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quinta-feira, 3 de junho de 2010

EUA confirmam morte de americano




03/06/2010-15h10
EUA confirmam morte de americano e irão investigar ação de Israel

DAS AGÊNCIAS INTERNACIONAIS

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O Departamento de Estado americano confirmou nesta quinta-feira que um cidadão americano foi morto no ataque do Exército de Israel à frota de seis navios comandada pela Turquia que tentava levar ajuda humanitária à faixa de Gaza.

Segundo o porta-voz do departamento, P.J. Crowley, o jovem Furkan Dogan, 19 --que tinha cidadania americana e turca-- foi morto a tiros na ação militar israelense.

Após a confirmação, ele disse também que os Estados Unidos irão investigar as circunstâncias das mortes dos ativistas a bordo do comboio. Além de Dogan, ao menos outras oito pessoas --todas de nacionalidade turca--foram mortas pelos soldados.


"Analisaremos com cautela as informações que foram recebidas sobre as circunstâncias da morte [do americano]", disse Crowley. "Nós levamos muito a sério a saúde dos cidadãos americanos em qualquer parte do mundo", disse ainda o porta-voz.

Interrogado sobre se agentes do FBI [polícia federal americana] ficarão a cargo das investigações, Crowley afirmou: "Nesse momento, não".

Anteriormente nesta quinta-feira, após sofrer pressão da ONU por uma investigação internacional sobre o ataque, Israel propôs que o inquérito seja conduzido pelo próprio país, mas com a participação de observadores estrangeiros.

"Não há por que temer uma comissão de investigação. Disse ao primeiro-ministro (Binyamin Netanyahu) que deveríamos criar uma comissão de investigação que seja aberta e transparente", destacou o chanceler Avigdor Lieberman em entrevista à imprensa local.

O chanceler afirmou que Israel não tem "nada a esconder" sobre a abordagem à expedição marítima em águas internacionais efetuada pelo Exército israelense contra o comboio de seis navios com 750 pessoas a bordo.

"Temos excelentes juristas, alguns dos quais poderia se incumbir do tema. Se querem incluir um membro internacional de algum tipo no comitê, também está bem", apontou.

Oposição

Mas também houve manifestações contrárias. Dois ministros israelenses se declararam nesta quinta-feira que vão fazer oposição à criação de uma comissão internacional de investigação sobre a operação.

"Àqueles que pedem que seja criada uma comissão internacional de investigação precisamos responder que Israel é um Estado democrático independente e não uma república das bananas", disse o vice-primeiro-ministro encarregado de Assuntos Estratégicos, Moshé Yaalon, em declarações a uma rádio.

"Nós mesmos somos capazes de investigar, de tirar as lições e de aplicá-las. Mas durante este processo não temos que nos entregar à autoflagelação", acrescentou.

O ministro das Finanças, Yuval Steinitz, também rejeitou a ideia de uma investigação internacional e propôs, em troca, que a Comissão de Defesa e de Relações Exteriores do Parlamento israelense forme uma "comissão de investigação".
Em entrevista à BBC Brasil, a cineasta brasileira Iara Lee disse que os israelenses teriam jogado corpos no mar.

Detida por tropas israelenses na ação militar, Lee relatou à BBC Brasil ter visto "muito sangue" e que começou "a passar mal" quando subiu ao convés do barco em que viajava.

Ela disse ainda que os atiradores de elite do Exército de Israel entraram no principal navio da frota, o Mavi Marmara, "atirando para matar".

"Era muito sangue, eu comecei a passar mal, tive ânsia de vômito e até desisti de procurá-lo." Iara disse à BBC Brasil que não testemunhou as mortes, mas que '"outras pessoas que estavam no barco contaram ter visto soldados atirando corpos no mar".

A cineasta brasileira Iara Lee, que estava no comboio atacado em Israel

Embarcações israelenses retornam ao porto de Ashdod; EUA prometem investigar ação

http://f.i.uol.com.br/folha/mundo/images/1015295.gif



Militares de Israel admitem erros em ação contra navios

Inteligência falha, equipamentos e táticas erradas. Os militares de Israel reconheceram na terça-feira ter cometido grandes erros na abordagem desastrosa de um barco de ajuda humanitária com destino a Gaza, na qual tropas de elite mataram nove ativistas internacionais .

Embora os israelenses tenham tomado partido de seus militares perante a fúria estrangeira, a recriminação doméstica - com as palavras "Fiasco" e "Desordem" dominando as manchetes dos jornais - revelou uma erosão na confiança que fez lembrar os reveses sofridos na guerra do Líbano de 2006.

Assim, em meio à crescente condenação ao ataque, Israel anunciou nesta terça-feira que irá deportar imediatamente os centenas de ativistas estrangeiros detidos a bordo do comboio.

Autoridades israelenses afirmaram que todos os 680 ativistas serão libertados, incluindo duas dezenas que haviam sido ameaçadas por Israel de serem julgadas pela acusação de atacar os soldados.

Militares de Israel admitem erros em ação contra comboio com destino a Gaza

Quarta, 2 de junho de 2010, 12h33 Atualizada às 13h15
Israel se isola do mundo com ação contra Gaza

Thomas L. Friedman
Do The New York Times

Como um amigo tanto da Turquia como de Israel, tem sido agonizante assistir ao embate desastroso entre os comandos navais israelenses e uma flotilha de ativistas "humanitários" buscando quebrar o bloqueio israelense em Gaza. Pessoalmente, penso que ambos, Turquia e Israel, estão um pouco desequilibrados ultimamente e é trabalho dos Estados Unidos ajudar ambos a reencontrar o ponto central - urgentemente.

