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terça-feira, 28 de julho de 2009

Frente pela Libertação da Palestina

A Frente de Libertação da Palestina (FLP) (جبهة تحرير فلسطين) é um grupo militante palestinense liderado no momento por Abu Nidal al-Ashqar.
Origens
A FLP foi fundado por Ahmed Jibril em 1959, e usufruiu de um forte apoio sírio. Em 1967 a FLP uniu-se a dois outros grupos, o movimento "Heróis do Retorno" (abtal al-awda), afiliado ao Movimento Nacionalista Árabe, e o "Youth of the Revenge Group", para formar a Frente Popular para a Libertação da Palestina (FPLP).
http://pt.wikipedia.org/wiki/Frente_pela_Liberta%C3%A7%C3%A3o_da_Palestina
Organização para a Libertação da Palestina
A Organização para a Libertação da Palestina (OLP; em árabe: منظمة التحرير الفلسطينية, transl. Sound? Munaẓẓamat al-Taḥrīr al-Filasṭīniyyat) é uma organização política e paramilitar tida pela Liga Árabe desde outubro de 1974 como a "única representante legítima do povo palestino."[1]

Fundada durante um encontro de 422 figuras nacionais palestinas em Jerusalém, em maio de 1964, depois de uma decisão anterior da Liga Árabe, sua meta era a liberação da Palestina através da luta armada.[2] O estatuto original da OLP, promulgado em 28 de maio do mesmo ano,[3] declarou que a "Palestina, com as fronteiras que existiam no tempo do Mandato Britânico, é uma unidade regional integral" e procurava "proibir a existência e a atividade" do sionismo.[4] Também advoga o direito de retorno e a autodeterminação dos palestinos. O Estado palestino não é mencionado, embora em 1974 a organização tenha passado a reclamar um Estado independente no território do Mandato Britânico.[5] O grupo utilizou-se de3 táticas de guerrilha para atacar Israel a partir de suas bases na Jordânia, Líbano e Síria, assim como de dentro da Faixa de Gaza e da Cisjordânia.[6] A OLP foi considerada tanto pelos Estados Unidos quanto por diversos outros países ocidentais como uma organização terrorista, até a Conferência de Madri, em 1991, e por Israel até 1993, pouco antes dos acordos de Oslo. Em 1988 a OLP passou a apoiar oficialmente uma solução bi-estatal, com israelenses e palestinos vivendo lado a lado, de acordo com certas exigências específicas tais como fazer de Jerusalém Oriental a capital do Estado palestino, e conceder aos palestinos o direito ao retorno às terras ocupadas por palestinos antes das guerras de 1948 e 1967 com Israel.[7]

Em 1993 o então presidente da OLP, Yasser Arafat, reconheceu o Estado de Israel numa carta oficial ao primeiro-ministro daquele país, Yitzhak Rabin. Em resposta à iniciativa de Arafat, Israel reconheceu a OLP como a representante legítima do povo palestino. Arafat foi presidente do Comitê Executivo da OLP de 1969 até a sua morte, em 2004. Foi sucedido no cargo por Mahmoud Abbas (também conhecido como Abu Mazen).
http://pt.wikipedia.org/wiki/Organiza%C3%A7%C3%A3o_para_a_Liberta%C3%A7%C3%A3o_da_Palestina

Frente Popular para a Libertação da Palestina

Frente Popular para a Libertação da Palestina - Comando Geral
A Frente Popular para a Libertação da Palestina - Comando Geral é uma organização política e militar palestiniana. A sua sede encontra-se em Damasco, capital da Síria, possuindo bases no Líbano. Esta organização encontra-se na lista de organizações terroristas quer dos Estados Unidos da América, quer da União Europeia [1][2].

Foi fundada em 1968 por Ahmed Jibril em resultado de uma cisão na Frente Popular para a Libertação da Palestina, com o alegado objectivo de se centrar mais em acções armadas do que em actividades políticas.

Segundo notícias surgidas na imprensa em 1985, Israel trocou a libertação de 1150 prisioneiros árabes por três soldados israelitas detidos pela Frente.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Frente_Popular_para_a_Liberta%C3%A7%C3%A3o_da_Palestina_-_Comando_Geral

Libertação da Palestina

Frente Popular para a Libertação da Palestina
A Frente Popular para a Libertação da Palestina (em árabe الجبهة الشعبية لتحرير فلسطين - al-jabhah al-sha`biyyah li-tahrīr filastīn; em inglês: Popular Front for the Liberation of Palestine, PFLP) é uma organização política e militar palestiniana de orientação marxista-leninista fundada em 1967. Outrora uma importante organização, a Frente Popular para a Libertação da Palestina perdeu importância nos anos 90, tendo ressurgido durante a Segunda Intifada, iniciada em Setembro de 2000. O actual líder da organização é Ahmed Jibril. A União Europeia e os Estados Unidos classificam a organização de terrorista,
Formação e primeiras acções

