segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Dia sangrento deixa 78 mortos no Iraque

Dia sangrento deixa 78 mortos no Iraque
06 de abril de 2004 • 23h03 • atualizado às 23h03
O Iraque viveu hoje outro dia sangrento com a morte de pelo menos 78 pessoas, incluindo 19 soldados americanos, em incidentes em todo o país, muitos deles envolvendo a rebelião xiita liderada pelo clérigo radical Muqtada al-Sadr.

No fim do dia, porta-vozes do Pentágono confirmaram em Washington que pelo menos 12 fuzileiros navais morreram na cidade de Ramadi, ao oeste de Bagdá, em um dos ataques mais graves sofridos pelas tropas dos Estados Unidos no país.

Em Bagdá, o comando militar americano também informou que pelo menos sete soldados americanos morreram nas últimas 24 horas em diferentes províncias iraquianas.

As fontes não deram mais detalhes sobre as circunstâncias das mortes, mas admitiram que quatro soldados perderam a vida na conflituosa cidade de Faluja, que registra confrontos entre as tropas dos EUA e rebeldes iraquianos desde a última segunda-feira.

Ainda não se sabe quem foram os autores dos ataques contra as tropas dos EUA em Ramadi, e se o incidente tem algum vínculo com os confrontos em Faluja. Os ataques contra as tropas da ocupação aumentaram desde meados do mês passado, quando se completou um ano da intervenção militar para derrubar o governo de Saddam Hussein.

A situação piorou depois que, no sábado passado, ocorresse o início de uma rebelião, liderada pelo clérigo radical Muqtada al Sadr.

A cidade de Faluja, 50 quilômetros ao oeste de Bagdá e sitiada por milhares de soldados americanos em busca dos responsáveis pelo assassinato de quatro guarda-costas dos EUA, na quarta-feira passada, foi palco de sangrentos conflitos.

Segundo fontes médicas locais, pelo menos 26 iraquianos perderam a vida e outros 30 ficaram feridos em confrontos entre rebeldes e fuzileiros navais dos EUA, mas fontes da coalizão reduziram para oito o número de iraquianos mortos.

Confrontos entre forças da coalizão e rebeldes em outras cidades do país deixaram outros 32 iraquianos mortos, além de um soldado ucraniano, segundo fontes oficiais.

Enquanto soldados e rebeldes protagonizavam combates nas ruas, o clérigo xiita Muqtada al-Sadr fugia de seu refúgio em uma mesquita da cidade de Kufa para a localidade de Najaf, advertindo que resistiria a qualquer tentativa de detê-lo.

Mahmud al Sudani, destacado membro do Escritório de Al Sadr, se mostrou ainda mais desafiador, ao afirmar que Muqtada está decidido a "libertar Najaf da ocupação", depois de acusar as tropas de EUA de "ter iniciado a violência".

Nesta atmosfera de tensão, o chefe da administração dos EUA em Bagdá, Paul Bremer, reconhecia à rede de televisão americana ABC que esta não era situação desejada.

Enquanto isso, uma fonte oficial disse em Washington que os funcionários americanos no Iraque receberam ordens para não deixar os locais sob controle da coalizão.

Mas o governo do presidente George W. Bush reiterou que, apesar da nova onda de violência, os EUA mantêm seus planos de entregar a soberania política aos iraquianos em 30 de junho.
http://noticias.terra.com.br/mundo/interna/0,,OI290178-EI865,00.html

Número de soldados americanos mortos no Iraque

15/06/2006 - 12h19
Número de soldados americanos mortos no Iraque chega a 2.500
O número de soldados americanos mortos no Iraque chegou a 2.500 nesta quinta-feira, segundo informações do Pentágono, três anos depois da invasão do país pela coalizão liderada pelos Estados Unidos, em 2003.

A nova contagem foi divulgada no mesmo dia em que as forças de segurança iraquianas anunciaram ter encontrado documentos que podem levar "ao fim" da rede terrorista Al Qaeda no Iraque, por fornecerem informações sobre a organização da rede e o paradeiro de seus líderes.

"Nós acreditamos que este é o início do fim da Al Qaeda no Iraque", afirmou o assessor iraquiano de segurança nacional, Mowaffaq al Rubaie, em uma coletiva de imprensa, referindo-se aos papéis encontrados no local da morte do líder da rede, o jordaniano Abu Musab al Zarqawi.

Em Washington, o Pentágono também informou que 18.490 soldados ficaram feridos nos três anos do conflito, que teve início em março de 2003, com a invasão liderada pelos EUA que depôs o ex-ditador iraquiano Saddam Hussein. Dezenas de milhares de iraquianos morreram.

No início deste ano, o governo iraquiano já havia afirmado que a insurgência sunita havia sido "derrotada" pela administração xiita apoiada pelos Estados Unidos. No entanto, a violência prosseguiu no país, matando centenas de pessoas e sem perspectiva de que chegue ao fim.

Nesta terça-feira, um dia após fazer uma visita-surpresa ao Iraque, o presidente americano, George W. Bush, admitiu que esperar a eliminação total da violência no país "não é razoável".

A morte de Al Zarqawi, ocorrida em um bombardeio do Exército americano perto de Baquba (65 km ao norte de Bagdá) foi apresentada pelos Estados Unidos e pelo Iraque como uma "grande vitória".

"Nós acreditamos que a Al Qaeda no Iraque foi pega de surpresa", disse Al Rubaie. "O governo agora trabalha para destruir a rede e dar fim a essa organização no Iraque".

Operação

Ontem, forças do governo iraquiano se espalharam por Bagdá, montando postos de controle e causando imensos congestionamentos no primeiro dia da primeira grande operação de segurança na capital iraquiana desde que Saddam Hussein foi derrubado, em 2003.

A violência foi reduzida drasticamente, com a morte de quatro pessoas na explosão de apenas um carro-bomba, que deixou também seis feridos. Outras quatro pessoas perderam a vida em tiroteios separados ao longo do território iraquiano.

A ação, que envolveu dezenas de milhares de tropas do Exército iraquiano e forças da polícia apoiadas por soldados americanos, teve início em um momento crucial.

Nesta terça-feira o presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, fez uma visita de surpresa a Bagdá para reafirmar o apoio de Washington ao novo governo, uma semana após a morte de Al Zarqawi.
http://www1.folha.uol.com.br/folha/mundo/ult94u96985.shtml

Seqüestro de estrangeiros no Iraque....











1-Nick Berg

Nick Berg foi degolado em maio passado por insurgentes que disseram estar se vingando de abusos praticados por soldados dos EUA contra iraquianos detidos na prisão de Abu Ghraib.

Entre os civis estrangeiros mortos no Iraque, os americanos representam o maior número, com 75.
2-
Distante da guerra

Doze trabalhadores da construção civil do Nepal foram mortos pelo grupo Exército Ansar Al-Sunnah, em agosto passado.

O grupo disse que os reféns tinham vindo "do país deles para combater muçulmanos e servir aos judeus e cristãos".

O Nepal ressaltou que não enviou tropas ao Iraque e os reféns não tinham qualquer relação com os americanos.
3-
Retirada de soldados

Enfrentando críticas dos EUA e Austrália, as Filipinas retiraram seus soldados do Iraque em julho passado antecipadamente atendendo às exigências dos seqüestradores do motorista de caminhão filipino Angelo de la Cruz.

Isso não impediu que outro filipino fosse seqüestrado em novembro.
4-
Ken Bigley

O engenheiro britânico Ken Bigley foi degolado três semanas depois de seqüestrado pelo grupo Tawhid e Jihad, liderado por Abu-Musab Al-Zarqawi, o mesmo que atacou a sede da ONU em Bagdá em 2003, causando a morte de Sérgio Vieira de Mello.

Em vídeo feito pelo grupo, Bigley acusou o premiê Tony Blair de ignorar seu apelo por ajuda.

4-
Humanitária

Margaret Hassan, nascida na Irlanda, vivia havia 30 anos no Iraque e trabalhava para a organização não-governamental Care International quando foi seqüestrada, no dia 19 de outubro último.

Há notícias de que ela foi morta a tiros pelos seqüestradores quase um mês depois, ignorando apelos do marido, um iraquiano.

O corpo jamais foi encontrado. A Care suspendeu suas operações no país.
5-
Arcebispo

Basile Georges Casmoussa, arcebispo da igreja católica síria em Mosul, foi libertado nesta semana poucos dias depois de tomado como refém.

