram o Batasuna um grupo terrorista. A União Européia faz o mesmo um mês depois.
Julho de 2003: Bombas explodem com um intervalo de poucos minutos nos balneáreos espanhóis de Alicante e Banidorm, ferindo pelo menos 13 pessoas. Cinco dias depois, outra bomba explode em um estacionamento no aeroporto de Santander.
Novembro de 2003: A polícia espanhola prende 12 supostos líderes do ETA em uma série de batidas.
Dezembro de 2003: A polícia recaptura o suposto chefe de logística do ETA, Ibon Fernandez Iradi, na cidade francesa de Mont-de-Marsan.

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Euskadi Ta Askatasuna(ETA)


A organização Euskadi Ta Askatasuna (basco para Pátria Basca e Liberdade), mais conhecida pela sigla ETA, é um grupo que pratica o terrorismo como meio de alcançar a independência da região do País Basco (Euskal Herria), de Espanha e França. A ETA possui ideologia separatista/independentista marxista-leninista e revolucionária.

É classificada como um grupo terrorista pelos governos da Espanha, da França e dos Estados Unidos, pela União Européia e pela Anistia Internacional. O seu símbolo é uma serpente enrolada num machado. Foi fundada por membros dissidentes do Partido Nacionalista Basco. Durante a ditadura franquista, contou com o apoio da população e o apoio internacional, por ser considerada uma organização anti-regime, mas foi enfraquecendo devido ao processo de democratização em 1977. O seu lema é Bietan jarrai, que significa seguir nas duas, ou seja, na luta política e militar.

Este grupo separatista reivindica a zona do noroeste da Espanha e do sudeste da França, na região montanhosa junto aos Pirineus, virada para o Golfo de Biscaia, região denominada por Euskal Herria (País Basco). A ETA reivindica, em território espanhol, a região chamada Hegoalde ou País Basco do Sul, que é constituído por Álava, Biscaia, Guipúscoa e Navarra; também reivindica, em território francês, a região chamada Iparralde ou País Basco do Norte, que é constituído por Labour, Baixa Navarra e Soule. O governo espanhol estendeu o estatuto de Comunidade Autônoma Basca a três províncias da Espanha - Álava, Biscaia e Guipúscoa - da qual Navarra não faz parte, possuindo esta o estatuto da Comunidade Foral de Navarra.

A ETA foi criada em 1959, originou do Partido Nacionalista Basco (PNV), um partido político fundado em 1895 e que sobrevivera na clandestinidade durante a ditadura de Francisco Franco (1939-1975).

* 1 Denominação
* 2 História
o 2.1 Primeiras assembleias e primeiros atentados
* 3 Ver também
* 4 Ligações externas

Denominação

Os integrantes da ETA são denominados etarras, um neologismo criado pela imprensa espanhola a partir do nome da organização e do sufixo basco com o qual se formam os gentílicos no idioma. Em basco a denominação é etakideak, plural de etakide (membro da ETA). Os membros e partidários do movimento frequentemente utilizam o termo gudariak, que significa guerreiros ou soldados.

[editar] História

Em 1952 organiza-se um grupo universitário de estudos chamado Ekin (empreender em euskera), em Bilbao. Em 1953, através do Partido Nacionalista Basco (PNB) o grupo entra em contacto com a organização juvenil PNB, Euzko Gaztedi. Em 1956 as duas associações fundem-se. Dois anos mais tarde (1958), os grupos separam-se por divergências internas, sendo que o Ekin converte-se em ETA no dia 31 de Julho de 1959. Por questões ideológicas, o ETA desliga-se do PNB, utilizando a acção directa como estratégia de movimento de resistência na mesma época em que diversos países do hemisfério sul lutavam por liberdade. A sua primeira Assembleia ocorreu no mosteiro beneditino de Belloc França em maio de 1962, sendo as resoluções:

* A regeneração histórica, considerando a história basca como um processo de construção nacional.
* O que define a nacionalidade basca é a euskera, em vez da etnia, como fazia o PNB.
* Definem-se como um movimento não religioso, rechaçando a hierarquia da igreja ainda que utilizem a sua doutrina para a elaboração do seu programa social. Isto contrasta com o catolicismo do PNB.
* O Socialismo.
* A independência do País Basco, compatível com o federalismo europeu.

