segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

PAZ SIM, OTAN NÃO!

Sábado, 16 de Janeiro de 2010
PAZ SIM, OTAN NÃO!

Amig@s,

em Novembro deste ano vai ter lugar em Portugal uma cimeira da Organização do Tratatado do Atlântico Norte (OTAN).



Tendo em conta

a natureza agressiva da OTAN, as intervenções militares que desde a década de noventa esta tem vindo a desencadear em diversas partes do mundo, o contínuo alargamento do seu âmbito de atuação, o envolvimento crescente da união Europeia nas intervenções da OTAN, assim como os perigos que tal representa para a soberania e para a liberdade dos povos.



Tendo ainda em conta,

a estreita dependência que os governos e as autoridades portuguesas têm vindo a ter em relação à OTAN, a participação crescente das tropas e forças militarizadas nacionais nos teatros de guerraabertos pelos E.U.A., o uso irrestrito que é feito do território e do espaço aéreo nacional ao serviço das acções militares da OTAN e dos E.U.A., o dispêndio de verbas colossais que este empenhamento representa, em detrimento de necessidades elementares da população portuguesa e a violação que tal política representa em relação ao direito internacional e aos princípios consagrados na Constituição da República Portuguesa.



A Cimeira da OTAN não é bem vinda a Portugal

Nesse sentido, apelamos a todas as forças da sociedade portuguesa - pessoas, associações cívicas, sindicatos, organizações políticas - no sentido de convergirem para a criação de um movimento que dê adequada expressão pública ao repúdio pela guerra, à defesa da convivência pacífica entre os povos, à rejeição dos gastos astronómicos em meios militares.

Assim convidamos a participarem numa reunião a realizar em Lisboa, no próximo dia 23 de Janeiro, às 15 horas na Crewhassan Cooperativa Cultural, Rua das Portas de Santo Antão, 159 1150-267 Lisboa.



Esta reunião alargada da assembleia geral da PAGAN, na que a nossa associação está presente preparará as acções em torno da contestação desta cimeira da OTAN em Portugal de 19 a 21 de Novembro e serão discutidas e avançadas as actividades a realizar.



OTAN? SÓ PARA OTÁRIOS!








publicado por antimilitarista às 19:25
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Segunda-feira, 7 de Dezembro de 2009
NÃO AOS BRINQUEDOS DE GUERRA!


A concelhia lisboeta da ''PLANETA AZUL associação ecológica alternativa'' relança através da sua Secção de Direitos e Liberdades o seu Grupo Antimilitarista que neste mês de Dezembro fará campanha pública sobre o perigo de oferecer brinquedos bélicos às crianças.

Neste sentido foi editado um cartaz, um colante e foram feitos panfletos para divulgação.



O Grupo Antimilitarista reune às segundas apartir das 21h na séde situada na Rua do Salitre, 139 2º sala R (Lisboa).

Metro: saída na Avenida (do lado do cinema S. Jorge) ou no Rato.

Convidamos todas as pessoas interessadas a participar.

Telefone: 213 155 500. Telemóvel: 966 241 261.

C-E: antimilitarismo@sapo.pt

antimilitarismo.blogs.sapo.pt






publicado por antimilitarista às 18:51
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CAMPANHA INTERNACIONAL: ''NÃO À GUERRA, NÃO À OTAN''
A Comissão Coordenadora da campanha internacional:''Não À Guerra, Não À OTAN'', vai realizar uma reunião de trabalho em Lisboa, a 11 e 12 de dezembro,onde irá abordar vários assuntos da própria campanha e efectuará contatos com entidades portuguesas.
A Plataforma Anti Guerra Anti Otan (PAGAN), ramo português da referida campanha, convida os orgãos de comunicação social para encontro com elementos da campanha: ''Não À Guerra Não À OTAN, para 11 de Dezembro, das 17.30h às 18.30h.
Local do encontro: Ateneu Libertário de Lisboa, Rua do Salitre, 139 1º.
antinatoportugal.wordpress.com
Telemóvel: 966685178 c-e: antinatoportugal@gmail.com




publicado por antimilitarista às 18:13
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Quarta-feira, 2 de Dezembro de 2009
3ª REUNIÃO DA PAGAN

Reuniu nas instalações do Ateneu Libertário de Lisboa no dia 1 de Dezembro a assembleia da PAGAN (plataforma antiguerra, pelo fim da OTAN) contando com dezanove pessoas. Apareceram a esta terceira reunião pessoas novas, três delas propondo-se realizar atividade em Coimbra, sobretudo junto do meio estudantil.

