domingo, 4 de outubro de 2009
Contra a guerra(4)
29/03/03
Veja a charge "Libertando um iraquiano", retirada do site: www.charges.com.br
ATENÇÃO: Para visualizar a charge, clique com o botão direito do seu mouse sobre a figura acima e clique então em "salvar destino como". Salve o arquivo no seu computador e execute-o quando quiser.
29/03/03 26/03/03
Urânio de alto risco
TONI MARQUES
Correspondente
www.oglobo.com.br/mundo
NOVA YORK - Urânio enfraquecido está sendo usado de novo no Iraque, na blindagem de veículos e, principalmente, em munições destinadas a perfurar tanques inimigos, disparadas por aviões A-10 e caças Harrier em Basra. Veteranos da Guerra do Golfo, nos EUA, na Grã-Bretanha e na Austrália, e o próprio governo iraquiano vêm, desde o fim do primeiro conflito, em 1991, denunciando os danos à saúde causados pela radiação residual das munições, de doenças respiratórias a câncer e malformação de fetos, o que o Departamento de Defesa nega.
Segundo Doug Rokke, médico do Exército americano que comandou a equipe de limpeza no Golfo após o fim da guerra, o urânio enfraquecido causa linfoma, distúrbios neurológicos e danos à memória. No sêmen, leva a malformações. Dos cem integrantes de sua equipe, 30 morreram.
— Os militares americanos estão furiosos porque ele está abrindo a boca — disse ao GLOBO Joyce Riley, capitã reformada da Força Aérea e dirigente da Associação Americana de Veteranos da Guerra do Golfo. — O que estamos fazendo agora é matar nossos militares com urânio.
A pesquisa militar sobre urânio enfraquecido foi iniciada nos EUA no início da década de 1970. As munições foram usadas na Guerra do Golfo, nos conflitos da Bósnia, de Kosovo, nos territórios palestinos e na luta contra os talibãs, no Afeganistão. Hoje, 17 países têm munições e veículos blindados com urânio enfraquecido.
No dia 14, o Pentágono se preparou para o provável questionamento do uso do urânio enfraquecido. Numa entrevista, foi dito que esta forma do elemento é 40% menos radiativa que o urânio natural. O coronel James Naughton e o médico Michael Kilpatrick, da Diretoria de Apoio à Saúde, exibiram documentação afirmando que “o urânio enfraquecido não é um problema”. Mas pesquisas continuam.
Ontem, o governo australiano afirmou que as queixas de veteranos da Guerra do Golfo têm natureza psicológica, sem qualquer ligação com a exposição aos resíduos das munições. Também ontem, o Programa Ambiental da ONU divulgou que é baixo o nível de contaminação por urânio enfraquecido na Bósnia-Herzegovina, devido às munições lá usadas em 1994 e 1995.
— O Pentágono está num extremo, subestimando os efeitos. No outro, há pessoas dizendo que se trata de genocídio, que seria como Tchernóbil — disse ao GLOBO Dan Fahey, especialista da Marinha, que serviu no Golfo. — A realidade está no meio. É o que vem sendo constatado por todos os estudos recentes. É algo com que devemos nos preocupar muito.
24/03/2002
Moore surpreende platéia com discurso duro contra Bush
O documentarista Michael Moore defendeu seu discurso a favor da paz e contra o presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, ao receber o Oscar por "Bowling for Columbine" e disse que "o irresponsável teria sido não dizer nada".
"Sou americano. E isso significa muito, porque o bom dos Estados Unidos é que você pode dizer o que quer e não tem porquê deixar de sê-lo quando entra no teatro Kodak", afirmou este polêmico diretor, numa entrevista coletiva após ganhar a estatueta.
""Convidei os meus colegas indicados que viessem comigo ao palco e eles estão aqui em solidariedade a mim. Todos nós gostamos de documentário, mas vivemos num tempo de ficção, com resultados eleitorais fictícios, um presidente fictício... Estão nos enviando à guerra por razões fictícias. Que vergonha senhor Bush, vergonha do senhor. O seu tempo acabou", criticou Moore, no momento da entrega do prêmio, diante da surpresa da platéia.