Primeiras assembleias e primeiros atentados

Os esquerdistas conseguem uma definição maior da ideologia do ETA a partir da II Assembleia, que define as afinidades da ideologia do movimento com o comunismo. Esta assembleia foi realizada em Bayona, na primavera de 1963.

Na III Assembleia, que ocorreu entre Abril e Maio de 1964, decidiu-se que a luta armada era o melhor maneira de alcançar os seus objectivos. A resolução foi publicada mais tarde no periódico "La insurrección" e, País Basco. Nesta assembleia também se decidiu, por unanimidade, a ruptura final com o PNB, que para o ETA, "contrariava os interesses da libertação nacional".
É difícil definir qual foi o primeiro atentado do ETA, já que os primeiros não foram assumidos. Em todo caso, o primeiro atentado assumido pelo ETA foi a morte do guarda civil José Pardines Arcay, em 7 de Junho de 1968.

Em 1968 o ETA cometeu seu primeiro atentado de grande repercussão: o assassinato de Melitón Mananzas, chefe da polícia secreta de San Sebastián e torturador da ditadura franquista. Em 1970, vários membros de ETA são julgados e condenados à morte durante o processo de Burgos, mas a pressão internacional fez com que a pena fosse alterada, mesmo tendo sido aplicada a outros membros do ETA anteriormente. O atentado de maior repercussão durante a ditadura ocorreu em Dezembro de 1973, com o assassinato do almirante e presidente do governo Luis Carrero Blanco, em Madrid, acção que foi aplaudida por muitos exilados políticos.

Em 1978, com a nova constituição espanhola, o País Basco consegue grande autonomia. Porém, a ETA reivindica a independência total da região.

No dia 22 de Março de 2006 a organização declarou um cessar-fogo permanente, que foi rompido em 30 de Dezembro de 2006. A organização assumiu a explosão de um carro-bomba no Terminal 4 do aeroporto de Barajas, em Madrid. Ao contrário do que sucedera no passado, a ETA não anunciou o atentado previamente, provocando o desmoronamento de três dos quatro andares do prédio (o mais recente terminal do aeroporto), a suspensão do tráfego aéreo num dos dias mais movimentados do ano nos aeroportos europeus, deixando dezenove pessoas feridas e causando a morte de dois equatorianos.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Euskadi_Ta_Askatasuna

Organização para a Libertação da Palestina

A Organização para a Libertação da Palestina (OLP; em árabe: منظمة التحرير الفلسطينية, transl. Sound? Munaẓẓamat al-Taḥrīr al-Filasṭīniyyat) é uma organização política e paramilitar tida pela Liga Árabe desde outubro de 1974 como a "única representante legítima do povo palestino."[1]

Fundada durante um encontro de 422 figuras nacionais palestinas em Jerusalém, em maio de 1964, depois de uma decisão anterior da Liga Árabe, sua meta era a liberação da Palestina através da luta armada.[2] O estatuto original da OLP, promulgado em 28 de maio do mesmo ano,[3] declarou que a "Palestina, com as fronteiras que existiam no tempo do Mandato Britânico, é uma unidade regional integral" e procurava "proibir a existência e a atividade" do sionismo.[4] Também advoga o direito de retorno e a autodeterminação dos palestinos. O Estado palestino não é mencionado, embora em 1974 a organização tenha passado a reclamar um Estado independente no território do Mandato Britânico.[5] O grupo utilizou-se de3 táticas de guerrilha para atacar Israel a partir de suas bases na Jordânia, Líbano e Síria, assim como de dentro da Faixa de Gaza e da Cisjordânia.[6] A OLP foi considerada tanto pelos Estados Unidos quanto por diversos outros países ocidentais como uma organização terrorista, até a Conferência de Madri, em 1991, e por Israel até 1993, pouco antes dos acordos de Oslo. Em 1988 a OLP passou a apoiar oficialmente uma solução bi-estatal, com israelenses e palestinos vivendo lado a lado, de acordo com certas exigências específicas tais como fazer de Jerusalém Oriental a capital do Estado palestino, e conceder aos palestinos o direito ao retorno às terras ocupadas por palestinos antes das guerras de 1948 e 1967 com Israel.[7]