O Vaticano negou ter pago resgate para a libertação do prelado. O mesmo disseram França e Itália em casos de seqüestro envolvendo seus cidadãos.
6-
Seqüestros no Iraque

Se confirmado seu seqüestro, o funcionário da Odebrecht que desapareceu no Iraque fará parte de uma lista de mais de 120 estrangeiros seqüestrados no país desde o início da ocupação, em 2003. Desse total, pelo menos 35 foram mortos, alguns em situações dramáticas. No dia anterior ao ataque ao brasileiro, oito chineses foram seqüestrados.

http://www.bbc.co.uk/portuguese/especial/850_sequestros/index.shtml

sábado, 19 de setembro de 2009

Plano Colômbia: mais uma do imperialismo


Plano Colômbia: mais uma do imperialismo norte-americano

Entre os dias 18 e 19 de outubro de 2000 realizou-se em Manaus a Conferência Ministerial de Defesa das Américas, oportunidade em que o vice-ministro de Defesa dos Estados Unidos, James Bodner, declarou muito à vontade que "...o Plano Colômbia será executado com ou sem solidariedade internacional". O chamado Plano Colômbia é a intervenção dos Estados Unidos na Colômbia, com o pretexto de combater o narcotráfico no continente, sendo que a declaração do vice-ministro reflete a situação cada vez mais cômoda do imperialismo norte-americano, sobre um dos países mais ricos em reservas naturais da Amazônia.
Nesse caso, mais uma vez ficou absolutamente clara a posição dos Estados Unidos, como potência mundial hegemônica neste final de século. O contraste entre a prepotência da declaração e a reação, no mínimo de conivência, por parte do representante do país sede da Conferência, foi mais uma vez humilhante para a América Latina e especialmente para o Brasil. Nosso ministro da Defesa, Geraldo Quintão externou seu ponto de vista da seguinte maneira: "Bodner não foi lógico. Cada um fala de acordo com uma série de contingentes que formam a sua personalidade. Algumas pessoas são mais brandas ao falar, outras são mais suaves, outras são mais lógicas. Eu procuro ser mais lógico e racional".
Meu caro ministro, não se trata aqui, de ser ou não lógico, e sim de assumir uma postura contrária frente a uma declaração, que se levada a cabo, violará o tão sagrado direito de soberania das nações, considerado um dos direitos inalienáveis, pelas Nações Unidas.
O que fica lógico, é que, exceção feita a alguns momentos de lampejos de enfrentamento, a política externa brasileira permanece subserviente ao poder maior, da nação que há um século, se alimenta das "veias abertas da América Latina".


As operações militares do Plano Colômbia, de fato, começaram em outubro de 2000, quando o exército realizou um ataque em grande escala em Putumayo, no sul do país, na região mais rica em petróleo, localizada na fronteira com o Equador, com a desculpa de combater um foco da guerrilha supostamente ligado narcotráfico.
É preciso que fique claro, que o interesse dos Estados Unidos não se restringe ao petróleo. A biodiversidade da Amazônia colombiana só perde para o Brasil, sendo que somente seus recursos hídricos já bastariam para atrair os Estados Unidos. Essa questão, torna-se ainda mais delicada, principalmente se levarmos em conta que a água doce, cada vez mais escassa, já é considerada uma questão chave para o século XXI, tendo nos Estados Unidos seu principal consumidor mundial.
A questão crucial do Plano Colômbia é o combate aos grupos de guerrilha, não pela ligação desses com o tráfico e sim, pela capacidade de mobilizar a população mais pobre, de origem indígena, contra o imperialismo norte-americano. Cerca de 40% da Colômbia é controlada por grupos guerrilheiros, destacando-se as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), com 15 mil integrantes, e o Exército de Libertação Nacional (ELN) com 6 mil.
A guerrilha colombiana, que a história oficial relaciona com o narcotráfico, originou-se no seio do movimento popular-indígena na guerra civil que ocorrida no país no final dos anos 40, entre o Partido Conservador e o Partido Liberal. Ambos cresceram politicamente representando a burguesia, sendo que o primeiro esteve ligado à oligarquia rural e o segundo aos setores mais relacionados com um projeto econômico urbano-modernizador para o desenvolvimento nacional. A luta iniciou-se em 1948 após o assassinato do liberal Jorge Eliécer Gaitán, que através de práticas populistas, contava com apoio de operários e camponeses, que revoltados com o fato, iniciaram uma série de manifestações em todo país. Essa revolta, ocorrida no início da Guerra Fria, foi vista pelos Estados Unidos como uma ameaça ao capitalismo. Com apoio norte-americano, os conservadores colombianos iniciaram um período de repressão conhecido como La Violência, em que morreu cerca de 200 mil pessoas entre 1948 e 1953. Economicamente, essa fase foi acompanhada por uma maior concentração de renda, que agravou ainda mais a desigualdade social, contribuindo para o fortalecimento da resistência popular-armada com a formação das Farc e do ELN em 1964, sob influência do socialismo cubano.
Sem conseguir controlar a guerrilha, o então presidente Julio César Turbay Ayala, apoiado pelos Estados Unidos autorizou a formação de grupos paramilitares, conhecidos como "esquadrões da morte", para combater a guerrilha. Treinados nos Estados Unidos e patrocinados pelos latifundiários e pelos "barões da droga", esses grupos, como a Autodefesas Unidas Colombianas (AUC), praticaram inúmeros crimes, vitimando políticos de oposição, sindicalistas e a população rural suspeita de apoiar a guerrilha. Esse último segmento formado principalmente por indígenas, é o que mais vem sofrendo com a ação dos "esquadrões da morte". Ameaçados, cerca de 12 milhões de camponeses já abandonaram suas terras nos últimos 15 anos, que foram facilmente ocupadas por fazendeiros narcotraficantes.
O êxodo rural empobreceu os centros urbanos, onde muitos camponeses desprovidos de emprego passaram a integrar a guerrilha, que paga inicialmente 400 reais mensais - o dobro do salário mínimo colombiano. O dinheiro que mantém a guerrilha é obtido pelo "imposto" cobrado aos traficantes que atuam em territórios controlados pelas Farc e pelo ELN. Na última década do século XX a violência no país foi responsável pelo=a morte e desaparecimento de 70 mil pessoas, sendo mais da metade composta pela população civil, destacando-se trabalhadores, intelectuais e sindicalistas.
FOTO:
O mapa acima foi tirado da enciclopédia Larousse Cultural
http://www.historianet.com.br/conteudo/default.aspx?codigo=273

Vice-presidente colombiano diz

Vice-presidente colombiano diz que Plano Colômbia "não é mais necessário"
15/03/2009
Bogotá - O vice-presidente colombiano, Francisco Santos, afirmou que "não é mais necessário" o Plano Colômbia de combate às drogas e contra os grupos armados ilegais, a que os Estados Unidos destinaram uma média anual de US$ 500 milhões desde 2001.

"O Plano Colômbia, que nos ajudou muito e foi muito importante em um momento crítico (...) contra o narcotráfico, não é mais necessário", especificou Santos, em entrevista publicada hoje pelo jornal "El Tiempo".

O vice-presidente advertiu que também é hora de o país medir a efetividade dessa estratégia com o custo político que teve para que o Congresso americano o tenha mantido em vigor.

"O custo para a dignidade do país é grande demais", afirmou Santos, que não descartou que sua postura seja oposta à do presidente Álvaro Uribe e à do ministro da Defesa, Juan Manuel Santos.

"O tratamento que recebemos por parte de setores da sociedade civil americana e por parte de setores do Parlamento desse país é injusto com a Colômbia. E vou dizer algo mais: é indigno", disse Santos, para quem chegou o momento de Bogotá "evoluir" em suas relações com Washington.

Neste contexto, Santos minimizou a importância dos efeitos de um possível fim do Plano Colômbia na luta contra as drogas, ao advertir que um terço da oferta econômica americana "vai para os operadores".

Dos US$ 400 milhões que ficam, grande parte de uma metade é usado em "gasolina e transporte", e a outra vai para projetos sociais que podem ser assumidos pelo país, sustentou o vice-presidente, para quem a erradicação dos cultivos ilegais é financiado com recursos nacionais.
http://ultimosegundo.ig.com.br/mundo/2009/03/15/vice+presidente+colombiano+diz+que+plano+colombia+nao+e+mais+necessario+4798962.html

Análise: Fim de escudo antimísseis

7/09/2009 - 10h39
Análise: Fim de escudo antimísseis marca novo rumo na política externa dos EUA
A decisão dos Estados Unidos de abandonar os planos de instalar um sistema de defesa antimísseis na Polônia e na República Checa será uma grande mudança de rumo nas políticas externa e de defesa americanas, por parte do governo do presidente Barack Obama.

A notícia foi dada nesta quinta-feira pelo diário americano The Wall Street Journal, e confirmada pelo governo americano.

A decisão traz consigo várias implicações. Primeiramente, seria um grande sinal de que os Estados Unidos estão adotando uma política externa muito mais cautelosa sob a administração Obama do que sob o comando do ex-presidente George W. Bush.

Bush estava determinado em manter o escudo baseado na Europa, e seu governo já tinha fechado acordos com a Polônia para instalar dez interceptores antimísseis no país, e com a República Checa, que abrigaria o radar do sistema.

Obama pediu uma revisão dos planos quando tomou posse, e aparentemente não vê a necessidade para tanta pressa. Seus conselheiros parecem estar dizendo a ele que o Irã - que era a principal causa dessa movimentação - não está afinal tão avançado em sua tecnologia para mísseis balísticos.

Rússia O segundo efeito estaria nas relações entre os Estados Unidos e a Rússia. Os russos ficarão satisfeitos e, por isso, as relações entre os dois países podem ficar mais relaxadas. Os russos haviam alegado que o sistema poderia ser uma ameaça a eles, apesar de os Estados Unidos negarem. Os americanos acreditavam que os russos estavam apenas procurando uma desculpa para se meter nos negócios de seus vizinhos.