Com seu discurso, Moore quebrou o voto de silêncio sobre o assunto, que a Academia sugeriu aos seus convidados.
Ostentando o símbolo da paz em sua lapela, como muitos outros artistas, Moore insistiu que seu desejo é o de refletir nos Estados Unidos a melhor luz possível.
"Não nos enganemos, a maioria do voto não está na Casa Branca. A democracia foi seqüestrada", continuou.
"A violência é inaceitável", resumiu o diretor, entre vaias e aplausos.
20/03/2002
Desconfie das notícias
DEMÉTRIO MAGNOLI
ESPECIAL PARA A FOLHA
No Vietnã a mídia difundiu a verdade e ajudou a derrotar os EUA. Washington aprendeu a lição, muito melhor que as ditaduras vulgares. No lugar da precária tentativa de neutralização via censura, incorporou a mídia às Forças Armadas.
Uniformizados e subordinados à hierarquia militar, os "repórteres" na frente de batalha divulgam palavras e imagens selecionadas pelos planejadores da guerra.
Fora da frente de batalha, a CNN e a Fox News veiculam para o mundo "notícias" plantadas pelo Pentágono. Na primeira noite da ofensiva, quando se esgotava o prazo do ultimato norte-americano, a "notícia" era a suposta fuga de Tariq Aziz, o vice-primeiro-ministro iraquiano.
Para desmentir a versão fantasiosa, Aziz apareceu diante da mídia em Bagdá e foi rastreado até uma instalação no subúrbio onde se reuniria com a cúpula do regime. Essa instalação tornou-se o primeiro alvo dos mísseis e bombas de precisão americanos, na "Operação Decapitação".
Há uma guerra na mídia global e outra no Iraque. Existem pontos em comum entre ambas, mas a segunda é muito mais complexa e sutil que a primeira. De fato, a operação norte-americana não aguardou o fim da valsa diplomática na ONU, iniciando-se há mais de um mês, quando forças especiais se infiltraram no norte, oeste e sul do Iraque.
Olhe para as imagens como uma seleção parcial da realidade. Desconfie de todas as notícias. Boatos e rumores sobre morte, ferimento ou fuga de Saddam Hussein, seus filhos e altas figuras do regime podem ser verdadeiras, mas provavelmente são plantadas. A ofensiva da informação está em curso.
No Iraque, não há uma guerra de verdade, mas um massacre. Do ponto de vista de Bush, a ameaça não são as Forças Armadas iraquianas, desmoralizadas e abandonadas, mas a opinião pública mundial. Por isso, o Plano A consistia na mudança de lado de figuras-chave do aparato militar e de segurança interna do Iraque, com a decomposição do regime.
Esse plano fracassou, empurrando Washington ao Plano B, que começou com o bombardeio de "choque e pavor" sobre Bagdá e prossegue em operações terrestres e aéreas destinadas a abrir caminho até as portas da capital do Iraque.
Não há combate sério pelo controle do território. A rota para Bagdá aberta, aplainada, desértica é o corredor ideal para as forças norte-americanas. Reunir blindados para barrar esse avanço representaria suicídio imediato. As tropas iraquianas seriam trucidadas por mísseis e bombas lançados de lugares bem distantes do campo de visão.
A resistência, esporádica, só pode retardar por horas ou dias a "onda de aço" dos invasores. Mas esse intervalo tem significado político: todos os dias Bush perde um pouco mais a guerra pelos "corações e mentes" no mundo e mesmo nos Estados Unidos.
Washington ainda se esforça pelo desmantelamento político do regime. Tudo indica que forças especiais estejam agora em Bagdá, sabotando, definindo alvos e negociando com oficiais militares iraquianos. Bombas, dinheiro e promessas. A garra do leão e a astúcia da raposa. A ordem é tentar, a todo custo, evitar a deflagração do Plano C.
O Plano C é o sítio a Bagdá e, em seguida, a penetração na metrópole. A geografia faz diferença. A cidade não é o deserto. Na cidade, quase todos os gatos são pardos. Os alemães se afogaram em Stalingrado, e os russos, em Grozni, a capital da Tchetchênia.