Em 1993 o então presidente da OLP, Yasser Arafat, reconheceu o Estado de Israel numa carta oficial ao primeiro-ministro daquele país, Yitzhak Rabin. Em resposta à iniciativa de Arafat, Israel reconheceu a OLP como a representante legítima do povo palestino. Arafat foi presidente do Comitê Executivo da OLP de 1969 até a sua morte, em 2004. Foi sucedido no cargo por Mahmoud Abbas (também conhecido como Abu Mazen).
http://pt.wikipedia.org/wiki/Organiza%C3%A7%C3%A3o_para_a_Liberta%C3%A7%C3%A3o_da_Palestina

Frente pela Libertação da Palestina

A Frente de Libertação da Palestina (FLP) (جبهة تحرير فلسطين) é um grupo militante palestinense liderado no momento por Abu Nidal al-Ashqar.
Origens
A FLP foi fundado por Ahmed Jibril em 1959, e usufruiu de um forte apoio sírio. Em 1967 a FLP uniu-se a dois outros grupos, o movimento "Heróis do Retorno" (abtal al-awda), afiliado ao Movimento Nacionalista Árabe, e o "Youth of the Revenge Group", para formar a Frente Popular para a Libertação da Palestina (FPLP).
http://pt.wikipedia.org/wiki/Frente_pela_Liberta%C3%A7%C3%A3o_da_Palestina
Organização para a Libertação da Palestina
A Organização para a Libertação da Palestina (OLP; em árabe: منظمة التحرير الفلسطينية, transl. Sound? Munaẓẓamat al-Taḥrīr al-Filasṭīniyyat) é uma organização política e paramilitar tida pela Liga Árabe desde outubro de 1974 como a "única representante legítima do povo palestino."[1]

Fundada durante um encontro de 422 figuras nacionais palestinas em Jerusalém, em maio de 1964, depois de uma decisão anterior da Liga Árabe, sua meta era a liberação da Palestina através da luta armada.[2] O estatuto original da OLP, promulgado em 28 de maio do mesmo ano,[3] declarou que a "Palestina, com as fronteiras que existiam no tempo do Mandato Britânico, é uma unidade regional integral" e procurava "proibir a existência e a atividade" do sionismo.[4] Também advoga o direito de retorno e a autodeterminação dos palestinos. O Estado palestino não é mencionado, embora em 1974 a organização tenha passado a reclamar um Estado independente no território do Mandato Britânico.[5] O grupo utilizou-se de3 táticas de guerrilha para atacar Israel a partir de suas bases na Jordânia, Líbano e Síria, assim como de dentro da Faixa de Gaza e da Cisjordânia.[6] A OLP foi considerada tanto pelos Estados Unidos quanto por diversos outros países ocidentais como uma organização terrorista, até a Conferência de Madri, em 1991, e por Israel até 1993, pouco antes dos acordos de Oslo. Em 1988 a OLP passou a apoiar oficialmente uma solução bi-estatal, com israelenses e palestinos vivendo lado a lado, de acordo com certas exigências específicas tais como fazer de Jerusalém Oriental a capital do Estado palestino, e conceder aos palestinos o direito ao retorno às terras ocupadas por palestinos antes das guerras de 1948 e 1967 com Israel.[7]

Em 1993 o então presidente da OLP, Yasser Arafat, reconheceu o Estado de Israel numa carta oficial ao primeiro-ministro daquele país, Yitzhak Rabin. Em resposta à iniciativa de Arafat, Israel reconheceu a OLP como a representante legítima do povo palestino. Arafat foi presidente do Comitê Executivo da OLP de 1969 até a sua morte, em 2004. Foi sucedido no cargo por Mahmoud Abbas (também conhecido como Abu Mazen).
http://pt.wikipedia.org/wiki/Organiza%C3%A7%C3%A3o_para_a_Liberta%C3%A7%C3%A3o_da_Palestina

Frente Popular para a Libertação da Palestina

Frente Popular para a Libertação da Palestina - Comando Geral
A Frente Popular para a Libertação da Palestina - Comando Geral é uma organização política e militar palestiniana. A sua sede encontra-se em Damasco, capital da Síria, possuindo bases no Líbano. Esta organização encontra-se na lista de organizações terroristas quer dos Estados Unidos da América, quer da União Europeia [1][2].

Foi fundada em 1968 por Ahmed Jibril em resultado de uma cisão na Frente Popular para a Libertação da Palestina, com o alegado objectivo de se centrar mais em acções armadas do que em actividades políticas.