Começou por ser lida uma acta da reunião anterior.

Debateu-se uma proposta do Vítor sobre uma definição de princípios e apresentação da PAGAN para se poder contatar pessoas e entidades exteriores à plataforma.

Aqui surgiu alguma polémica à volta do termo antimilitarista por parte de algumas pessoas presentes. Acordou-se retirar este termo dado ser discutível, não obter o acordo dos presentes e pretender-se alargar o mais possível a PAGAN a outras pessoas.

Foi combinado o que se irá comunicar às pessoas que nos visitam, por parte da PAGAN no próximo encontro internacional Antiguerra e OTAN a 11 e 12 deste mês.

Avaliou-se ainda o trabalho feito pelos grupos constituídos na passada reunião.

Falou-se no que cada pessoa pode fazer para divulgação da PAGAN. E conversou-se um pouco nos problemas que podem surgir da parte dos organizadores da próxima cimeira da OTAN em Portugal.

Foram apresentadas ideias para actividades que se integram num plano de atividades já anteriormente proposto e discutido através da internete e foi abordada a questão financeira, sobretudo o acitar ou não dinheiro que foi oferecido por uma organização espanhola proveniente da recusa parcial aos impostos.

Existe também uma questão importante e que foi comentada que énão se saber o local onde vai ser realizada a cimeira. Pode ser no continente ou nas ilhas e é possível a vinda de muitas pessoas de fora do país.

Foi sugerida a preparação de uma contracimeira e uma das pessoas presentes sugeriu para a preparação da mesma o Manuel Raposo devido a este ter já experiência em trabalho semelhante.

Falou-se na possibilidade de alargar a acção da PAGAN pelo país: no Porto; Coimbra, Lisboa, Setúbal e outros locais.

A ''PLANETA AZUL a.e.a.'' esteve presente na pessoa do Pedro Santos. Apenas foi divulgado este blogue a uma das pessoas participantes pelo que esperamos vir a fazê-lo às outras.

Também contamos divulgar próximamente o relançamento do Grupo Antimilitarista da Seção de Direitos e Liberdades.






publicado por antimilitarista às 02:41
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ANTIMILITARISMO NO PLANETA AZUL
Sábado, 28 de Novembro de 2009
ENCONTRO DA PAGAN a 1 de DEZEMBRO

Será pelas 15 horas no Ateneu Libertário de Lisboa, Rua do Salitre, 139 1º.

Metro: Avenida (sair do lado do cinema S. Jorge) ao Rato.



Participem, saudações antimilitaristas!



ANTIGUERRA, PELO FIM DA OTAN!
http://antimilitarismo.blogs.sapo.pt/

O que fazem as tropas portuguesas no Afeganistão?

O que fazem as tropas portuguesas no Afeganistão?

O que fazem as tropas portuguesas no Afeganistão? E quem as paga?*
2010 Janeiro 29
by antinatoportugal

[*comunicado da Plataforma Anti-Capitalista, divulgado na concentração de ontém na Rua Augusta, Lisboa, a 28/01/2010 ]

No dia 25 de Janeiro, partiu para o Afeganistão mais um contingente de tropas portuguesas que vai render e reforçar, aumentando-o para o dobro, o destacamento que ali permanece desde 2005.

Porque falta sempre dinheiro para melhorar pensões, salários, saúde pública e educação – e não falta para enviar e manter tropas no estrangeiro? O governo cozinhou, com o CDS e o PSD, um orçamento que congela salários, mantém milhares de desempregados sem subsídio e não aponta uma medida sequer para travar os despedimentos. Ao mesmo tempo, insiste em manter tropas e polícias fora das fronteiras e prepara-se para aumentar o orçamento da Defesa com o aplauso de Portas e Ferreira Leite. Nisto, todos se puseram de acordo sem precisarem de negociações – basta tirar a quem trabalha e dar a quem parasita.

Que fazem os soldados portugueses no Afeganistão?

Colaboram numa guerra alheia, iniciada por Bush e prolongada por Obama. A missão da NATO, em que as forças portuguesas se integram, é apenas o chapéu-de-chuva que presta auxílio à agressão norte-americana. Os EUA invadiram o Afeganistão em 2001 com o pretexto de combaterem o terrorismo e defenderem a segurança do mundo. Quase nove anos depois, tudo piorou no Afeganistão: produção e tráfico de droga, corrupção, fraudes eleitorais, miséria generalizada. Diante de uma resistência imparável, o terror maciço é a arma das forças de ocupação, que bombardeiam populações civis e as privam de tudo o que é essencial.