Bagdá não será Stalingrado ou Grozni, pois a população do Iraque não identifica Saddam Hussein com a pátria. Mas Saddam Hussein concentrou na capital as tropas da Guarda Republicana, único elemento das Forças Armadas em condições modestamente operacionais. Lá, pode acontecer uma guerra de verdade.
Bush não está preparado para uma guerra de verdade. Suas forças vencerão no teatro militar do Iraque, mas serão derrotadas no campo de batalha político das cidades árabes, européias e norte-americanas.
Daqui para a frente, todas as manobras táticas americanas estarão voltadas para evitar esses desdobramentos. Inclusive o noticiário da mídia global.métrio Magnoli, doutor em geografia humana pela Universidade de São Paulo, é editor do jornal "Mundo Geografia e Política Internacional"
Agora observe o rastro americano no Afeganistão (local onde não pegaram nenhum Bin Laden e onde hoje serve de passagem para os oleodutos americanos):
Seja humano: Diga não à guerra
Do site Global Affairs :
Q: Que porcentagem da população do mundo
têm os EUA?
R: 6%
Q: Que porcentagem da riqueza do mundo
têm os EUA?
R: 50%
Q: Qual país tem as maiores reservas de
óleo ?
R: Arábia Saudita
Q: Qual país tem a segunda maior reserva de
óleo ?
R: Iraque
Q: Quanto se gasta mundialmente em
orçamentos de exército num ano?
R: $900 bilhões
Q: Quanto disto é gasto pelo EUA?
R: 50%
Q: Qual percentual dos gastos militares
assegurariam o essencial para uma vida
decente para todo a Humanidade, de acordo
com a ONU?
R: 10% (aproximadamente $40 bilhões, a
quantia inicialmente pedida para financiar o
ataque ao Afeganistão).
Q: Quantas pessoas morreram em guerras
desde a SEGUNDA GUERRA MUNDIAL?
R: 86 milhões
Q: Desde quando o Iraque tem substância
química e armas biológicas?
R: Desde os primeiros anos da década de 80
Q: O Iraque desenvolveu estas armas
químicas e biológicas sozinho?
R: Não, os materiais e tecnologia foram foram
fornecidos pelo governo dos EUA , junto com
a Inglaterra e corporações privadas.
Q: O governo dos EUA condenaram o Iraque
pelo uso de gás contra o Irã?
R: Não
Q: Quantas pessoas Saddam Hussein matou
usando gás na Cidade curda de Halabja, em
1988?
R: 5.000
Q: Quantos países ocidentais condenaram
esta ação na ocasião?
R: Nenhum
Q: Quantos galões de agente Orange usou a
América no Vietnã?
R: 17 milhões.
Q: Existe prova de qualquer ligação entre o
Iraque e o ataque terrorista de 11 de
setembro ?
R: Não
Q: Qual é o número calculado de vítimas civis
na Guerra do Golfo?
R: 35.000
Q: Quantas vítimas foram feitas pelo Iraque
nas forças ocidentais durante a Guerra de
Golfo?
R: Nenhuma
Q: Quantos soldados Iraquianos, batendo em
retirada, foram enterrados vivos por tanques
dos EUA, com arados montados na frente ?
R: 6.000
Q: Quantas toneladas de urânio enfraquecido
foram deixados no Iraque e Kuwait depois da
Guerra de Golfo?
R: 40 toneladas
Q:De acordo com a ONU, qual foi o aumento
na taxa de câncer dentro Iraque entre 1991 e
1994?
R: 700%
Q: Quanto da capacidade do exército do
Iraque a América reivindicou ter destruído
em 1991?
R: 80%
Q: Existe qualquer prova de que o Iraque
planeja usar suas armas para qualquer coisa
diferente de dissuasão e defesa pessoal?
R: Não
Q: O Iraque é agora uma maior ameaça para
paz mundial que 10 anos atrás?
R: Não
Q: Quantas mortes de civis espera o
Pentágono na eventualidade de um ataque no
Iraque em 2002/3?
R: 10.000
Q: Que porcentagem destes será as
crianças?
R: Mais de 50%
Q: Por quantos anos se ocuparam os EUA de
ataques aéreos no Iraque?
