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terça-feira, 15 de setembro de 2009

Emboscada no Iraque...

28/01/2008 - 15h04
Emboscada no Iraque mata cinco soldados dos EUA.
Cinco soldados americanos foram mortos nesta segunda-feira em um ataque a bomba em Mosul, no Iraque.

Os militares patrulhavam uma estrada de Mosul quando o veículo onde estavam foi atingido pela explosão, de acordo com informações da agência de notícias Reuters. Em seguida, eles receberam tiros de militantes.

A emboscada ocorre um dia após a chegada de um reforço para as tropas iraquianas que combatem a Al-Qaeda na cidade, que é considerada o último reduto urbano do grupo extremista.

Trata-se de um dos ataques com maior número de soldados americanos mortos em meses no Iraque. A violência no país tem diminuído nos últimos meses, com uma queda de 60% desde junho.

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Mulher-bomba mata 17 policiais



Mulher-bomba mata 17 policiais .
10/04/07 - 08h22 - Atualizado em 10/04/07 - 11h56
Mulher-bomba mata 17 policiais iraquianos e al-Qaeda é suspeita
Atentado aconteceu em cidade próxima de Bagdá.
Ataque feriu ainda mais de 30 pessoas.
Uma mulher-bomba matou 17 recrutas da polícia iraquiana nesta terça-feira (10) na frente de uma delegacia de polícia em uma cidade ao nordeste de Bagdá, no primeiro grande ataque a voluntários para as forças de segurança neste ano.

Um guarda e autoridades da polícia disseram que a mulher estava usando roupas islâmicas e um cinto com explosivos.

O ataque feriu 33 pessoas em Muqdadiya, de maioria muçulmana sunita, a 90 quilômetros da capital.

"Os recrutas estavam trazendo seus fuzis e preparavam-se para o alinhamento quando de repente houve uma grande explosão", disse o guarda. Um mulher foi vista entre os recrutas agindo de maneira suspeita, acrescentou.
A al-Qaeda foi apontada como responsável pela maioria dos ataques contra centros de recrutamento da polícia e do Exército durante o conflito no Iraque. O último grande ataque aconteceu em dezembro, quando 10 pessoas morreram em um centro em Bagdá.

Alguns dos maiores grupos insurgentes do Iraque começaram a criticar a al-Qaeda, sunita por ataques contra civis também sunitas. Líderes tribais estão combatendo o grupo em províncias a oeste e ao norte de Bagdá, irritados com as mortes indiscriminadas de civis e com a interpretação radical que a organização faz do islamismo.

Carro-bomba
Um atentado com carro-bomba no centro de Bagdá matou nesta terça pelo menos três civis e deixou dez feridos, segundo fontes policiais.



Carro-bomba no Iraque (Foto: Ali Al-Saadi/AFP)
As fontes disseram que o veículo estava estacionado em um cruzamento num bairro do centro da capital iraquiana. A explosão danificou vários edifícios.

Os agentes da Polícia não souberam informar qual seria o alvo do ataque, numa região situada ao oeste do rio Tigre.

Por outra parte, a rede de televisão catariana "Al Jazira" anunciou a morte de pelo menos dez homens armados em um confronto entre supostos insurgentes e tropas americanas no bairro de Al-Fadl, também no centro da capital.

Os combates começaram, segundo o canal, depois de forças conjuntas iraquianas e americanas isolarem a área na busca de insurgentes.

Ataque a americanos
Os militares dos EUA disseram que um helicóptero foi atingido por fogo de armas leves em Bagdá nesta terça-feira, mas negaram relatos de testemunhas de que um aparelho foi derrubado na capital.


Outro porta-voz militar, major Steven Lamb, disse que o armazém de foguetes de um helicóptero pegou fogo e foi ejetado. Ele não tinha mais detalhes.

Testemunhas relataram conflitos entre forças dos EUA e milicianos na região. Os EUA não comentaram o caso de imediato.

Na segunda-feira, quatro soldados dos Estados Unidos foram mortos, colocando o mês de abril a caminho de tornar-se o mais letal neste ano, já que mais tropas norte-americanas e iraquianas estão participando de um novo plano de segurança.

Já são 45 soldados norte-americanos mortos no Iraque neste mês, sendo metade na região de Bagdá. Entre 80 e 85 soldados foram mortos nos primeiros três meses deste ano, de acordo com números do exército.

