quinta-feira, 15 de abril de 2010

Rússia diz que reator nuclear no Irã....




14/04/2010 - 21h29
Rússia diz que reator nuclear no Irã ficará pronto em agosto.
BUENOS AIRES (Reuters) - Um reator nuclear que está sendo construído pela Rússia na usina iraniana de Bushehr deve ser aberto em agosto, disse nesta quarta-feira o chefe da corporação nuclear estatal russa.

A secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, criticou os planos da Rússia de iniciar a estação de energia nuclear, dizendo ser "prematuro" sem garantias maiores sobre o programa nuclear de Teerã.

"A inauguração está marcada para agosto. Estamos dentro do planejado", disse a repórteres Sergei Kiriyenko, chefe da Rosatom Corp, durante visita à Argentina.

"Bushehr não ameaça o regime de não proliferação em nenhuma maneira. Ninguém tem temor nenhum sobre Bushehr", afirmou, dizendo que quaisquer potenciais sanções conta a República Islâmica sobre seu programa nuclear "não têm nada a ver com Bushehr".

A Rússia concordou em construir um reator de 1.000 megawatts em Bushehr há 15 anos mas atrasos têm atingido o projeto de 1 bilhão de dólares. Esta será a primeira usina nuclear do Irã.

http://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/reuters/2010/04/14/russia-diz-que-reator-nuclear-no-ira-ficara-pronto-em-agosto.jhtm


EUA, França, Reino Unido, Rússia e China pressionam Irã na questão nuclear

País anunciou ter uma segunda usina de beneficiamento de urânio.
Comunidade internacional subiu o tom, e Obama ameaçou com sanções

China, Rússia, EUA, França e Reino Unido uniram suas vozes nesta sexta-feira (25) para pedir que o Irã coopere com as Nações Unidas e coloque às claras suas ambições nucleares. Isso ocorre após o país ter revelado a existência de uma segunda usina de beneficiamento de urânio.

O presidente dos EUA, Barack Obama, o presidente da França, Nicolas Sarkozy, e o premiê britânico, Gordon Brown, pediram nesta sexta-feira que o regime de Teerã "abra o jogo" e revele quais são suas ambições nucleares. Eles também ameaçaram Teerã com novas sanções.



"O Irã está quebrando regras que todas as nações devem seguir", disse Obama na abertura da reunião de cúpula do G20, na cidade americana de Pittsburgh.



O presidente americano disse que a atividade nuclear iraniana é "um desafio direto" aoTratado de Não-Proliferação Nuclear e afirmou que é hora de Teerã agir "imediatamente" para voltar a ter a confiança da comunidade internacional.

O presidente da França, Nicolas Sarkozy, o presidente dos EUA, Barack Obama, e o premiê britânico, Gordon Brown, nesta sexta-feira (25), na abertura da cúpula do G20 na cidade americana de Pittsburgh. (Foto: AFP)



"É hora de o Irã agir imediatamente para restaurar a confiança da comunidade internacional, cumprindo suas obrigações internacionais", disse Obama, acrescentando que Teerã vem construindo a usina em segredo há anos.



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Obama acusou o Irã de "desobedecer regras que todos os países precisam obedecer" e pediu que inspetores internacionais "investiguem imediatamente essa informação preocupante."



Sarkozy disse que o Irã está levando a comunidade internacional por um caminho "perigoso" e ameaçou com novas sanções se os líderes iranianos não mudarem de rumo até dezembro. Gordon Brown disse que a atitude desafiadora do Irã vai reforçar a determinação da comunidade internacional, que precisa agora mostrar a Teerã qual é o limite que não pode ser ultrapassado.

Ao mesmo tempo em que lançou uma acusação séria contra Teerã, Obama disse: "Continuamos dispostos a um engajamento sério e significativo com o Irã para tratar da questão nuclear por meio das negociações P5+1."

Desde que assumiu a Presidência dos EUA, em janeiro, Obama vem procurando um engajamento diplomático com o Irã, mas vem sendo recebido principalmente com reações de desafio.



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Hillary





A secretária norte-americana de Estado, Hillary Clinton, disse em comunicado que as notícias devem encerrar as "vacilações" dos países a respeito da questão nuclear iraniana.



China



Um porta-voz da chancelaria chinesa pediu que o Irã coopere com a Agência Internacional de Energia Atômica da ONU. O país também disse esperar que sejam feitos avanços no recomeço das negociações sobre o tema, em 1º de outubro.


Rússia

O presidente russo, Dimitri Medvedev, disse que o Irã precisa provar que as instalações nuclares têm objetivos pacíficos. Ele também pediu que a agência nuclear da ONU investigue os fatos imediatamente.

Mapa localiza as usinas de beneficiamento de urânio do Irã. (Foto: Arte G1)

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Nova usina



O governo do Irã revelou em carta dirigida à Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) a existência de uma segunda usina de enriquecimento de urânio, informaram nesta sexta-feira (25), em Viena, fontes diplomáticas.



Fontes da Casa Branca confirmaram a existência da planta, mas disseram que ela ainda não está operativa e que ainda vai demorar albuns meses para beneficiar o elemento.



O Irã já está submetido a sanções da ONU por recusar-se a suspender os trabalhos de enriquecimento e negar à AIEA o acesso necessário para verificar informações da inteligência ocidental indicando que o Irã estaria direcionando suas pesquisas nucleares ao desenvolvimento de bombas nucleares, e não à geração de eletricidade.





Inspeções



O chefe da equipe negociadora nuclear iraniano, Ali Akbar Salehi, confirmou insistiu em que o Irã não violou o Tratado de Não-Proliferação Nuclear.

Em comunicado divulgado pela agência de notícias local "Mehr", o responsável iraniano ressaltou que a nova fábrica se ajusta "aos objetivos pacíficos" do programa nuclear e à normativa da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA).

"Em linha com a preservação e o aproveitamento dos direitos para o uso pacífico da energia nuclear, em um novo e bem-sucedido passo, a República Islâmica do Irã começou a construir uma fábrica em escala semi-industrial para o enriquecimento de urânio", afirmou Salehi.

"Atualmente, o Irã está construindo essa planta atendendo a todos os aspectos, incluindo a defesa passiva. Da mesma forma que outras instalações nucleares, as atividades desta fábrica se ajustam ao marco legal da AIEA", acrescentou.
http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/0,,MUL1318310-5602,00.html

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