A segurança mundial está mais ameaçada: a guerra alastrou ao Paquistão e uma nova agressão está em curso contra o Iémen.

As justificações das autoridades portuguesas não servem

Governo e demais autoridades justificam-se com os compromissos assumidos no quadro da NATO. Mas o que está em causa é uma total dependência diante dos interesses dos EUA e das potências europeias; um atropelo dos direitos dos povos; e um completo desprezo pelos reais interesses da população portuguesa. A agressão ao Afeganistão (como ao Iraque e à Jugoslávia) viola o direito internacional e a Constituição portuguesa; e faz tábua-rasa do repúdio do povo português pela guerra. Se os compromissos com a NATO, como se vê, nos arrastam para a guerra, então devemos abandonar a NATO e reclamar a sua dissolução.

Por isso, exortamos o povo português

- A exigir a retirada das tropas portuguesas do Afeganistão e de todas as missões da NATO; o fim da ocupação do Afeganistão; a dissolução da NATO.

- A rejeitar a linha política seguida pelos governos e autoridades portuguesas e a reclamar a adopção de uma política que defenda o direito internacional e respeite a soberania dos povos.

- A repudiar a realização da Cimeira da NATO prevista para Novembro no nosso país.
http://antinatoportugal.wordpress.com/2010/01/29/o-que-fazem-as-tropas-portuguesas-no-afeganistao-e-quem-as-paga/

Kosovo(Esperança em tempos de conflito)


Como tudo começou
A desavença entre sérvios e albaneses começou em 1389 quando os turco-otomanos derrotaram os sérvios na batalha de Kosovo e em menos de um século dominaram toda a Sérvia. Em 1690 os sérvios emigram em massa de Kosovo, rumo ao norte, dando lugar a albaneses (etnia local convertida ao islamismo). Em 1873-1882, Sérvia e Montenegro se rebelam e finalmente vencem a Turquia. Kosovo continua sob domínio otomano. Em 1904, a Macedônia, então ainda sob domínio turco-otomano, tentou uma rebelião, mas a repressão turca matou 4964 civis e 994 guerrilheiros. Em 1914 o arquiduque Francisco Ferdinando é assassinado por um sérvio na Bósnia. É o pretexto para o início da 1a Guerra Mundial. Em 1941, a Alemanha nazista invade a Iugoslávia e guerrilheiros sérvios opõem feroz resistência, cruelmente reprimida.

Em 1991, a Sérvia reage violentamente à independência da Croácia e da Eslovenia, mas termina por engolir o fato consumado.

1992-1995, 3 anos e meio de guerra seguem-se à declaraçao de independência da Bósnia-Herzegovina. Atrocidades provocam pressões internacionais pelo fim do conflito.

Em 1997, com o apoio da Albania, entra em ação o Exército de Libertação de Kosovo, formado por guerrilheiros separatistas. Em 1998, Milosevic reprime a guerrilha, desencadeando massacres de ambos os lados. Em março de 1999, fracassa a convenção de paz de Rambouillet, na França. No dia 24 começam os bombardeios da Otan.



Como começou a guerra e porquê
No dia 24 de março, na Iugoslávia, iniciou-se uma guerra. De um lado, Kosovo, uma das províncias que constitui a Iugoslávia, lutando pela sua independência, e de outro, o presidente iugoslavo, Slobodan Milosevic, que não quer aceitar tal decisão kosovar.

Kosovo é uma província que tem uma composição étnica e religiosa diferente da maioria da Iugoslávia, que é Sérvia. Os kosovares são de origem albanesa e muçulmana, enquanto os sérvios são cristãos ortodoxos.

Como 90% da população de Kosovo é albanesa, iniciou-se um movimento gerado pelos kosovares, que busca a separação de sérvios e albaneses, para que estes últimos tenham sua própria autonomia.

Milosevic afirma que considera Kosovo como o berço do nacionalismo sérvio, pois lá, em 1389, eles foram derrotados pelos invasores do Império Otomano. O presidente também argumenta que quer evitar que a Iugoslávia perca mais territórios do que já ocorreu no começo dos anos 90. E, por tais razões, não quer ceder liberdade ao povo kosovar.