R: 11 anos
Q: Estavam os Estados Unidos e o REINO
UNIDO em guerra com o Iraque entre
dezembro de 1998 e setembro de1999 ?
R: Não
Q: Quantas libras ( uma libra = 0,454 k) de
explosivos foram jogadas no Iraque entre
dezembro de 98 e setembro de 99 ?
R: 20 milhões
Q: Quantos anos atrás a ONU introduziu a
resolução 661 impondo sanções rígidas nas
importações e exporações do Iraque ?
R: 12 anos
Q: Qual era o índice de mortalidade de
crianças no Iraque em 1989 (por 1.000
nascimentos)?
R: 38
Q: Qual m foi o índice de mortalidade de
crianças no Iraque em 1999 (por 1.000
nascimentos)?
R: 131 (isso representa um aumento de 345%)
Q: Quantos Iraquianos se calcula terem
morrido a partir de outubro de 99 como
resultado de sanções da ONU?
R: 1.5 milhões
Q: Quantas crianças Iraquianas se estima
tenham morrido devido a sanções desde
1997?
R: 750.000
Q: Saddam mandou os inspetores para fora
de Iraque?
R: Não
Q: Quantas inspeções foram ao Iraque em
novembro e dezembro de 1998?
R: 300
Q: Quantas destas inspeções tiveram
problemas?
R: 5
Q: Os inspetores de armas tiveram a entrada
permitida na sede do partido Ba'ath?
R: Sim
Q: Quem disse que em dezembro de 98 que "
o Iraque, na realidade, foi desarmado a um
nível sem precedente em história moderna."
R: Scott Ritter, chefe da UNSCOM.
Q: Em 1998, quanto da capacidade do Iraque
para desenvolver armas de destruição de
massa os inspetores de armas da ONU
reivindicam ter descoberto e desmantelado?
R: 90%
Q: O Iraque tem demonstrado permitir os
inspetores de armas lá dentro?
R: Sim
Q: Quantas resoluções da ONU Israel violou
antes de 1992?
R: Mais de 65
Q: Quantas resoluções da ONU sobre Israel os
americanos vetaram entre 1972 e 1990?
R: mais de 30
Q: Quanto os EUA dão de fundos à Israel
por ano ?
R: US$5 bilhões
Q: Quantos países são conhecidos por terem
armas nucleares?
R: 8
Q: Quantas ogivas de combate nucleares tem
o Iraque ?
R: Nenhuma
Q: Quantas ogivas de combate nucleares têm
os EUA ?
R: mais de 10.000
Q: Qual é o único país que usou armas
nucleares, matando milhares de civis?
R: os EUA
Q: Quantas ogivas de combate nucleares tem
Israel?
R: Mais de 400
Q: Tem Israel permitido inspeções de
armamentos ?
R: Não
Q: Que porcentagem dos territórios palestinos
é controlada por ocupações habitacionais israelitas?
R: 42%
Q: Israel está ocupando terra palestina
ilegalmente?
R: Sim
Q: Qual país que você pensa possa ser a
maior ameaça para paz global: o Iraque ou os
EUA?
R: ????
Q: Quem disse, "Nossas vidas começam a
terminar no dia em que ficamos calados sobre
coisas que importam" ?
R: Dr. Martin Luther King, Jr.
As verdadeiras razões de Bush
publicado em: 09/03/2002
Said Barbosa Dib - professor de história
Não são justas as análises simplificadoras e ingênuas da mídia que colocam o presidente George W. Bush como um monstro ou um energúmeno sanguinário. Mesmo que seu intelecto não seja dos mais geniais, ele não é, definitivamente, um camarada mau nem bobo.
Pelo contrário, é um cidadão patriota que está tentando salvar os EUA da bancarrota, impedir a queda do Império sob seu comando. Digo isto porque,ao contrário do que se fala, o governo norte-americano está totalmente desesperado ante a ruína iminente da sua economia. Segundo W. Clark, do jornal "Indy Time", o temor do Federal Reserve (Banco Central americano) é de que a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), nas suas transações internacionais, abandone o padrão dólar e adote definitivamente o EURO.
O Iraque fez esta mudança em novembro de 2000 - quando o EURO valia cerca de US$ 0,80 - e escapou ileso da depreciação do dólar frente à moeda européia (o dólar caiu 15% em relação ao EURO em 2002).