Mas os russos também podem se sentir triunfantes e concluir que sua maneira dura de tratar os assuntos é a que traz mais respeito e resultados.

Em terceiro lugar, a notícia pode indicar que a equipe de Obama estaria cética diante das alegações de que o Irã está desenvolvendo armas nucleares. Isso significaria uma relutância em atacar as usinas nucleares iranianas sem informações confirmadas com segurança, apesar de isso não necessariamente impedir os israelenses de fazê-lo.

Em quarto lugar, os governos polonês e checo poderão reagir de maneira indefinida à decisão. Eles investiram um capital considerável ao concordar com a instalação do escudo. Alguns membros mais linha-dura dos governos poderão se sentir decepcionados. Outros poderão se sentir aliviados. Haverá debates sobre os compromissos de longo prazo dos Estados Unidos com a Europa.

Em quinto lugar, no lado militar, o fato anuncia uma mudança na ênfase de toda a estratégia de defesa antimísseis dos Estados Unidos.

Segundo o Wall Street Journal, a ênfase agora seria na defesa regional. Tomemos como exemplo a situação de Israel, que está recebendo ajuda dos Estados Unidos para a construção do míssil antimísseis Arrow e de outro interceptor de curta distância, conhecido como David's Sling.

Sistemas de defesa baseados em navios, como o Aegis, já estacionado próximo ao Japão, também terão sua importância renovada.
http://noticias.uol.com.br/bbc/2009/09/17/ult5022u3394.jhtm
OBS:
pelo geito o George Bush esta se roendo de raiva.
pois aquele estilo dele de defesa antes do ataque por enquanto foi para o ralo..mas vamos ver por quanto tempo os norte americanos vão ficar nessa e esperar para ver..

Novo plano antimísseis...

17/09/2009 - 12h52
Saiba mais sobre o novo plano antimísseis dos EUA na Europa

PUBLICIDADE

da Folha Online
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, anunciou nesta quinta-feira uma "nova arquitetura" para o plano americano para defesa antimísseis na Europa.

"Para dizer de maneira mais simples, nossa nova arquitetura de defesa de mísseis na Europa proporcionará uma defesa mais forte, inteligente e rápida para as forças americanas e os aliados dos Estados Unidos que o programa de 2007", disse Obama, em anúncio na Casa Branca.



Ameaça

O plano revisado pelo governo Obama responde aos dados da inteligência americana que apontam que a ameaça de mísseis balísticos de curto e médio alcance iranianos cresceu mais rapidamente que o desenvolvimento de mísseis de longo alcance pelo país.

Assim, a ameaça iraniana nos próximos anos será maior para os aliados dos Estados Unidos na Europa e no Oriente Médio do que para território americano.

Tecnologia

O projeto revisado pelo governo Obama inclui novos interceptores marítimos e terrestres com base essencialmente na evolução do míssil antibalístico Standard Missile-3 (SM-3) e uma nova linha de sensores para detectar e rastrear mísseis na Europa.

A ideia é investir em uma nova arquitetura de distribuição de interceptores e sensores que não exige um único radar fixo como o planejado na República Tcheca.

O sistema usa ainda uma nova tecnologia de interceptores que não exige mais a instalação de 10 bases terrestres na Polônia.

Fases

O plano do governo Obama para a construção de um sistema de defesa antimísseis na Europa inclui quatro fases:

Fase 1
Prevista para 2011, a primeira fase do projeto posiciona os sistemas já existentes e de eficácia comprovada na Europa para proteger os aliados e os militares americanos na região. Esta tecnologia inclui o sistema com base marítima Aegis Weapon System, o interceptor SM-3, conhecido como Block IA, e sensores como o Sistema de Vigilância Transportável por Radar do Exército e da Marinha.

Fase 2
Prevista para 2015, a segunda fase do plano inclui a adoção de uma nova versão do interceptor SM-3, conhecida como Block IB, em bases terrestres e marítimas. Inclui ainda sensores mais avançados para expandir a defesa contra a ameaça de mísseis de curto e médio alcance.

Fase 3
Prevista para 2018, depois de completada a fase de desenvolvimento e estes, uma nova geração dos mísseis SM-3 --Block IIA-- será adotada para impedir mísseis de alcance intermediário.

Fase 4
Prevista apenas para 2020, novamente após uma bateria de testes e investimento em desenvolvimento, a última fase do plano revisado inclui a adoção do SM-3 --Block IIB-- para interceptar mísseis de médio e intermediário alcance de maneira mais efetiva, além de preparar o sistema para futura defesa contra ameaças mais sofisticadas.
http://www1.folha.uol.com.br/folha/mundo/ult94u625304.shtml
OBS:
iada prá boi dormir. "Mudaremos nossa base terrestre para base marinha" Base militar é igual em qualquer lugar, Armas, gente para operações, que num mundo de ogivas nucleares não precisa de muito espaço. Ainda bem que verdadeiros soldados estão sendo treinados, pois carregam em seus ensinamentos o aprendizado dos valores corretos, sem drogas, sem vícios e com respeito a Deus. Do outro lado, são necessarios "rações de cocaina, regada com orgias e prosmicuidades, e tem que ser assim para eles, como se pode convencer "objetos" vazios, que apenas respiram para lutarem, necessitam droga-los. Entendo o medo na faceta oculta dos "Seguidores" nunca encararam de frente a face do homem. Terão que olhar-nos ou, vão cair sem saberem quem foi. Tanto faz.

Retirada do plano de escudo....


7/09/2009 - 14h20
Retirada do plano de escudo antimísseis na Europa divide tchecos e poloneses
Tchecos e poloneses expressaram rancor e alívio nesta quinta-feira, depois que o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, desistiu dos planos de um escudo antimísseis em seus territórios, refletindo uma grande divisão sobre a proposta que irritou a Rússia.

O novo chefe da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) saudou a medida, classificada como "um passo positivo" e analistas russos dizem que a decisão de Obama vai aumentar as chances de a Rússia cooperar mais de perto com os Estados Unidos na aquecida disputa sobre o programa nuclear do Irã
Ex-líderes da República Tcheca e da Polônia mostraram indignação com a decisão de Obama e dizem que ela reforçou a impressão crescente de que Washington não vê mais a região como indispensável para os interesses de segurança dos Estados Unidos e da Europa.

No entanto, cidadãos comuns que estavam céticos sobre os benefícios do escudo ficaram aliviados ao saber que o sistema não será construído em seus países. "É uma grande vitória para a República Tcheca. Nós estamos felizes por poder continuar a viver no nosso lindo país sem a presença de soldados estrangeiros", disse Jan Tamas, um ativista que organizou inúmeros protestos. Jiri Paroubek, presidente dos Social Democratas e um dos maiores opositores do escudo antimísseis, também disse que estas eram "excelentes notícias".

Os governos dos dois países aprovaram o plano de colocar 10 foguetes interceptores na Polônia e um sistema de radares na República Tcheca. A administração de George W. Bush havia classificado o sistema como uma defesa estratégica para agir contra uma ameaça perceptível do Irã.
Mas o plano americano irritou bastante a Rússia, que se sentiu afrontada pela grande proximidade em que os mísseis ficariam de suas fronteiras.

O primeiro-ministro da República Tcheca, Jan Fischer, disse que Obama lhe assegurou que a "cooperação estratégica" entre a República Tcheca e os Estados Unidos vai continuar, e que Washington considera os cidadãos thecos entre seus aliados mais próximos.

Já o primeiro-ministro polonês, Donald Tusk, disse que Obama garantiu que a alteração do projeto do escudo antimísseis não vai afetar a segurança da Polônia ou da Europa.

Fischer disse que, agora, os EUA consideram que a ameaça de um ataque com mísseis de curto e médio alcance é maior que com mísseis de longo alcance. "É isto que os Estados Unidos avaliaram como a ameaça mais séria e a decisão de Obama se baseou nisso", disse Fischer.
Descartar o escudo antimísseis surge como uma reviravolta para muitos líderes poloneses e tchecos, que viram a possibilidade de fortalecer os laços militares com os Estados Unidos como uma maneira de defesa contra a ressurgente Rússia.

O medo de Moscou é especialmente grande na Polônia, principalmente por causa de um aniversário importante nesta quinta-feira: exatamente 70 anos atrás, em 17 de setembro de 1939, a Polônia foi invadida pela União Soviética, no início da Segunda Guerra Mundial.

A decisão desta quinta-feira é outro sinal de que "os americanos não estão interessados neste território como estavam anteriormente", disse Mirek Topolanek, um ex-primeiro ministro tcheco cujo governo assinou tratados com os Estados Unidos para iniciar o escudo.

"Não é bom", disse o ex-presidente polonês Lech Walesa. "Eu sei que tipo de política a administração de Obama está objetivando para esta parte da Europa", disse Walesa. "A maneira como estamos sendo tratados precisa mudar".

Aleksander Szczyglo, líder do Escritório de Segurança Nacional da Polônia, chamou a mudança de "uma derrota americana na maneira de pensar a longo prazo sobre a situação desta parte da Europa"

O primeiro-ministro da República Tcheca, Jan Kohout, disse que recebeu a garantia de que os EUA estavam tomando cuidados para "melhorar a segurança dos membros da Otan, incluindo a República Tcheca".

