Foi um grupo terrorista português seguindo a ideologia ligada ao anarcossindicalismo, tendência defendida pela Confederação Geral do Trabalho (CGT). Após o 25 de Abril de 1974, Emídio Santana e Acácio Tomás de Aquino rejeitaram que a Legião fosse considerada como tal e foi conotada como bolchevista.
De Dezembro de 1919 a Maio de 1925 varreram o País com uma onda bombista, de mortes a tiro e de violência, principalmente em Lisboa, contra autoridades e figuras em destaque no comércio, na indústria e nas profissões conservadoras. São responsáveis por mais de 200 atentados. Os seus elementos extremistas da Juventude Sindicalista integravam grupos anarquistas. O seu objectivo era a aniquilação da sociedade burguesa.
O grupo foi criado causa dos conflitos sociais da parte do movimento operário que de 1917 a 1924 tinha grande força. Não tarda que os conflitos entre os operários com as autoridades e patrões começa a aumentar, assim como a força da Legião Vermelha.
Em 1920, começam as primeiras ações.
A 24 de Julho de 1924, evade-se o chefe da Legião Vermelha.
A 15 de Maio de 1925, o movimento leva a cabo o duplo atentado a tiro contra o comandante da polícia, coronel João Maria Ferreira do Amaral. Acaba com o fracasso da tentativa e com a deportação de uma centena de terroristas desta organização para África, um deles era Bela Kun, que afirma aos media que seria uma ausência curta porque brevemente reabriria o parlamento.
85 membros do movimento foram deportados para Timor em 1929.
Na manhã de 4 de Julho de 1937, cinco membros deste movimento terrorista tentam, com fracasso, a morte de Oliveira Salazar, quando este ia à missa de Domingo à capela privada do seu amigo Josué Trocado, na Avenida Barbosa du Bocage, em Lisboa. A bomba estava colocada num colector de esgotos por onde passava viatura de Oliveira Salazar. A partir deste momento Salazar abre guerra ao comunistas.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Legi%C3%A3o_Vermelha
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