A OTAN, alegando motivos humanitários e buscando evitar uma limpeza étnica (se refere a expulsão ou eliminação de uma etnia de um determinado território) promovida por Milosevic para expulsar os kosovares, de etnia albanesa, e fazer dos sérvios a maioria em Kosovo, interviu na guerra e obrigou Milosevic a aceitar o acordo de Rambouillet, que propõe autonomia administrativa e cultural para a província de Kosovo, mas sem independência (já que a OTAN e seus aliados temem que outras regiões acabem sendo influenciadas e, conseqüentemente, independentes).

Tal acordo foi apresentado como sendo a última alternativa para Milosevic depois de várias propostas lançadas pela OTAN e ignoradas pelo presidente iugoslavo. A OTAN supôs que, bombardeando a Iugoslávia com tropas aéreas, Milosevic se renderia e aceitaria as exigências da Aliança, mas a resistência do presidente aos ataques surpreendeu a OTAN e esta não tem outro plano a não ser entrar com tropas terrestres no território iugoslavo.

Estes bombardeios que iriam servir para intimidar a Iugoslávia massacraram a própria população kosovar. Ou seja, a OTAN simplesmente facilitou o trabalho dos sérvios, que era fazer uma limpeza étnica na Iugoslávia, especificamente em Kosovo.




Tentativas de acordo de paz
Para encerrar os ataques, a Otan quer que o ditador iugoslvo, Slobodan Milosevic, aceite as bases do acordo de Rambouillet, assinado pelos albaneses de Kosovo.

Ele prevê a autonomia da provincia, a retirada das forças sérvias e a presença de tropas de paz, sob o comando da Otan, para monitorar o acordo.

O presidente iugoslavo é acusado de promover limpeza étnica "-mandar suas tropar matar albaneses ou expulsá-los de casa".

Belgrado afirma lutar para manter sua integridade territorial ao reprimir o Elk, guerrilha separatista que atua na provincia, que é considerada o berço do nascionalismo sérvio.

Os bombardeios da Otan tinham como objetivo proteger os kosovares albaneses, mas conseguiu piorar mais a situação. As tropas de Milosevic aceleraram sua expulsão. Segundo a Otan, mais de 960 mil albaneses tiveram que deixar o país. A maioria foi para a Albânia e a Macedônia.

O governo iugoslavo afirma estar combatendo guerrilheiros separatistas albaneses de Kosovo. Diz que a região é importante, por ser o berço do nacionalismo sérvio ( a Sérvia, com a atual República de Montenegro, compõem a atual Iugoslávia). Belgrado acusa a Otan de agredir um estado soberano sem a autorização da Onu ( a aliança militar não levou o assunto a votaçao no Conselho de Segurança).

Para suspender o fogo, a Otan exige que Milosevic retire suas tropas, permita a volta dos refugiados e a entrada das forças de manutenção da paz em Kosovo.



Proposta de cessar-fogo
O que a Iugoslávia oferece:

-interrupção das operações do exército iugoslavo contra o Elk

-início dos diálogos com o lider kosovar Ibrahim Rugova para chegar a um acordo provisório sobre o Estatuto de Kosovo e organizar o regresso dos refugiados à província.

-o acordo provisório serviria de base para um acerto duradouro, com "autonomia substancial para Kosovo".


O que a Otan exige:
-retirada das forças sérvias da província de Kosovo

-volta dos refugiados kosovares de origem albanesa à província

-aceitação dos termos do Tratado de Paz de Rambouillet, assinado na França apenas pelos representantes kosovares em março e que prevê autonomia para Kosovo

-país deve permitir o acesso de forças internacionais da Otan


Os ataques
A Otan passou a bombardear a Iugoslávia no dia 24 de março de 1999, com a intenção de reduzir a capacidade militar iugoslava e forçar o regime a aceitar um acordo. Afirma estar defendendo os albaneses da limpeza étnica das forças iugoslavas.

A10 derrubado pela defesa antiaérea

Pristina 24 Maio - O centro de informações iugoslavo de Aeronáutica informou que a bateria antiaérea iugoslava derrubou perto de Klina, durante a noite de 22 de Maio, outro avião da OTAN A-10 (Thunderbolt).

Estas foram as informações da agência de notícias Tanjug.



OTAN ataca Usinas Elétricas
Belgrado 24 de maio - OTAN atacou durante a noite os distritos de Beograd, Sombor, Sremska Mitrovica e alguns pontos em Kosovo e Metohia, os mais intensos ataques as redondezas de Novi Sad, Kostolac e Nis aonde lançaram vários mísseis à Usina Elétrica da Sérvia, que causou a perda de eletricidade em toda a Iugoslávia.