Segundo notícias surgidas na imprensa em 1985, Israel trocou a libertação de 1150 prisioneiros árabes por três soldados israelitas detidos pela Frente.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Frente_Popular_para_a_Liberta%C3%A7%C3%A3o_da_Palestina_-_Comando_Geral

Libertação da Palestina

Frente Popular para a Libertação da Palestina
A Frente Popular para a Libertação da Palestina (em árabe الجبهة الشعبية لتحرير فلسطين - al-jabhah al-sha`biyyah li-tahrīr filastīn; em inglês: Popular Front for the Liberation of Palestine, PFLP) é uma organização política e militar palestiniana de orientação marxista-leninista fundada em 1967. Outrora uma importante organização, a Frente Popular para a Libertação da Palestina perdeu importância nos anos 90, tendo ressurgido durante a Segunda Intifada, iniciada em Setembro de 2000. O actual líder da organização é Ahmed Jibril. A União Europeia e os Estados Unidos classificam a organização de terrorista,
Formação e primeiras acções

A organização foi fundada a 11 de Dezembro de 1967 por George Habash, um médico palestiniano oriundo de uma família de cristãos ortodoxos. A organização surgiu no contexto que se seguiu à Guerra dos Seis Dias, que levaria à invasão israelita da Cisjordânia, tendo sido criada como uma organização de resistência. A nível ideológico combinava elementos do marxismo-leninismo e do nacionalismo árabe. O seu objectivo era a destruição do estado de Israel, que considerava como uma presença imperial do Ocidente no Médio Oriente. Opunha-se igualmente às monarquias conservadoras árabes do Médio Oriente. A sua primeira acção ocorreu a 22 de Julho 1968, com a captura de um avião da companhia área israelita El Al que fazia um viagem de Roma para Tel Aviv. No mesmo ano a organização uniu-se à Organização para a Libertação da Palestina (OLP), principal organização do movimento nacionalista palestiniano, liderada por Yasser Arafat, que na época admitia o uso da violência para alcançar objectivos políticos. A FPLP tornou-se a segunda maior facção da OLP, após a Fatah de Arafat. Em 1970 a organização desviou três aviões com passageiros, que levou para a Jordânia, onde a OLP se encontrava instalada. Após retirarem todos os passageiros dos aviões, os membros do grupo explodiram-nos. Em resposta a este acto, o então rei da Jordânia, Hussein, ordenou a expulsão da OLP do seu país. O acto mais mediático do grupo ocorreu no dia 27 de Junho de 1972. Membros do grupo procederam ao desvio de um vôo da Air France que viajava de Tel Aviv para Paris como uma escala em Atenas e fizeram mais de cem reféns. O avião foi levado para Entebbe, no Uganda. O grupo solicitava a libertação de cinquenta a três militantes detidos em Israel e em outros quatro países. A 4 de Julho um comando do serviço secreto israelense, especializado na luta anti-terrorista, conseguiu a libertação dos passageiros. Numa operação que durou menos de uma hora, vinte soldados de Uganda e todos os terroristas foram mortos

Grupos dissidentes

As primeiras cisões no grupo ocorreram em 1968 quando Ahmed Jibril separou-se do grupo para formar a Frente Popular para a Libertação da Palestina - Comando Geral.

Em 1969 nasceria a Frente Democrática para a Libertação da Palestina, liderada por Nayef Hawatmeh.

Declínio

A decadência da União Soviética no final da década de 80 teria consequências negativas para a organização, já que representou a perda de um importante apoio. Ao mesmo tempo, a ascensão do Hamas faria com que o grupo perdesse adeptos e simpatizantes nos Territórios Ocupados.

Em 1993 grupo opôs-se aos Acordos de Oslo assinados entre a OLP e Israel, tendo boicotado as eleições para a Autoridade Nacional Palestiniana organizadas em 1996. Contudo, o grupo aceitou a formação do governo palestiniano, no qual procurou integrar-se.

Em 2000 Abu Ali Mustafa substituiu George Habash como líder do grupo. Mustafa seria assassinado por Israel num ataque ao seu escritório em Ramallah a 27 de Agosto de 2001. Ahmed Sadat passaria a ser o novo líder, mas dado que este foi detido pela Autoridade Palestiniana, sob pressão de Israel e dos Estados Unidos por alegado envolvimento no assassinato de um ministro israelita o grupo passaria a ser liderado por Ahmed Jibril, antigo líder da Frente Popular para a Libertação da Palestina - Comando Geral.