Mais de 3.290 soldados norte-americanos foram mortos no Iraque desde a invasão de 2003. Dezenas de milhares de iraquianos também morreram.
FOTO:
Carro-bomba no Iraque.
http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/0,,MUL19960-5602,00-MULHERBOMBA+MATA+POLICIAIS+IRAQUIANOS+E+ALQAEDA+E+SUSPEITA.html

domingo, 16 de agosto de 2009

Terror no Iraque levanta dúvidas sobre retirada


Maio 24, 2009
Explosões matam 66 em 2 dias com tropas dos EUA prestes a deixar todas as cidades iraquianas; Bagdá culpa Al-Qaeda e o partido Baath (matéria publicada dia 22, no Estadão)

Roberto Simon

Após um atentado ter deixado 35 mortos na quarta-feira, o Iraque viveu ontem mais um dia de terror com dois ataques a bomba – um deles já considerado o maior contra tropas americanas desde abril de 2008. Foram, ao todo, 66 mortes em menos de 28 horas. Inesperado, o novo surto de violência ocorre a duas semanas do prazo final para as tropas americanas deixarem todas as cidades iraquianas, incluindo Bagdá.

O primeiro ataque foi contra um comando americano que caminhava por um mercado no sul da capital. Com a explosão, 3 militares dos EUA e 12 civis iraquianos morreram. Outras 25 pessoas ficaram feridas, entre elas 5 soldados americanos.

Na segunda ação, em Kirkuk, norte do Iraque, sete milicianos sunitas morreram e oito ficaram feridos depois que um carro-bomba foi detonado. As vítimas integravam os Grupos Despertar (milícias sunitas financiadas pelo próprio governo iraquiano) e esperavam em fila diante de uma delegacia para receber o pagamento.

A nova onda de atentados espetaculares – tipo de ação que havia perdido força desde 2007 – teria sido motivada por recentes choques entre tropas dos EUA e milícias sunitas que voltaram a apoiar a Al-Qaeda. Em 2006, Washington adotou uma bem-sucedida estratégia de cooptar líderes sunitas locais, antes aliados dos insurgentes. Mas alguns desses “novos aliados” teriam voltado a dar apoio a jihadistas.

CRÍTICAS
Segundo o primeiro-ministro Nuri al-Maliki, a Al-Qaeda e membros do ex-partido de Saddam Hussein, o Baath, proscrito desde 2003, estão por trás da violência e tentam retomar a guerra sectária. Bagdá disse ter capturado em abril o líder da Al-Qaeda, Abu al-Baghdadi, mas até agora os EUA não confirmaram a prisão. Mais: o Pentágono levanta dúvidas sobre a existência de Baghdadi, que seria uma lenda criada pela insurgência e não uma pessoa real.

O cientista político iraquiano Saad Jawad, da London School of Economics, critica a atitude de Maliki diante da violência. “O mais fácil é apontar o dedo para a Al-Qaeda e para os membros do Baath. É isso que o governo faz para se preservar e ganhar legitimidade”, disse Jawad por telefone ao Estado.

Ele argumenta que o uso da violência no Iraque não obedece a linhas sectárias e é recurso de quase todos que conspiram contra o governo – sunitas e xiitas, árabes e curdos. “Sobretudo, isso indica a fragilidade da situação e a falência da ocupação dos EUA”, completa. “O Exército e a polícia são uma espécie de confederação de milícias inimigas. Não se trata de uma força profissional.”

Além das cisões entre milicianos e da debilidade do Estado, a libertação de milhares de presos, parte do acordo de retirada firmado entre Washington e Bagdá, seria outro motivo para o aumento da violência. Desde janeiro, os EUA soltaram de suas prisões 3.322 iraquianos, de acordo com dados do Pentágono. Até dezembro, mais 11.941 serão libertados.

Embora já tenha deixado mais de 1.200 mortos desde janeiro, a nova onda de atentados não atingiu os altos patamares de violência de 2006 e 2007. O número de agressões registradas em 2009 caiu. As mortes, porém, aumentaram, mostrando que as ações têm sido cada vez mais mortíferas.

Segundo o Acordo sobre o Status das Forças (Sofa, na sigla em inglês), entre EUA e Iraque, americanos se retirarão das cidades iraquianas em junho. Até 2011, todas as tropas dos EUA terão deixado o território iraquiano.

Mas especialistas não chegaram a um consenso sobre a viabilidade dessa retirada. “Não acredito que os recentes ataques possam alterar o calendário de Obama. Ele investiu muito nesse prazo e revoltará seus partidários se decidir alterá-lo”, explica James Pinkerton, do New America Foundation.

Jawad discorda: “A despeito do falatório, os EUA não sairão agora. Eles não percorreram tantos quilômetros e gastaram tantos trilhões de dólares para deixar o Iraque nessa situação.”
http://mundoentrelinhas.wordpress.com/2009/05/24/terror-no-iraque-levanta-duvidas-sobre-retirada/