A organização foi fundada a 11 de Dezembro de 1967 por George Habash, um médico palestiniano oriundo de uma família de cristãos ortodoxos. A organização surgiu no contexto que se seguiu à Guerra dos Seis Dias, que levaria à invasão israelita da Cisjordânia, tendo sido criada como uma organização de resistência. A nível ideológico combinava elementos do marxismo-leninismo e do nacionalismo árabe. O seu objectivo era a destruição do estado de Israel, que considerava como uma presença imperial do Ocidente no Médio Oriente. Opunha-se igualmente às monarquias conservadoras árabes do Médio Oriente. A sua primeira acção ocorreu a 22 de Julho 1968, com a captura de um avião da companhia área israelita El Al que fazia um viagem de Roma para Tel Aviv. No mesmo ano a organização uniu-se à Organização para a Libertação da Palestina (OLP), principal organização do movimento nacionalista palestiniano, liderada por Yasser Arafat, que na época admitia o uso da violência para alcançar objectivos políticos. A FPLP tornou-se a segunda maior facção da OLP, após a Fatah de Arafat. Em 1970 a organização desviou três aviões com passageiros, que levou para a Jordânia, onde a OLP se encontrava instalada. Após retirarem todos os passageiros dos aviões, os membros do grupo explodiram-nos. Em resposta a este acto, o então rei da Jordânia, Hussein, ordenou a expulsão da OLP do seu país. O acto mais mediático do grupo ocorreu no dia 27 de Junho de 1972. Membros do grupo procederam ao desvio de um vôo da Air France que viajava de Tel Aviv para Paris como uma escala em Atenas e fizeram mais de cem reféns. O avião foi levado para Entebbe, no Uganda. O grupo solicitava a libertação de cinquenta a três militantes detidos em Israel e em outros quatro países. A 4 de Julho um comando do serviço secreto israelense, especializado na luta anti-terrorista, conseguiu a libertação dos passageiros. Numa operação que durou menos de uma hora, vinte soldados de Uganda e todos os terroristas foram mortos

Grupos dissidentes

As primeiras cisões no grupo ocorreram em 1968 quando Ahmed Jibril separou-se do grupo para formar a Frente Popular para a Libertação da Palestina - Comando Geral.

Em 1969 nasceria a Frente Democrática para a Libertação da Palestina, liderada por Nayef Hawatmeh.

Declínio

A decadência da União Soviética no final da década de 80 teria consequências negativas para a organização, já que representou a perda de um importante apoio. Ao mesmo tempo, a ascensão do Hamas faria com que o grupo perdesse adeptos e simpatizantes nos Territórios Ocupados.

Em 1993 grupo opôs-se aos Acordos de Oslo assinados entre a OLP e Israel, tendo boicotado as eleições para a Autoridade Nacional Palestiniana organizadas em 1996. Contudo, o grupo aceitou a formação do governo palestiniano, no qual procurou integrar-se.

Em 2000 Abu Ali Mustafa substituiu George Habash como líder do grupo. Mustafa seria assassinado por Israel num ataque ao seu escritório em Ramallah a 27 de Agosto de 2001. Ahmed Sadat passaria a ser o novo líder, mas dado que este foi detido pela Autoridade Palestiniana, sob pressão de Israel e dos Estados Unidos por alegado envolvimento no assassinato de um ministro israelita o grupo passaria a ser liderado por Ahmed Jibril, antigo líder da Frente Popular para a Libertação da Palestina - Comando Geral.

A Segunda Intifada

A primeira acção cometida pelo grupo após o começo da Segunda Intifada (ou Intifada de Al-Aqsa) foi a morte de um civil israelita, Meir Lixenberg, morto enquanto viajava de carro pela Cisjordânia. Segundo a organização o acto foi realizado em retaliação pelo assassinato de Abu Ali Mustafa.

A 17 de Outubro de 2001, membros do grupo assassinaram a tiro o ministro do turismo de Israel, Rehavam Zeevi, num hotel de Jerusalém, alegando novamente que a morte foi uma forma de retaliação pela morte de palestinianos.

A organização reivindicou também um ataque suicida numa pizzaria em Karnei Shomron a 16 de Fevereiro de 2002, acto do qual resultou a morte de três civis israelitas, bem como um atentado suicida num mercado de Netanya a 19 de Maio de 2002, que provocou também três mortes de civis israelitas [4].