A Segunda Intifada

A primeira acção cometida pelo grupo após o começo da Segunda Intifada (ou Intifada de Al-Aqsa) foi a morte de um civil israelita, Meir Lixenberg, morto enquanto viajava de carro pela Cisjordânia. Segundo a organização o acto foi realizado em retaliação pelo assassinato de Abu Ali Mustafa.

A 17 de Outubro de 2001, membros do grupo assassinaram a tiro o ministro do turismo de Israel, Rehavam Zeevi, num hotel de Jerusalém, alegando novamente que a morte foi uma forma de retaliação pela morte de palestinianos.

A organização reivindicou também um ataque suicida numa pizzaria em Karnei Shomron a 16 de Fevereiro de 2002, acto do qual resultou a morte de três civis israelitas, bem como um atentado suicida num mercado de Netanya a 19 de Maio de 2002, que provocou também três mortes de civis israelitas [4].

Em 2006 a organização participou nas eleições legislativas palestinianas como "Lista Abu Ali Mustafa", tendo alcançado 4,2% dos votos, o que se traduziu em três lugares no Conselho Legislativo Palestiniano. A sua melhor votação foi alcançada em Belém (9,4%).
http://pt.wikipedia.org/wiki/Frente_Popular_para_a_Liberta%C3%A7%C3%A3o_da_Palestina

Hamas - Israel/Palestina (1987-)

Hamas
O Hamas (em árabe: حماس, transl. Ḥamās, acrónimo de حركة المقاومة الاسلامية, Ḥarakat al-Muqāwamat al-Islāmiyyah, cujo significado é "Movimento de Resistência Islâmica") é uma organização paramilitar e partido político sunita palestino que mantém a maioria dos assentos no conselho legislativo da Autoridade Nacional Palestina[1].

O Hamas foi criado em 1987 pelos Xeques Ahmed Yassin, Abdel Aziz al-Rantissi e Mohammad Taha da ala palestina da Irmandade Islâmica no começo da Primeira Intifada. Notório pelos seus ataques suicidas e outros ataques sobre civis e as forças armadas israelenses, o Hamas também mantém extensivos programas sociais[2] e ganhou popularidade na sociedade palestina ao estabelecer hospitais, escolas, bibliotecas e outros serviços[3] através da Cisjordânia e Faixa de Gaza.[2] A Carta Fundamental do Hamas exorta à recaptura do Estado de Israel e sua substituição pela República Islâmica Palestina na área que hoje é conhecida internacionalmente como Israel, a Cisjordânia e a Faixa de Gaza.[4] O Hamas desceve seu conflito com Israel como político e não religioso[5] ou antissemita. Entretanto, sua carta fundamental, escritos e muitas de suas declarações públicas[6] refletem a influência de teorias conspiratórias antissemitas.[7]

A ala política do Hamas ganhou várias eleições democráticas locais em Gaza, Qalqilya, e Nablus. Em janeiro de 2006 o Hamas, em uma vitória surpreendente, observada por entidades internacionais[8], levou 76 dos 132 assentos nas eleições parlamentares palestinas, enquanto que o partido que liderava anteriormente, o Fatah, ganhou apenas 43[9]. Muitos viam o governo anterior do Fatah como corrupto e ineficiente e os partidários do Hamas enxergam nele um movimento de resistência armada[10] que defende os palestinos da ocupação israelense[11]. Desde a vitória nas eleições do Hamas, brigas internas particularmente acentuadas têm ocorrido entre o Hamas e o Fatah.[12][13]

Depois da Batalha de Gaza em 2007, representantes eleitos do Hamas foram expulsos de suas posições no governo da Autoridade Nacional Palestina na Cisjordânia e substituidos por membros do rival Fatah e independentes em uma ação que muitos palestinos e outros especialistas consideraram ilegal.[14][15]. Em 18 de junho de 2007, o presidente palestino Mahmoud Abbas (Fatah) decretou a ilegalidade da milícia do Hamas.[16]

O Hamas é listado como organização terrorista pelo Canadá[17],União Européia[18][19][20][21], Israel[22], Japão[23] e Estados Unidos[24] e banido pela Jordânia[25]. Austrália[26] e Reino Unido[27] listam somente a ala militar do Hamas, as Brigadas de Izz ad-Din al-Qassam, como organização terrorista. Os Estados Unidos e a União Européia têm implementado medidas restritivas contra o Hamas a nível internacional.[18][28]
Índice
[esconder]