Em Bruxelas, o secretário geral da Otan, Anders Fogh Rasmussen disse que falou com o principal enviado americano da Otan sobre as mudanças no plano antimísseis e que todos os membros da Otan serão informados ao longo desta quinta-feira. "Tenho a impressão de que o plano americano envolverá a Otan... para um nível mais alto no futuro", disse Fogh Rasmussen. "Este é um passo positivo para um processo inclusivo e transparente, que eu penso ser do interesse...da aliança da Otan"
A Rússia estava insatisfeita com a perspectiva de ter foguetes interceptadores americanos em países tão próximos e a administração de Obama tentou melhorar os desgastados laços dos EUA com o Kremlin. Obama deve se encontrar com o presidente russo, Dmitry Medvedev, na semana que vem, já que os dois estarão na Assembleia Geral da ONU em Nova York.

"A decisão do presidente americano foi bem pensada e sistemática", disse Konstantin Kosachev, chefe do comitê para assuntos estrangeiros na Duma, a casa baixa do parlamento russo. "Ela reflete a compreensão de que nenhuma medida de segurança pode ser construída inteiramente baseada em uma nação", disse. "Agora podemos pensar na restauração de uma parceria estratégica entre a Rússia e os Estados Unidos", acrescentou Kosachev.

Alexei Arbatov, chefe da Academia Russa do Centro de Ciência para Segurança Internacional, disse que os Estados Unidos estavam desistindo dos mísseis de defesa para conseguir mais cooperação da Rússia sobre o Irã.

"Os Estados Unidos estão avaliando que, ao rejeitar o sistema de mísseis de defesa ou adiá-lo para um futuro distante, a Rússia vai se inclinar aos Estados Unidos para tomar sanções mais duras contra o Irã", disse.

A Rússia negou nesta quinta-feira qualquer tipo de acordo secreto com os Estados Unidos para a mudança de posição de Washington sobre o escudo antimísseis.

"Alguns meios de comunicação afirmam que existe um suposto acordo sobre o escudo antimísseis. Posso afirmar que isto não corresponde a nossa política, nem com a maneira de abordar qualquer tipo de problemas com qualquer país. São meras conjecturas", afirmou Andrei Nesterenko, porta-voz do ministério das Relações Exteriores.

Obama assumiu a presidência indeciso sobre o sistema europeu e disse que o estudaria. Em discurso em Praga em abril, Obama disse que Washington continuaria a desenvolver o sistema enquanto o Irã fosse uma ameaça para a segurança americana e europeia. Mas um alto líder militar, general James Cartwright, da Marinha, sugeriu, recentemente, que os Estados Unidos podem ter subestimado o tempo que o Irã levaria para desenvolver mísseis de longo alcance.

O governo tcheco esteve por trás do sistema planejado de radar apesar de publicamente fazer oposição a ele. Alguns críticos temiam que o país pudesse ser alvo de terroristas se concordasse em sediar o sistema de radar, que foi planejado para a instalação militar de Brdy, a 90 quilômetros da capital, Praga.

A decisão de retirar o plano certamente terá consequências futuras nas relações americanas como a Europa Oriental. "Se a administração se aproximar de nós com qualquer pedido, eu serei fortemente contra", disse Jan Vidim, um legislador do conservador Partido Democrático Cívico da República Tcheca, que defendeu o plano do escudo antimísseis.
FOTO:
Obama anuncia retirada do plano de escudo antimísseis na Europa, na Casa Branca.
http://noticias.uol.com.br/ultnot/internacional/2009/09/17/ult1859u1453.jhtm

Novo escudo antimísseis


8/09/2009
Novo escudo antimísseis muda modo de pensar tradicional da Guerra Fria
O novo plano apresentado pelo presidente Barack Obama para um escudo antimísseis contra o Irã, na quinta-feira, muda a visão de Ronald Reagan de um sistema Guerra nas Estrelas: em vez de se concentrar primeiro em proteger os Estados Unidos, ele transfere o esforço imediato para defesa da Europa e do Oriente Médio.

Ele está longe de ser o escudo impermeável descrito por Reagan em termos reluzentes em 1983, um anúncio que se transformou tanto em um triunfo diplomático quanto em um fracasso tecnológico. Desde então, a defesa antimísseis passou a ser mais um assunto de política internacional do que uma nova tecnologia militar.
Nos últimos anos da Guerra Fria, ele ajudou a pressionar os soviéticos a aceitarem os acordos que reduziram acentuadamente os arsenais nucleares, um processo que Obama espera reviver no final do ano. Nos anos George W. Bush, o assunto envolvia a expansão da Otan e, sob o pretexto da construção de bases antimísseis para proteção contra um ataque norte-coreano, um alerta sutil à China de que seu poder no Pacífico não ficaria sem resposta.

Na era Obama, a visão desceu das estrelas para o mar. O presidente, que ainda estava na faculdade durante o famoso discurso de Reagan sobre defesa antimísseis, recorreu a uma versão em menor escala da tecnologia, que seria a primeira baseada em navios, para uma nova missão: convencer Israel e o mundo árabe de que Washington está agindo rapidamente para combater a influência do Irã, ao mesmo tempo que abre negociações diretas com Teerã pela primeira vez em 30 anos.

Para Obama, é um passo cheio de riscos. Horas após seu anúncio, acusações eram feitas de que em seu primeiro grande confronto com os russos, ele recuou, cedendo à oposição de Moscou ao plano de Bush de implantar defesas antimísseis na Polônia e na República Tcheca.

"O lado político disto o conduziu em outra direção, apesar de parecer ter recuado", disse William Perry, que serviu como secretário de Defesa do governo Clinton. "Mas ele optou pelo estado atual da tecnologia - e por onde se encontra a ameaça."

Durante a campanha presidencial do ano passado, o escudo antimísseis foi um território complicado para Obama. Sua base liberal é alérgica a estas palavras. Obama, ávido em mostrar que não é nem um neófito e nem fraco em defesa, falou sobre abraçar as tecnologias "comprovadas e custo-eficazes".

Nove meses após o início de sua presidência, Obama começou a descrever o que queria dizer. Ele não está abandonando as duas bases antimísseis construídas em solo americano nos anos Bush, uma no Alasca e uma na Califórnia. Mas seus assessores - liderados por um veterano da Guerra Fria em seu Gabinete, o secretário de Defesa, Robert M. Gates - argumentaram na quinta-feira que o Irã e a Coreia do Norte estavam demorando muito mais para desenvolver mísseis intercontinentais do que muitos temiam há uma década. A urgência, eles argumentaram, está em tratar de uma ameaça mais iminente: os mísseis de curto e médio alcance do Irã
FOTO:
Obama agora enfrenta o mesmo desafio que Reagan: vencer o debate sobre se sua versão da defesa antimísseis é viável, ou ao menos viável o bastante para servir como uma arma política.
A principal dessas armas é o Shahab III, o míssil que pode atingir Israel e partes da Europa. Também é o míssil que os serviços de inteligência americanos, israelenses e europeus apontam que o Irã pretende usar com uma ogiva nuclear. O Irã nega, mas se recusou a responder às perguntas dos inspetores internacionais a respeito dos documentos que parecem ligar o programa de mísseis aos seus esforços nucleares.

O impasse alimentou a convicção dentro da Casa Branca de que a ameaça iraniana precisa ser respondida. Mas funcionários argumentaram na quinta-feira que a forma mais rápida e certa de conseguir esta meta é descartar o plano de Bush, que posicionaria baterias antimísseis longe demais do Irã para serem úteis contra mísseis de curto e médio alcance, e colocá-las mais próximas de Teerã.

"Uma das realidades da vida é que o inimigo tem um voto", disse o general James E. Cartwright, vice-chefe do Estado-Maior das Forças Armadas.

Mas os críticos de Obama argumentam que apesar do Irã ser acertadamente o principal foco da defesa antimísseis, ele não é o único, e que ao desmontar o plano de Bush, o novo presidente está enfraquecendo os aliados americanos.

"Eu temo que a decisão do governo fará exatamente isso", disse na quinta-feira o senador John McCain, o rival republicano de Obama na eleição presidencial do ano passado, acrescentando que a decisão ocorre em "um momento em que os países do Leste Europeu estão cada vez mais desconfiados do renovado aventureirismo russo".

Mas Obama está apostando que, com tempo, poderá acalmar os sentimentos feridos na Europa. E está apostando que sua credibilidade vai melhorar no Oriente Médio, onde agora pode argumentar que o escudo antimísseis americano protegerá tanto Israel quanto os países árabes, principalmente a Arábia Saudita e o Egito. Há sinais de que todos eles podem estar interessados em capacidade nuclear própria - especialmente se acreditarem que os Estados Unidos não se erguerão contra o Irã.

Mas Obama também pode estar vulnerável às acusações de que poderia deixar partes do Estados Unidos indefesas caso o Irã consiga maiores avanços em mísseis de longo alcance. Seus críticos apontam para o lançamento de um satélite espacial pelo Irá, em fevereiro. O satélite orbitou a Terra por quase três meses, passando repetidamente sobre os Estados Unidos.

"O Irã já demonstrou que tem capacidade para desenvolver mísseis de longo alcance", disse Robert Joseph, um dos arquitetos da estratégia antimísseis de Bush, que é altamente crítico da decisão de Obama. "Eles têm tanto a capacidade quanto a intenção de seguir em frente."