As instalações em Drmno perto de Kostolac, aonde dois mísseis causaram um dano grande, havia fumaça logo após este ataque. O estrago causado as instalações elétricas fez com que o país ficasse sem energia por um longo período.

OTAN ataca penitenciária
Pristina 21 Maio - Aproximadamente 19 detentos morreram e 10 ficaram gravemente feridos depois que a OTAN bombardeou a penitenciária de nome de "The Dubrava".

Um dos mortos foi o diretor do presídio, Nedzmedin Kalicanaj (nascido em 1958). OTAN começou o bombardeio da penitenciária na manhã, às 8:30. A penitenciária recebeu 20 bombas. Ficaram várias crateras em volta do presídio.

Três dias antes, a OTAN atacou fortemente, matando dois prisioneiros, e ferindo outros cinco gravemente. Estas informações foram prestadas pela agência de notícias Pristina Media Center.

Maternidade Dragisa Misovic
Belgrado, 21 de Maio - Quatro bebês nasceram na noite de 21 de maio na maternidade do hospital "Dragisa Misovic. Os bebês juntamente com as suas mães foram transportados para o hospital "Narodni Front". Quarenta e duas mulheres, sendo que 26 com bebês tiveram que evacuar a área. Aleksandra Roncic, 27, tinha ganhado o bebê a 9 minutos antes do ataque, enquanto Ivana Kostic, 33, e Aleksandra Timo, 25, tiveram os bebês duas horas antes.

Os ataques continuam intensos
Belgrado, 21 de Maio - Há 58 dias que a OTAN ataca a Iugoslávia. Hoje morreu uma pessoa e muitos estão feridos.

Uma pessoa morre depois que a OTAN atacou a cidade de Sombor, na província de Vojvodina, a norte da Sérvia. As pessoas feridas foram transportadas para o Centro Hospitalar Sombor.

A defesa antiaérea derrubou dois mísseis antes de atingir o alvo.


OTAN bombardeia Hospital
Belgrado, 20 de Maio - OTAN acertou com míssel a área residencial de Beograd, Dedinje, e também o Centro Hospitalar Dragisa Misovic às cinco minutos para 1 a.m.

O míssel matou três pacientes, duas mulheres que estavam no centro da área de ginecologia do Hospital

As quatro crianças que tinham acabado de nascer foram transportadas urgentemente com uma ambulância para outro hospital.


A OTAN ataca Cacak
Bor,18 de Maio - Uma pessoa morre e quatro desaparecem depois que a OTAN atacou a cidade de Bor, oeste da Sérvia.

Os ataques foram a depósitos de combustível. São as informações da agência de notícias Tanjug.


A OTAN ataca Kraljevo
Belgrado, 17 de Maio - A OTAN atacou fortemente as cidades de Kraljevo e Uzice. O governo informou que a cidade de Beograd teve uma das noites mais calmas desde o começo dos bombardeios.

As detonações vinham das direções de Bogutovac, na Ibarska klisura, no coração central da Sérvia, na cidade de Kraljevo, aproximadamente às 1:15 a.m. horário local. Não há informações sobre os danos que foram causados até o momento.

São as informações da agência de notícias Tanjug.


Novo Massacre

Pristina, 14 de Maio - Aproximadamente há mais de 100 civis mortos, e mais de 50 em estado grave após o ataque da OTAN nesta noite a cidade de Kiris, noroeste de Prizren, informou Pristina Media Center.

De acordo com Pristina Media Center, a maioria das vítimas são crianças, mulheres e pessoas de idade avançada.


Eletricidade(14 de maio)
Otan voltou a atacar usinas elétricas em toda a Iugoslávia e a maior parte da Iugoslávia está sem energia elétrica, informou o Ministério de Informações Sérvio. Também foram fortemente atacadas as cidades de Nis e algumas cidade no interior de Kosovo. Há informações que há vários mortos, porém ainda nada oficial do governo Iugoslavo.


Refugiados
Comunidade internacional se mobiliza para ajudar os kosovares:

Países ocidentais começaram a transportar os refugiados kosovares a alojamentos temporários. Mais de mil pessoas desembarcaram na Turquia e na Noruega. A situação nos campos de refugiados continua subumana. As pessoas, cujo número excede em milhares a capacidade dos campos, vivem em condições precárias.

Milhares de refugiados que se encontravam num descampado entre Sérvia e Macedônia, foram obrigados pelos sérvios a voltar a Kosovo. Segundo o governo iugoslavo, 70 mil kosovares descendentes de albaneses regressaram a suas casas.