Em 2006 a organização participou nas eleições legislativas palestinianas como "Lista Abu Ali Mustafa", tendo alcançado 4,2% dos votos, o que se traduziu em três lugares no Conselho Legislativo Palestiniano. A sua melhor votação foi alcançada em Belém (9,4%).
http://pt.wikipedia.org/wiki/Frente_Popular_para_a_Liberta%C3%A7%C3%A3o_da_Palestina

Frente Democrática para a Libertação

Frente Democrática para a Libertação da Palestina.
A Frente Democrática para a Libertação da Palestina (em árabe: 'الجبهة الديموقراطية لتحرير فلسطين Al-Jabha al-Dimuqratiya Li-Tahrir Filastin) é uma organização política e militar palestiniana de orientação marxista-leninista. A sua sede encontra-se em Damasco, Síria.
Formação

A Frente Democrática para a Libertação da Palestina foi fundada em 1969 por Nayef Hawatmeh, um cristão ortodoxo, em resultado de uma cisão de militantes da Frente Popular para a Libertação da Palestina de George Habash. O nome inicial do grupo era Frente Democrática Popular para a Palestina, mas em Agosto de 1974 a organização adoptou o seu nome actual (sem o "Popular").

Ideologicamente, situava-se mais à esquerda da Frente Popular para a Libertação da Palestina. O seu objectivo era a criação de um estado na região da Palestina através da revolução popular, que seria desencadeada quando os camponeses e as classes operárias fossem educados no socialismo. Neste estado poderiam viver judeus e árabes, mas o grupo condenava o projecto político do sionismo através do qual nasceu Israel.

Em 1974 a Frente Democrática, junto com a Organização para a Libertação da Palestina (OLP), tornou-se partidária da criação de uma "autoridade nacional palestiniana" na Cisjordânia e na Faixa de Gaza.

Acções armadas

A acção mais conhecida do grupo ocorreu em 1974 quando membros da Frente atacaram um escola em Maalot no norte de Israel, matando vinte adolescentes.

Em 1983 a Frente raptou um general do exército israelita, Samir Assad. O rapto terá sido conseguido graças à sedução do general por uma militante feminina da organização, que se envolveu durante vários meses com Assad. Quando este visitou a sua aldeia, foi feito prisioneiro pelo grupo, vindo a falecer mais tarde. Segundo a Frente, Assad teria sido morto durante bombardeamentos israelitas à base da organização; porém a autópsia realizada por médicos realistas mostrou morte violenta.

Anos 90

Em 1991 ocorreu uma cisão na Frente. Alguns membros, liderados por Yasser Abd Rabbo, formaram uma facção próxima de Yasser Arafat, enquanto que outros permaneceram fiéis ao núcleo de Hawatmeh, mais radicalizado. A facção de Yasser Abd Rabbo estaria origem de um partido político palestiniano, a União Democrática Palestiniana.

A Frente recusou-se a participar na Conferência de paz de Madrid de 1991, tendo rejeitado os Acordos de Oslo de 1993.

Segunda Intifada

À semelhança de outras organizações da extrema-esquerda palestiniana, a Frente Democrática procurou readquirir algum do protaganismo perdido após a queda a União Soviética durante a Segunda Intifada (ou Intifada de Al-Aqsa), iniciada em Setembro de 2000.

Em Agosto de 2001 o grupo reivindicou um ataque numa base militar em Gaza, do qual resultou a morte de três soldados israelitas. Porém, as autoridades israelitas rejeitaram esta alegação, considerando mais provável que o ataque tenha sido efectuado por membros da Fatah.

A 11 de Setembro de 2001 uma chamada telefónica feita por um anónimo para uma estação de televisão de Abu Dhabi reivindicou a autoria dos atentados ao World Trade Center e ao Pentágono em nome da Frente Democrática. Os líderes do grupo negaram qualquer envolvimento com estes atentados, que condenaram. Nos dias que se seguiram ao 11 de Setembro o nome da organização circulou nos jornais e nas televisões como um dos eventuais responsáveis, contudo os Estados Unidos da América consideraram em pouco tempo que a autoria dos atentados foi do grupo Al Qaeda, ligado a Osama Bin Laden.

Actuação política

A Frente apresentou Taysir Khalid como candidato nas eleições para a presidência da Autoridade Nacional Palestiniana de 2005, que conquistou 3,35% dos votos.

Nas eleições de 2006 para o Conselho Legislativo da Palestina, a Frente formou uma lista eleitoral conjunta com a União Democrática Palestiniana, o Partido do Povo Palestiniano e alguns independentes, que recebeu o nome de al-Badeel ("A Alternativa"). A lista foi liderada por um membro da Frente, Qais Abd al-Karim (Abou Leila), tendo conquistado 2,8% dos votos, o que lhe permitiu alcançar dois lugares no Conselho Legislativo da Palestina.

A Frente é particularmente activa entre os palestinianos da Jordânia e da Síria. Publica um jornal semanal em vários países árabes, denominado Al-Hurriya ("A Liberdade").
http://pt.wikipedia.org/wiki/Frente_Democr%C3%A1tica_para_a_Liberta%C3%A7%C3%A3o_da_Palestina