O governo Obama rebate que o Irã não possui mísseis de longo alcance e que a ameaça está se desenvolvendo mais lentamente do que o esperado.

Vinte e seis anos após o famoso discurso de Reagan, o elemento mais visível de sua estratégia é um sistema de interceptadores de mísseis que se espalha pelo Alasca e por uma base irmã na Califórnia. Os "veículos de morte" do sistema são lançados no espaço e destroem as ogivas inimigas -supostamente um único lançamento norte-coreano - por força de impacto.

Especialistas militares e privados disseram que os interceptadores da Costa Oeste também poderiam destruir uma ogiva iraniana, a menos que siga na direção da Costa Leste americana. Este é o motivo do interesse do governo Bush de montar interceptadores adicionais na Polônia. Para os defensores da visão clássica da defesa antimísseis, é inconcebível deixar a Costa Leste desprotegida.

Mas os críticos do sistema interceptador dizem que seus testes de voo repetidamente apresentaram resultados aquém do desejado, e chamam sua suposta proteção de uma miragem.

Agora vem o próximo debate: se o plano de Obama é mais tecnologicamente viável do que os esforços anteriores.

Obama agora enfrenta o mesmo desafio que Reagan: vencer o debate sobre se sua versão da defesa antimísseis é viável - ou ao menos viável o bastante para servir como uma potente arma política.
http://noticias.uol.com.br/midiaglobal/nytimes/2009/09/18/ult574u9683.jhtm

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

ESCUDO ANTIMÍSSIL NA EUROPA É ATO DE GUERRA

ESCUDO ANTIMÍSSIL NA EUROPA É ATO DE GUERRA.
Terça-feira, Agosto 21, 2007
A instalação de um sistema de defesa antimísseis na Europa oriental é, na prática, uma declaração de guerra. Experimentem imaginar como reagiria a América se a Rússia, a China, o Irã ou qualquer outra potência estrangeira ousasse pensar, em instalar um sistema de defesa antimísseis na fronteira dos EUA ou na sua proximidade, ou se executasse, de fato, este plano.
.
Nestas circunstâncias inimagináveis, seria quase certa uma violenta reacção americana, e mesmo compreensível, por razões claras e simples. É notório, em todo o mundo, que a defesa antimísseis é uma arma de primeiro ataque.
Analistas militares americanos acreditados descrevem-na do seguinte modo: «Não apenas um escudo, mas uma disposição para a acção». Irá «facilitar uma aplicação mais eficaz do poderio militar dos EUA no estrangeiro». «Ao isolar o país das represálias, a defesa antimísseis irá garantir a capacidade e disponibilidade dos EUA para ‘moldar’ a envolvente noutras regiões do mundo». «A defesa antimísseis não serve para proteger a América. É um instrumento que visa a dominação mundial». «A defesa antimísseis serve para manter a capacidade americana de exercer o seu poder no estrangeiro. Não diz respeito à defesa: é uma arma ofensiva e é por isso que temos necessidade dela».
.
Todas estas citações provêm de fontes liberais credíveis pertencentes à tendência dominante, que pretenderia desenvolver o sistema e instalá-lo nos limites extremos da dominação mundial dos EUA. A lógica é simples e fácil de compreender: um sistema de defesa antimísseis funcional informa os potenciais objectivos que «serão atacados se o quisermos e não terão capacidade de resposta, consequentemente não nos poderão impedir».
O sistema está a ser vendido aos Europeus como defesa contra os mísseis iranianos. Mesmo se o Irão dispusesse de armas nucleares e de mísseis de longo alcance, as probabilidades de que os utilize para atacar a Europa são inferiores à da queda de um asteróide na Europa. Se se tratasse verdadeiramente de uma questão de defesa, então a República Coreana deveria instalar um sistema para defender-se dos asteróides.
.
Se o Irão desse o mais pequeno sinal de pretender cometer tal acto, o país seria pulverizado. De facto, o sistema está apontado para o Irão mas como arma de primeiro ataque. Faz parte das ameaças crescentes dos EUA com o fim de atacar o Irão, ameaças que constituem em si mesmas uma violação grave da Carta das Nações Unidas, mesmo se o assunto não é abordado.
Quando Mikhail Gorbatchev autorizou a Alemanha unificada a integrar uma aliança militar hostil, aceitou que uma ameaça grave pesasse sobre a segurança da Rússia, por razões sobejamente conhecidas que dispensam aqui uma actualização.
Em troca, o governo dos EUA comprometeu-se a não alargar a NATO para Leste. Este compromisso foi violado uns anos mais tarde, sem suscitar muitos comentários no Ocidente, mas aumentando o perigo de um confronto militar. A dita defesa antimísseis aumenta o risco de estalar uma guerra. A «defesa» consiste em aumentar as ameaças de agressão ao Médio Oriente, com consequências incalculáveis, e o perigo de uma guerra nuclear final.
Há mais de meio século, Bertrand Russell e Alfred Einstein lançaram um apelo aos povos do mundo para que tomassem consciência do facto de nos encontrarmos perante uma escolha «inequívoca, terrível e instável». Devemos acabar com a raça humana ou estará a humanidade disposta a renunciar à guerra?». Aceitar o dito «sistema de defesa antimísseis» dá lugar à escolha do fim da raça humana num futuro não muito longínquo.

EUA abandonarão escudo antimíssil


17/09/2009 - 05h28
EUA abandonarão escudo antimíssil na Europa, diz "The Wall Street Journal"
Washington, 17 set (EFE).- O Governo americano arquivará o projeto de escudo nuclear na Polônia e República Tcheca impulsionado pela anterior Administração de George W. Bush, segundo informa hoje em sua edição digital "The Wall Street Journal", que cita fontes familiarizadas com o assunto.

O jornal assegura que a decisão se justifica pelo pouco progresso iraniano em seu programa de desenvolvimento de mísseis de longo alcance em relação às anteriores previsões, o que supostamente reduziria a ameaça sobre os Estados Unidos e as principais capitais européias.

Funcionários da anterior e atual Administração americana assim o explicaram ao diário econômico, que anuncia que a próxima semana concluirá a revisão do expediente em 60 dias ordenado pelo presidente americano, Barack Obama.

O projeto auspiciado por George W. Bush causou a rejeição e a ira do Kremlin que o considerou uma ameaça a seu sistema balístico intercontinental, apesar de desmentidos norte-americanos.

A atual Administração americana aponta como ameaça mais imediata para os aliados europeus os sistemas balístico de curto e médio alcance iraniano, pelo que segundo as fontes, Washington decidirá uma mudança em favor do desenvolvimento de um sistema defensivo regional para o continente europeu.

O diário acrescenta que dito sistema será "muito menos polêmico".

Segundo o diário, os críticos dirão que a mudança é um gesto para conseguir a cooperação russa na obtenção de novas sanções contra o regime iraniano se Teerã não abandona seu programa nuclear.

Obama e o presidente russo, Dmitri Medvedev, devem reunir-se na próxima semana durante a assembleia geral das Nações Unidas e as reuniões do G20.
http://noticias.uol.com.br/ultnot/efe/2009/09/17/ult1808u146551.jhtm
Quando eu era adolescente li uma história sobre a segunda grande guerra que me deu que pensar. Parece que os americanos tinham necessidade de construir uma grande quantidade de aeroportos em muitas ilhas do Oceano Pacífico e não tinham mão-de-obra para isso. Muitas dessas ilhas eram habitadas por tribos cujo desenvolvimento estava ao nível do Paleolítico. No entanto conseguiram facilmente, ao fim de poucos dias de treino, operar um bulldozer ou qualquer outra peça de maquinaria usada para construir aeroportos.

Vários anos e muitas leituras mais tarde, percebi que quando um bárbaro se confronta com a civilização, a primeira coisa que aprende dela, e mais facilmente, é a sua tecnologia. Muitas vezes nunca chega a aprender mais nada. Muitas vezes nem sequer chega a imaginar que haja mais nada.

Há trinta anos que o mundo em geral está a ser governado por bárbaros, que da civilização só vêem a tecnologia. Não compreendem que há mais mundo para lá da tecnologia, e que se esse mundo não existisse a tecnologia acabava.

Esta atitude assume muitas formas. Uma delas é o economicismo: a crença que a economia determina tudo na vida dos homens e que a ciência económica explica cabalmente toda a realidade.

Outra é a adoração bacoca da técnica como se fosse um fim em si mesma e não um meio. Quando o Primeiro-Ministro vai às escolas levar computadores, leva a cereja para pôr em cima do bolo. Mas o bolo, onde está? O Primeiro Ministro não sabe. Nem sabe que ele é preciso. Nem sabe que a cereja em cima do bolo precisa de um bolo por baixo.

E temos o caso de Maria de Lurdes Rodrigues a dizer que as escolas servem para as pessoas se qualificarem. Não servem: servem para as pessoas aprenderem. Pela simples razão, que nenhum bárbaro jamais entenderá, que quando o nosso propósito é ensinar estamos a qualificar; mas se o nosso propósito for apenas qualificar, nem qualificamos, nem ensinamos. Ou então damos uma qualificação que se esgota no momento em que o qualificado deixa de ser útil ao qualificador.