Cêrca de 5 mil kosovares que estão em situação irregular nos Estados Unidos poderão permanecer no país pelo menos por um ano, sem correrem riscos de serem expulsos pela imigração.

O governo brasileiro vai aceitar receber refugiados. O Itamaraty só espera uma consulta da ONU para oferecer ajuda aos kosovares.

Israel anunciou que acolherá cem refugiados em seu território. Essas pessoas receberão asilo político e poderão permanecer no país por seis meses.

A União Européia destinou US$ 270 milhões de ajuda humanitária adicional aos refugiados de Kosovo. O dinheiro também servirá de ajuda aos países balcânicos que estão abrigando refugiados. Cerca de US$ 108 milhões serão entregues a Macedônia, Albânia e Montenegro para evitar a desestabilização desses países. Os outros US$ 162 milhões serão doados a organizações internacionais para a prestação de ajuda humanitária.

O Ministério Iugoslavo das Relações Exteriores admitiu que as fronteiras da Macedônia foram barradas pelas forças sérvias.

Os EUA advertiram a Macedônia sobre os maus-tratos que estão sendo perpetrados contra os refugiados.

O secretário-geral da ONU, Kofi Annan, acusou as autoridades sérvias de serem responsáveis por um genocídio em Kosovo.

O governo canadense anunciou que entregará uma ajuda alimentar no valor de US$ 3,3 milhões para os refugiados de Kosovo.

O final da guerra
Os pontos centrais do acordo técnico-militar entre a Otan e os sérvios:

Retirada das forças terrestres iugoslavas e ingresso da força internacional de paz (Kfor)

Belgrado comprometeu-se a retirar por etapas todas as suas forças de Kosovo. As forças iugoslavas devem remover as minas e outros obstáculos de Kosovo. O ingresso das forças internacionais de segurança e o deslocamento das tropas de Milosevic serão simultâneos.


Suspensão dos ataques da Otan:
Os ataques foram suspensos, após comprovada a retirada iugoslava nas 24 horas seguintes à assinatura do acordo. O Conselho de Segurança da ONU adotou uma resolução, aprovando a força de paz.

Retirada total das forças terrestres iugoslavas de Kosovo em 11 dias:

Onze dias depois da assinatura do acordo, todas as forças terrestres iugoslavas deverão ter terminado sua saída de Kosovo e estar pelo menos a cinco quilômetros de distância da província.


Fim dos ataques da Otan:
A campanha aérea será encerrada com a retirada completa das forças iugoslavas.

Retirada das forças aéreas e da defesa antiaérea em três dias:

Três dias depois do acordo assinado, toda a máquina iugoslava de guerra, bem como radares, a totalidade dos mísseis e da artilharia antiaérea em Kosovo, deverá ser levada para uma zona 25 quilômetros além dos limites da província.


Entrada da Kfor:
A força de paz se mobilizará e operará sem obstáculos em Kosovo e disporá de autoridade para tomar medidas para estabelecer e manter um ambiente de segurança para os kosovares.
http://www.grupoescolar.com/materia/kosovo.html

Tropas da OTAN buscam por criminoso


Tropas da OTAN buscam por criminoso de guerra na Bósnia
14h - 10 de fevereiro de 2009

Tropas da OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte) estão na Bósnia a procura do homem considerado o último criminoso de guerra da Guerra da Bósnia (1992 a 1995).

Soldados invadiram a casa da irmã e da cunhada do ex-comandante do Exército da Bósnia, general Ratko Mladic, em Sarajevo. A busca foi feita a pedido do tribunal de crimes de guerra da ONU (Organização das Nações Unidas).

Mladic comandou o massacre de pelo menos oito mil pessoas, dentre mulheres e crianças muçulmanos em Srebrenica, em 1995. Há indícios de que ele estaria escondido na Sérvia e que conta com o apoio de ex-militares.

Em julho do ano passado, o ex-líder sérvio-bósnio Radovan Karadzic foi preso em Belgrado, após 13 anos desaparecido. Ele também é acusado de crimes de guerra pelo TPII (Tribunal Penal Internacional para a ex-Iugoslávia) por ter autorizado o genocídio em Srebrenica e outros crimes.

A Sérvia está promovendo uma mega operação para prender Ratko Mladic, condição essencial para o ingresso deste país na União Européia. Cartazes espalhados pelas ruas oferecem até um milhão de euros para quem dar qualquer informação que leve à captura do ex-general.