* 1 Nome
* 2 Origem
* 3 O cessar-fogo duradouro
* 4 Referências

[editar] Nome

Há alguma controvérsia em torno do significado da palavra "Hamas" propriamente dita. Hamas é um acrônimo da frase árabe حركة حركة المقاومة الاسلامية, ou Harakat al-Muqāwama al-Islāmiyya ou "Movimento de Resistência Islâmico". Em árabe a palavra "Hamās" se traduz aproximadamente em "entusiasmo, ardor, ímpeto, ou espírito guerreiro".[29] A consoante inicial não é o /h/ comum em palavras em inglês (como house), mas um som ligeiramente mais áspero, a fricativa faríngea surda /ħ/.

[editar] Origem

Criado no final de 1987, na cidade de Gaza. O movimento era então próximo da Irmandade Muçulmana do Egito[30].

O Hamas se desenvolve diferentemente na Cisjordânia , não participando da criação ou do controle de instituições públicas.

Segundo alguns analistas, a Irmandade Muçulmana palestina, durante os anos 1970 e 1980, era financiada direta ou indiretamente por diferentes estados, como a Arábia Saudita e a Síria, mas também pelo Mossad, o serviço secreto israelense. [31].

O braço político e beneficente da Irmandade Muçulmana é então reconhecido oficialmente por Israel. O grupo se concentra na ajuda social e em projetos religiosos, com uma intensa ação social e comunitária. Em meados de 1980, a Irmandade Muçulmana palestina evolui, sob a influência do sheik Ahmed Yassin, que prega a luta armada contra o "ocupante hebreu" e é preso pelo governo israelense em 1989. Posteriormente solto, em uma troca de prisioneiros, foi morto em um targeted killing, pelo Tzahal.

As primeiras ações armadas do Hamas ocorrem com o início da Primeira Intifada. Inicialmente atacam rivais palestinos e depois, os militares israelenses. Empreendem também ataques contra civis israelenses, em ações armadas e violentas. Em 1989, o movimento sofre um golpe quando seu fundador, Ahmed Yassin, é feito prisioneiro em Israel.

O Hamas preconiza a luta contra Israel, por todos os meios, visando à libertação da Palestina e a formação de um estado independente palestiniano "... desde o Rio Jordão até o mar". Sua carta de princípios, redigida em 1988, preconiza o estabelecimento de um estado muçulmano na Palestina mas, segundo seu dirigente, Khalid Meshal, a carta não prega de modo algum a destruição de Israel. Em árabe, está escrito para colocar um fim na ocupação israelitas da Palestina. "Não queremos nos livrar do outro. Desejamos apenas obter nossos direitos."

Autor de repetidos actos violentos contra Israel, o grupo figura na lista de organizações terroristas do Conselho da União Europeia [32], do Canadá[33], do Japão[34], dos Estados Unidos[35] e de Israel[36]; os ataques de seu braço armado - as brigadas Izz ad-Din al-Qassam - visam tanto a alvos militares como a alvos civis israelitas.
Bandeira com a Shahada, frequentemente utilizada por apoiantes do Hamas.[37]

Por outro lado, o movimento criou uma vasta rede de assistência social na Cisjordânia e na Faixa de Gaza e, em 25 de Janeiro de 2006, venceu as eleições para o parlamento Palestino, derrotando o Fatah. Após a contagem final, em 28 de janeiro de 2006, conquistou 74 das 132 cadeiras do parlamento, não precisando, portanto, formar coligações.

Como partido político, liderou dois governos sucessivos da Autoridade Palestiniana. Seus representantes têm afirmado o interesse em resolver as divergências com o Fatah, e têm buscado o reconhecimento internacional da organização, como interlocutor qualificado e legítimo representante dos interesses do povo palestino, embora até então não reconheça o Estado de Israel.

Em dezembro de 2008 teve sua rede de assistência social e educacional na Faixa de Gaza destruída por Israel[38], após acção militar em resposta aos mísseis que a membros da organização lançam diariamente sobre a fronteira, em direcção ao território israelita.[carece de fontes?]

[editar] O cessar-fogo duradouro

Em fevereiro de 2006, o Hamas, através de Khaled Meshaal, propôs um cessar-fogo duradouro, desde que Israel devolvesse os territórios ocupados desde 1967[39]. A proposta não foi aceita pelos israelenses.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Hamas