E assim voltamos aos construtores paleolíticos de aeroportos: lembremo-nos deles sempre que algum político ou algum yuppie (ou pior ainda, algum político yuppie) nos vier com a treta da qualificação. É que qualificar é fácil, o que é difícil é ensinar.

Quando a guerra acabou e os americanos se foram embora, deixaram atrás de si milhares de pessoas qualificadas para construir aeroportos. Nenhuma delas ganhou fosse o que fosse com isso.
OBS:
Pelo jeito o projeto ambicioso de defesa dos estados unidos na Europa foi para o ralo. O sonho do George w bush de aumentar o apoio e defesa aos membros do seu grupinho os famosos clube do bolinha de um eventual ataque russo(POUCO INPROVAVEL)nos dias de hoje..
Mas pelo jeito a falta das notinhas verdades pesou e esse projeto tão ambicioso foi para gaveta... Pois nos tempos de crise enxugar a maquina não e um opção e sim um obrigação ou saída de emergência.
Para alguém que pegou uma batata quente para descascar.

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Uma guerra mundial

ATENTADOS EM MADRI
Uma guerra mundial
A Espanha tira tropas do Iraque e o Paquistão dá início à ofensiva contra a Al Qaeda

As explosões que mataram 201 pessoas em Madri em 11 de março podem entrar para a História como um dos mais bem-sucedidos ataques terroristas. A tragédia provocou a derrota nas urnas do Partido Popular, que havia oito anos governava a Espanha. O primeiro-ministro eleito, José Luiz Zapatero, prometeu retirar as tropas espanholas do Iraque. Em outro front, o Paquistão deu início a uma ofensiva contra terroristas que se escondem na fronteira com o Afeganistão.
(12/3/2004)
O ISLÃ NO REINO UNIDO
O inimigo ataca em casa
Bombas em metrô e ônibus mostram que o Reino Unido se tornou um berço para o terrorismo islâmico

Quatro ataques ao sistema de transporte da capital britânica deixaram dezenas de mortos em pouco mais de uma hora. Cerca de 700 pessoas foram atingidas. O ataque do terror islâmico, há anos tido como inevitável no Reino Unido, acabava de acontecer. Parte da culpa foi da generosa política de concessão de asilo a perseguidos, que fez do país um pólo de formação de terroristas. O brasileiro Jean Charles de Menezes morreu baleado pela polícia em uma estação de metrô semanas após os ataques em Londres.
(11/7/2005)
RMAS EM CAMPANHA
Desde os ataques de 2001, os EUA estão sob as ordens de George W. Bush. Em 2008, o comando muda

Depois de desalojar o Taleban com a Guerra do Afeganistão e derrubar o ditador iraquiano Saddam Hussein com a Guerra do Iraque, George W. Bush tenta sem sucesso impor a esses países um modelo político que não vinga, o que diminuiu muito a autoridade moral americana. Para defender os EUA do terrorismo, Bush mudou o mundo, mas deixará um legado explosivo para seu sucessor, a ser eleito em novembro de 2008. O terrorismo islâmico ainda é a grande ameaça e dois de seus patrocinadores, a Síria e o Irã, se mostram difíceis de controlar. O mundo está longe da paz. E não é a aposentadoria próxima de Bush que vai mudar logo a situação.
http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EDG80604-9306-500,00-MUNDO+TERRORISMO.html

A CAÇADA A SADDAM


(24/3/2003)

A CAÇADA A SADDAM
Inferno em Bagdá
Bombardeio devastador e invasão fulminante por terra assinalam o início da derrocada do regime de Saddam Hussein

A guerra no Iraque explodiu aos olhos do mundo em imensas bolas de fogo, que, seguidas de cogumelos de fumaça, iluminaram o céu da capital iraquiana, enquanto os incêndios tomavam uma vasta área no centro da cidade. A ofensiva dos EUA para derrubar o regime de Saddam Hussein começou com a destruição de pelo menos 25 prédios, entre eles um dos palácios do ditador.
A MORTE DE SADDAM
Capturado no fim de 2003, Saddam Hussein foi julgado, condenado e executado em 2006 pelas autoridades iraquianas. A imagem de seu enforcamento, feita pela câmera de um celular, se espalhou pelo mundo.

GOLPE NO TERROR


GOLPE NO TERROR
Derrotados e humilhados
A rendição do Taleban expõe ao mundo a face real dos radicais do
Afeganistão – a miséria

A guerra acabou, e os miseráveis perderam. Os talebans, com suas armas precárias, tornaram-se perfeitas cobaias para a novíssima coleção de “efeitos especiais” das forças americanas. Os EUA destruíram as rotas de suprimento dos inimigos e dizimaram suas tropas de reforço.
GEORGE W. BUSH
"Cada país de cada região precisa decidir: ou está conosco ou com os terroristas
(10/12/2001)

O ISLÃ NO REINO INIMIGO NÚMERO UM


O ISLÃ NO REINO INIMIGO NÚMERO UM
Entre o cajado e o fuzil
Osama Bin Laden, o terrorista que Bush prometeu caçar, é considerado um profeta pelos islâmicos radicais

A América o demonizou como o Príncipe das Trevas de uma novela planetária ao vivo, 24 horas. Mas para a garotada urbana pobre e radicalizada de uma imensa nebulosa islâmica ele é ninguém menos que O Profeta, e seu nome, Bin Laden, um talismã. Mesmo escondido, ele ainda assusta os EUA.

Mundo - Terrorismo



9/12/2007 - 11:05 | EDIÇÃO Nº 500
Mundo - Terrorismo
NFERNO
O maior atentado terrorista da História espalha pavor pelo mundo e põe em risco a paz

Eram 8h45 da terça-feira 11 de setembro de 2001, horário de Nova York, quando o mundo parou para assistir a cenas inacreditáveis. Um avião, seqüestrado momentos antes, precipitou-se contra uma das torres do World Trade Center. Em seguida, outra aeronave invadiu a segunda torre. Depois de arderem em chamas por mais de uma hora, ambas desabaram. Um dos principais cartões-postais do mundo havia sido riscado da paisagem. O prédio do Pentágono, em Washington, onde são traçadas as estratégias militares americanas, também foi atingido. O terrorismo ousara como nunca. O ato de barbárie, cujas conseqüências ainda são sentidas, pôs o planeta em alerta.

Terrorismo


"Uma doença social percorre a Terra, contaminando as nações com a pestilência da morte. O terror colhe sua safra sinistra em todas as partes do planeta."

Este o início de um dos muitos editoriais de jornais publicados nos últimos tempos sobre o terrorismo no mundo. As nações assistem perplexas ao aumento quase inacreditável desse tipo de violência que com carros-bombas, cartas-bombas e até homens-bombas, dilacera cidadãos e abala governos, em nome de causas religiosas, políticas, econômicas, sociais, étnicas…

O jornalista Luis Carlos Lisboa resumiu desta forma (muito apropriadamente) a sua visão do fenômeno: "Entre os horrores de um final de século apocalíptico, que incluem a corrupção moral generalizada e a indiferença diante da pobreza absoluta, surge da sombra o terrorismo para mostrar ao mundo o lado mais cruel do homem."

O terrorismo é um fenômeno típico do século XX. Crimes e guerras sempre existiram na história conhecida da humanidade, mas os atos terroristas, que em violência podem ser situados entre esses dois, é uma característica do nosso século.

É verdade que em séculos passados houve atentados contra autoridades e órgãos públicos, mas estes quase sempre resultaram da ação deliberada de uma pessoa ou no máximo de um grupo formando um complô, montado exclusivamente com aquele objetivo e que após consumado o atentado se dissolvia.

O terrorismo é diferente. Trata-se de grupos organizados que agem sob uma bandeira qualquer, sempre com o objetivo de destruir. Todos os membros desses grupos estão absolutamente convencidos da nobreza de suas causas e da justeza de suas ações. Na correta análise do jornalista francês Gilles Lapouge, "esses assassinos cegos consideram-se santos, heróis, pessoas sacrificadas, que hoje provocam a desgraça com o objetivo de preparar a felicidade do amanhã."

O termo "terrorismo" apareceu pela primeira vez em 1798, no Suplemento do Dicionário da Academia Francesa. Referia-se ao regime de terror em que a França mergulhou entre setembro de 1793 e julho de 1794. Alguns historiadores denominam também de terrorismo a onda anarquista que grassou na Europa em fins do século XIX.

Os primeiros atos terroristas com as características que hoje conhecemos apareceram em 1912, quando um grupo de macedônios, hostis à Turquia, começou a colocar bombas nos trens internacionais. Por essa época, no início do século, os dicionários ainda traziam uma singela explicação para o termo terrorista: "Pessoa que espalha boatos assustadores; que prediz catástrofes ou acontecimentos funestos; pessimista."
E acompanhando durante certo tempo as notícias sobre esse efeito retroativo tão sanguinário, pude constatar que a repercussão de um atentado depende mais do local onde ele é praticado do que dos danos que causa. A desativação de três bombas colocadas por terroristas argelinos em Paris teve muito mais espaço na mídia do que a notícia da explosão de um caminhão-bomba no Sri Lanka, que matou cerca de 500 pessoas segundo informações do governo local. A explosão de um carro-bomba na Croácia abalada pela guerra sequer foi noticiada pelos jornais.