Esta informação, se analisada por aqueles que conhecem os problemas estruturais do sistema de Breton Woods e as atuais limitações energéticas dos norte-americanos, coloca em dúvida a hegemonia do dólar no mundo e explica a razão pela qual a administração Bush quer, desesperadamente, um regime servil na histórica Mesopotâmia. Se o presidente norte-americano tiver sucesso, o Iraque voltará ao padrão dólar, não correndo o risco de servir de modelo alternativo para outros países dependentes, como o Brasil.
É por esta razão que o governo norte-americano, ao mesmo tempo, espera também vetar qualquer movimento mais vasto da Opep em direção ao EURO. Por isso, essa informação é tratada quase como um segredo de Estado, pois governos dependentes como o nosso, que apostaram tudo no modelo neoliberal, iriam para o fundo do poço junto com seus chefes norte-americanos. Isso porque os países consumidores de petróleo teriam de despejar dólares das reservas dos seus bancos centrais - atualmente submetidos ao FMI – e substitui-los por EUROS. O dólar entraria em CRASH, com uma desvalorização da ordem de 20% a 40%, e as conseqüências, em termos de colapso da divisas e inflação maciça, podem ser imaginadas. Pense-se em algo como a crise Argentina em escala planetária, por exemplo.
Na verdade, o que permeia toda essa discussão é a chamada "crise dos combustíveis fósseis". O físico e pensador Batista Vidal, lembra que "as reservas de petróleo estão extremamente concentradas em poucos pontos do planeta, pois o total descoberto no mundo está situado em vinte campos supergigantes".
Assim, na ótica do Primeiro Mundo, se os atuais países em desenvolvimento realmente se desenvolvessem, o Mundo teria ou que descobrir meia dúzia de campos supergigantes, ou o petróleo acabaria em 10 ou 15 anos. Por isso, o sistema de poder financeiro mundial, subjugado pelo padrão dólar, está completamente desacreditado, falido. Os bancos estão caindo aos pedaços em todos os países ditos desenvolvidos, principalmente nos Estados Unidos e Japão Prevê-se um colapso a qualquer momento. O que sustenta isso? Devido à ocupação militar no Oriente Médio - ampliada a partir da crise do petróleo da década de 70 - mesmo com o déficit público monstruoso dos EUA, o dólar inflacionado compra artificialmente o petróleo, base de toda a economia americana e ocidental.
Portanto , Sadam selou o seu destino quando, em fins de 2000, decidiu mudar para o EURO. A partir daquele momento, uma outra Guerra do Golfo tornava-se um imperativo para Bush Jr.. O que está em jogo não é nem o caráter texano caricato de Bush, nem uma questão de segurança nacional norte-americana contra o terrorismo, mas a continuidade da falácia do dólar.
E esta informação é censurada pela imprensa norte-americana e suas vassalas tupiniquins, bem como pela administração Bush, pois pode potencialmente reduzir a confiança dos investidores e dos consumidores, criar pressão política para formação de uma nova política energética que gradualmente nos afaste do petróleo do Oriente Médio e da órbita anglo-americana e fazer com que projetos como o nosso Pró-Alcool mostrem sua força"
O texto do professor deve nos remeter à uma reflexão profunda. Vamos difundi-la para que nossos amigos não sejam surpreendidos pelo terremoto mundial que se avizinha.
PS: Por isto que a Alemanha, defensora ferrenha do EURO, é terminantemente contra a guerra e por isto a Inglaterra, que não adotou o EURO em seu país é a favor da guerra.
PAZ!
"Está surgindo uma nova superpotência chamada opinião pública. Quando mais de 40 'Prêmios-Nobel' se mostram contra uma guerra, da mesma forma que milhares de pessoas no mundo inteiro, há certamente algo errado acontecendo"
"O que mais me assusta não é a perversidade
dos chamados maus, e sim a omissão dos
chamados bons" (Martin Luther King)
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Pedimos PAZ e BEM
ATENÇÃO:
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IMAGENS DA GUERRA:
Vítimas da política internacional
FONTE: TV ALJAZEERA
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Guerra não é solução
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