Isso mostra duas coisas. Primeiro, que a violência terrorista praticada em regiões menos conhecidas do planeta é considerada como algo absolutamente corriqueiro, natural, típico dessas regiões ou de nossa época, não causando mais a menor comoção. Em algumas décadas passadas um desses atentados teria sido noticiado nas primeiras páginas dos jornais, seguidos de comentários indignados e cheios de perplexidade; hoje, quando muito, aparece perdido num canto de página, juntamente com outras notícias internacionais "comuns", como furacões e terremotos. Em segundo lugar, o desejo das pessoas de não querer ver ou de não querer saber sobre o aumento das tragédias em nosso tempo, reflete-se, muito naturalmente, na forma e disposição das notícias veiculadas pela imprensa. Em razão disso, essas notícias também não mostram a realidade dos fatos. Por isso, pode-se afirmar com segurança que, apesar de todo o horror mostrado pelas notícias sobre atentados terroristas, a situação real no mundo é muito pior.
http://www.library.com.br/Filosofia/terroris.htm

Estados Unidos e Iraque





Como já estamos carecas de saber, os EUA já completaram mais de seis anos de invasão em território iraquiano. Essa invasão fez com que Saddam Hussein fosse deposto, julgado e morto de acordo com as leis iraquianas. Após isso, os EUA não pensam em retirar suas tropas do território recém dominado, mesmo com a grande crise mundial, causada por parte, pela guerra do Iraque.

Com os grandes gastos com essa guerra desnecessária e mais o controle do Afeganistão, os Estados Unidos não possuem capitais suficientes para segurar seu próprio mercado interno, fazendo com que a crise mundial se agravasse ainda mais.

Vamos ver que desfecho vai ter esse “terrorismo legalizado”. Será que vai ter fim logo, ou a ONU ainda vai apoiar essas medidas norte-americanas?
Motivos da guerra do Iraque.
As guerras do Iraque são uma das mais longas durante anos, a ocupação do território iraquiano pelas tropas americanas, já vem de alastrando, os EUA afirma que é por motivo de segurança, mas sabemos que é por motivos econômicos.

Vemos que lá no oriente médio, encontra-se a maior quantidade de reserva de petróleo do mundo, devido há tempos atrás terem sidos territórios ocupados pela água, e os restos mortais dos animais, se acumularam e formaram um montante de petróleo.

Os EUA ocupam o território porque lá se encontra o petróleo, que é a fonte de energia mundial, de onde somente o EUA usa quase metade do mundo. Mas com a nova presidência de Barack Obama, teremos esse quadro revertido.
Cultura do Iraque
A cultura iraquiana é muito diversificada, graças a formação da cidade de Bagdá. Cidade do conto das mil e uma noites, ela foi planejada para receber visitantes de todo o mundo, para se haver trocas de experiências, hábitos, diversificação cultural em geral.

A religião predominante é o Islã. A regiam é dividida entre Sunitas e Xiitas, que guerreiam entre si numa guerra civil interminável, só porque um grupo quer provar que são descendentes diretos de Maomé, o grande profeta, e o outro grupo nega as afirmações. Fora esses conflitos internos, as cidades iraquianas são muito bonitas, com uma arquitetura islâmica, tudo feito artesanalmente. Uma alegria só para os olhos.

Pena que os EUA estão brincado de achar bombas nucleares e petróleo lá, tornando o Iraque uma das zonas de conflitos mais perigosas do mundo atual. Quem sabe, no dia que a guerra acabar, Bagdá não volte a ser a cidade das mil e um noites?
Invasao do Iraque
Há cinco anos as tropas norte-americanas invadiram o país, derrubando a estátua de Saddam e trazendo uma esperança de melhorias para os iraquianos. Entretanto os sunitas (aliados de Saddam) decidiram colocar carros bomba espalhados pela cidade transformando cada construção em mais um campo de batalha.

O governo dos EUA alegou que Saddam provavelmente possuía ligações com grupos terroristas islamitas (fato que nunca foi comprovado), além das armas de destruição em massa que o país supostamente possuía, mas que nunca foram encontradas. Esses foram os motivos principais para justificar a invasão feita pelas tropas norte-americanas.O número de mortos é estimado entre 90 mil e 1 milhão de iraquianos e 4.000 soldados americanos que também foram mortos. Mais de 4 milhões de iraquianos fugiram de suas casas.

Os EUA possuem hoje aproximadamente mais de 140 mil soldados no país invadido e o número de mortos por dia diminuiu muito desde 2006 (ano de início da guerra civil ocorrida após a invasão), foi de 50 para menos de 10. E hoje o futuro presidente dos EUA Barack Obama afirma que vai iniciar a retirada das tropas americanas do Iraque, prevendo que até o ano de 2012 o Iraque esteja livre das tropas norte-americanas
Noticias sobre a retirada de tropas do Iraque
Nesta sexta-feira (27) o mais novo presidente dos EUA, Barack Obama, anunciou a data estipulada para a retirada das tropas norte-americanas do solo Iraquiano. Mas fez uma ressalva, disse que uma força de transição com cerca de 35 a 50 mil homens continuarão no Iraque.

Entretanto afirmou também que com a queda nos preços internacionais do petróleo o governo iraquiano poderá passar por diversos problemas, por isso declarou que as tropas que permanecerão no país deverão auxiliar a população, treinando as forças locais, combatendo o terrorismo e também protegendo os civis.

Atualmente o numero de soldados norte-americanos presentes no Iraque ultrapassa 140 mil, e segundo um pacto feito entre Bush (ex-presidente dos EUA) e Nouri al-Maliki (primeiro ministro do Iraque) as tropas americanas tem o prazo de até 2011 para sua retirada total do território iraquiano.

Porém o prazo da retirada anunciada por Obama está marcado para até 31de Agosto de 2010, seguindo as demais tropas (as chamadas forças de transição) deverão permanecer até 2011.
Mortos no Iraque
O número de mortos no Iraque cresce dia após dia. São desde soldados aliados dos norte-americanos, até crianças e mulheres inocentes que morrem em atentados de homens e carros bombas.

A situação no Iraque está cada vez mais caótica, e os gastos dos EUA com essa guerra sem motivos está cada dia maior. Tenho certeza que, ao invés do governo americano ter gasto todo esse dinheiro com armas para tirar vidas de inocentes, tivesse gasto com programas contra a fome, boa parte do mundo estaria mais agradecida!

Quando será que o povo norte americano irá colocar a mão na consciência e ver o mal que essas guerras fizeram? Será que um dia esse pensamento seria possível? Espero para ver.

Esta foto acima do Bush foi feita com fotos menores de soldados mortos na guerra.

Terrorismo no mundo...


O terrorismo ficou mais presente no mundo após os atentados do dia 11 de setembro, quando Osama Bin Laden se responsabilizou pelos ataques as torres gêmeas em Nova Iorque.

Diversos ataques terroristas “aterrorizam”países como Espanha, Inglaterra e diversos outros países da Europa. Mas os atentados vêm ocorrendo com mais freqüência por causa da guerra do Iraque, onde os EUA já completaram seis anos de ocupação, e o povo ainda possui um governo provisório e as guerras civis se tornaram cada vez mais fortes.

O maior culpado dos atentados relacionados a guerras anteriores ou ex-guerrilheiros revoltados estão sempre voltados aos EUA.e o homem da guerra o ex-presidente jorge w Bush que usa o fator terror e defesa para roubar e ameaças pequenos países pelo mundo..um forma de intimidação com os pequenos países desarmados e frageis..
Será que se os Estados Unidos da América não existissem, o mundo seria melhor? Só imaginando para ver!

terça-feira, 15 de setembro de 2009

'Sapatada' de jornalista em Bush....


'Sapatada' de jornalista em Bush foi ato premeditado, dizem colegas
Amigos do iraquiano que agrediu presidente dizem que ele agiu sozinho.
Ele é descrito como um 'patriota' que odeia os Estados Unidos.
15/12/08 - 11h11 - Atualizado em 15/12/08 - 14h49
Muntazer al-Zaidi, de 29 anos, o jornalista iraquiano que ficou famoso no domingo ao lançar seus sapatos contra o presidente George W. Bush, premeditou seu ataque, disseram nesta segunda-feira (15) seus colegas de trabalho.

Veja fotos do ataque

Al-Zaidi, que trabalha há três anos na TV Al-Baghdadiya, detesta os Estados Unidos e seu presidente faz tempo, segundo seus colegas.

Natural da cidade xiita de Nassiriyah, 350 km ao sul de Bagdá, ele mora com os irmãos no centro de Bagdá. Em novembro de 2007 foi seqüestrado na capital iraquiana e permaneceu uma semana em cativeiro.

"Ele nos preveniu faz meses, faz pelo menos sete meses, que lançaria os sapatos contra Bush se tivesse chance de estar em frente a ele", disse um de seus colegas. "Quando ele nos prometeu isso, pensamos que eram só palavras."
Outro colega confirmou: Muntazer detesta os Estados Unidos, detesta os soldados americanos, detesta Bush."

"Era possível esperar um gesto assim da parte dele, porque é realmente um patriota em todos os assuntos vinculados ao Iraque", disse Jihad al Rubaie, outro companheiro dele. "Ele é comunista".

O canal de TV, com sede no Cairo, é "independente e não está vinculado a nenhum partido político", disse Rubaie.

A emissora, criada em 2005 e financiada por um empresário iraquiano, pediu nesta segunda-feira que Al-Zaidi seja libertado em respeito à liberdade de expressão. Não há informações sobre o local de sua prisão.

No Cairo, o diretor de programação do canal, Muzhir al-Jafaji, afirmou temer pela segurança de Zaidi.
FOTO:
Dargham, irmão do jornalista iraquiano Muntazer al-Zaidi, mostra nesta segunda-feira (15) os sapatos de Muntazer na casa deles no centro de Bagdá. Muntazer ficou repentinamente famoso no domingo após lançar seus sapatos sobre o presidente dos EUA, George W. Bush, durante uma entrevista coletiva.
http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/0,,MUL923086-5602,00.html

Muntazer al Zaidi, jornalista que atirou sapatos







ESSE COM CERTEZA É O CARA......!
Quarta, 08 de Abril de 2009

Muntazer al Zaid o jornalista que atirou sapatos em Bush, vai ficar 'só' um ano preso
Em vez de três anos, Muntazer al Zaidi, jornalista iraquiano que jogou os sapatos contra o ex-presidente americano George W. Bush, ficará um ano na prisão. Seu advogado contou à Agência France Presse que a corte de apelações reduziu a pena por diversas razões: “seus motivos, sua idade e o fato de não ter cometido crimes anteriormente”.

"Ele teve boa conduta na prisão e por isso a corte reduziu sua pena", concluiu.

O advogado Dhiya al Saadi informou também que, segundo o código iraquiano, a pena de um ano de prisão corresponde a nove meses de detenção.
Quinta, 12 de Março de 2009

Muntazer al-Zaidi, jornalista que jogou sapatos em Bush, pega três anos de prisão
O jornalista iraquiano que jogou os sapatos contra o então presidente americano George W. Bush, em dezembro, foi condenado nesta quinta-feira a três anos de prisão por agressão a um chefe de Estado em visita oficial.

O jornalista de 30 anos se declarou inocente no reinício do julgamento, esta quinta-feira dizendo: "Minha reação foi natural, como a de qualquer iraquiano"..

A defesa do jornalista tentou provar que a visita de Bush foi feita de surpresa, e não era algo oficial, para refutar a acusação contra Al-Zaidi, que poderia ter acarretado em uma condenação de até 15 anos de prisão.

Sexta, 30 de Janeiro de 2009

Muntadhar al-Zeidi, o jornalista que jogou os sapatos em Bush, ganha monumento.


Um monumento dedicado a Muntadhar al-Zeidi, o jornalista que jogou os sapatos no presidente Bush, foi erguido em Tikrit, cidade natal de Saddam Hussein, no Iraque.

Muitos iraquianos consideram o jornalista um herói e por isso a artista plástica Laith al-Amari, construiu um sapato em cobre, como um tributo ao orgulho do povo iraquiano.

A estátua tem um poema homenageando Muntadhar al-Zeidi, o jornalista iraquiano que atordoou o mundo ao jogar seus sapatos sobre o ex-presidente Bush.

No mundo árabe, mostrar a sola do sapato já é considerado um sinal de desrespeito, imagina atirar o sapato contra a pessoa....um não, dois.
Sexta, 09 de Janeiro de 2009

Fabricante rebatiza sapato da agressão a Bush.
Sapatos idênticos aos atirados no presidente norte-americano, George W. Bush, enfileirados em prateleiras em fábrica de Istambul, na Turquia, nesta sexta-feira (9).

A repercussão da agressão a Bush fez o dono da empresa renomear os sapatos, e o antigo 'Modelo 271' agora se chama 'Bye Bye Bush'. Ele disse que teve de contratar 100 funcionários para atender à demanda pelo calçado. Os principais pedidos vieram de Iraque e de outros países do Oriente Médio, incluindo 19 mil pares nos EUA.

MAS QUE SUJEITO DE CORAGEM..NOTA 10 PARA ELE..QUE FEZ O QUE MUITA GENTE TEM VONTADE MAS POUCA CORAGEM.....

Jornalista que jogou sapatos em Bush .....









15/09/2009 - 06h22

Jornalista que jogou sapatos em Bush deixa a prisão
BAGDÁ, Iraque, 15 Set 2009 (AFP) - O jornalista iraquiano Muntazer Al Zaidi, que ganhou fama por ter jogado os sapatos contra o então presidente americano George W. Bush em dezembro de 2008 em Bagdá, deixou a prisão nesta terça-feira depois de ter passado nove meses detido, confirmou seu irmão.

"Muntazer foi liberado e agora espera para recuperar seus bens", declarou Udai Al Zaidi à AFP.

Muntazwe Al Zaidi, 30 anos, que trabalhava para um canal de TV iraquiano, ficou famoso no dia 14 de dezembro de 2008 ao jogar os dois sapatos contra Bush durante uma entrevista coletiva em Bagdá.

Condenado em primeira instâcia a três anos de prisão por agressão contra um chefe de Estado em visita oficial, a pena foi reduzida a um ano na apelação. Graças ao bom comportamento na prisão ele teve a liberdade autorizada após nove meses.
Isso é um fato para ninguém mais se esquecer...
o dia em que o "TODO PODEROSO"levou uma SAPATA DA..

Emboscada no Iraque...

28/01/2008 - 15h04
Emboscada no Iraque mata cinco soldados dos EUA.
Cinco soldados americanos foram mortos nesta segunda-feira em um ataque a bomba em Mosul, no Iraque.

Os militares patrulhavam uma estrada de Mosul quando o veículo onde estavam foi atingido pela explosão, de acordo com informações da agência de notícias Reuters. Em seguida, eles receberam tiros de militantes.

A emboscada ocorre um dia após a chegada de um reforço para as tropas iraquianas que combatem a Al-Qaeda na cidade, que é considerada o último reduto urbano do grupo extremista.

Trata-se de um dos ataques com maior número de soldados americanos mortos em meses no Iraque. A violência no país tem diminuído nos últimos meses, com uma queda de 60% desde junho.

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Farc commit civilian attacks(COLOMBIA)












iernes 18 de enero de 2008
Farc commit civilian attacks - Las Farc cometen ataques civiles

Taken from: http://www.latinamericanstudies.org/colombia-warfare.htm
Suspected FARC guerrillas detonated a collar 'necklace' bomb they attached to dairy farmer Elvia Cortes, age 55, on May 16, 2000, after she refused to pay a us$7,500 extorsion.
Se sospecha que la guerrilla de las farc detonó un collar bomba atado alrededor del cuello de Elvira Cortes, de 55 años, el 16 de mayo de 2000, luego que se negara a pagar una extorción por us$7.500
Diego Turbay Cote, head of the congressional peace commission, was travelling to a political meeting when he and five others, including his mother, were forced to lie down and shot in the back of the head by the FARC, on Dec. 29, 2000.
Diego Turbay Cote, presidente de la comisión de paz del congreso, mientras viajaban a una reunión política con su esposa y otras cinco personas, fueron forzados a acostarse y luego les dispararon en la parte posterior de la cabeza, diciembre 29 de 2000.

Farc destroyed the town of Granada - Las Farc destruyen el pueblo de Granada
Ambulance crash, one killed, when FARC dinamited the bridge. - Accidente de una ambulacia cuando las FARC dinamitaron el puente, un muerto.
Electrical towers destroyed by the FARC. - Torre eléctrica destruida por las FARC
Bojaya Massacre, where where 119 civilians where killed in an indiscriminate attack with an improvised homemade mortar assembled with gas cylinders parts - Masacre de Bojaya donde 119 civiles fueron asesinados en un ataque indiscriminado con cilindros bomba.
17 civilians killed, San Carlos, Antioquia - 17 civiles asesinados, San Carlos Antioquia, Enero 18 de 2003
Niño degollado por las farc porque no compartia sus ideales, 27 de abril de 2002
Horse Bomb - Caballo Bomba
Car Bomb destroyed El Nogal - Carro Bomba destruye El Nogal 2003
Car Bomb in Villavicencio, Carro Bomba en Villavicencio, 2003
What are the Farc - Que son las FARC ?

The group called FARC or Revolutionary Armed Force of Colombia, are a terrorist group without support of Colombians, because their actions demonstrate it:

Kidnap civilians getting paid for their liberation
Recruit children using force
Kill civilians
Are narcotraficant
They forced displacement of civilian population
They attack nature because destroying forests to plant coca

-------------

El grupo llamado FARC o Fuerzas Armadas Revolucionarias de Colombia, son un grupo terrorista sin el apoyo de los Colombianos, porque sus acciones lo demuestran:

Secuestran civiles para cobrar por su liberación
Reclutan niños a la fuerza
Matan civiles
Son narcotraficantes
Fuerzan el desplazamiento de la población civil
Atacan la naturaleza porque destruyen bosques para sembrar coca
Publicado por Andres Garcia en 21:47 1 comentarios
Etiquetas: Colombia, FARC, Farc are Terrorists, Terrorism
http://farc-terrorists.blogspot.com/