Há bastante tempo que tenho um sentimento especial pela Turquia. Uma vez, até argumentei que se a União Europeia não permitisse a presença da Turquia, deveríamos convidar a Turquia para juntar-se à ALCA. Por quê? Porque acho que realmente importa se a Turquia é uma ponte ou uma trincheira entre o Ocidente judeu-cristão e o Oriente árabe e muçulmano. O papel da Turquia em equilibrar e interpretar o Oriente e o Ocidente é um dos pontos centrais importantes que ajudam a manter o mundo estável.

Também ocorreu de eu estar em Istambul quando a rua de uma das sinagogas que lá sofreram um ataque suicida a bomba, em 15 de novembro de 2003, foi reaberta. Duas coisas me impressionam: Primeiro, o rabino-chefe da Turquia apareceu na cerimônia, ao lado do clérigo muçulmano mais importante de Istambul e do prefeito local, enquanto multidões jogavam cravos vermelhos neles. Segundo, o líder da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, que vem de um partido islâmico, fez uma visita ao rabino-chefe - a primeira vez que um primeiro-ministro turco chamou o rabino-chefe ao seu escritório. Desde então, tenho visto a Turquia desempenhar um importante papel em mediar Israel e Síria e em votar, apenas um mês atrás, a favor da participação de Israel na Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico.

Portanto, foi doloroso ouvir o mesmo primeiro-ministro Erdogan, em anos recentes, atacar Israel verbalmente em público, com veemência cada vez maior, a respeito do seu tratamento aos palestinos em Gaza. Muitos veem isto como a Turquia buscando atrair as graças do mundo muçulmano após ter sido recusada pela União Europeia. Não tenho problema com a Turquia ou com grupos humanitários criticando Israel em voz alta. Mas eu tenho um grande problema quando as pessoas ficam tão agitadas pelas ações de Israel em Gaza, mas não se sentem tocadas pelo envolvimento da Síria no assassinato do primeiro-ministro do Líbano, pelo assassinato, por parte do regime iraniano, de seus próprios cidadãos, que protestavam pelo direito de ter seus votos contados, pelos ataques suicidas a bomba, que mataram aproximadamente 100 muçulmanos ahmadi em mesquitas no Paquistão na sexta-feira e pelos terroristas pró-Hamas que destruíram uma colônia de férias patrocinada pelas Nações Unidas em Gaza porque não enfiaria o fundamentalismo islâmico garganta abaixo das crianças.

Aquele interesse por Gaza e pelo bloqueio de Israel está tão desigual comparado a estes outros casos terríveis na região que não é de se surpreender que os israelenses o rejeitem como motivado pelo ódio - não pelo conselho de amigos. A Turquia possui um papel único a desempenhar na ligação entre o Ocidente e o Oriente. Caso a Turquia incline-se muito para o Oriente, pode se tornar mais popular com os árabes, mas perderia muita relevância estratégica e, o mais importante, seu papel histórico como um país que pode ser muçulmano, moderno e democrático - com boas relações tanto com Israel como com os árabes. Assim que esta crise passar, precisará voltar ao seu equilíbrio.

Idem para Israel. Não há dúvida de que esta flotilha foi uma armação. O serviço de inteligência de Israel falhou em avaliar integralmente quem estava a bordo, e os líderes israelenses certamente falharam em pensar de forma mais criativa a respeito de como evitar o confronto muito violento que os destruidores do bloqueio queriam. Contudo, ao mesmo tempo, o bloqueio parcial israelense do Hamas e de Gaza já está em atividade há quatro anos. Certamente não é totalmente culpa de Israel, dado a recusa do Hamas em reconhecer Israel ou os acordos de paz anteriores e seus próprios repetidos ataques com mísseis a Israel.

Mas certamente sei isto: É do total interesse de Israel atrair mais imaginação e energia diplomática para encerrar este cerco a Gaza. Por quanto tempo irá continuar? Teremos uma nova geração inteira crescendo em Gaza em Israel contando quantas calorias cada um deles recebe? Isto certamente não pode ser do interesse de Israel. Israel tornou-se tão bom em controlar os palestinos que poderia ficar confortável com um esquema que não apenas corroerá seu próprio tecido moral, como aumentará seu isolamento internacional. Pode ser que o Hamas não dê a Israel outra escolha, mas Israel poderia mostrar muito mais iniciativa em determinar se isto é assim mesmo.

Um dos meus amigos israelenses mais antigos, Victor Friedman (sem parentesco), um professor de educação de Zichron Yaacov, enviou-me o seguinte e-mail na terça-feira: "Já está na hora de usarmos nossa sagacidade. Se usássemos mesmo que uma pequena fração dos recursos e da capacidade intelectual que colocamos em 'defesa' para encontrarmos um meio de avançar em termos de convivência com os palestinos, teríamos solucionado o problema há muito tempo. A situação estratégica nuca foi mais oportuna - os árabes estão assustados com os iranianos, o plano de paz saudita ainda está em negociação, e os palestinos estão começando a agir racionalmente. Mas nos falta a liderança para nos ajudar a efetuar uma mudança real".

Este é um momento crítico. Dois dos melhores amigos dos Estados Unidos estão desequilibrados e avançando furiosamente na garganta um do outro. Precisamos nos mexer rapidamente para trazê-los de volta a um equilíbrio, antes que isto saia do controle.

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Israel se isola do mundo com ação contra Gaza - Terra - Thomas Friedman

Militares de Israel admitem erros em ação contra comboio com destino a Gaza

sexta-feira, 2 de abril de 2010

Israel, Estado genocida e impune


Israel, Estado genocida e impune
Tudo indica que esta carnificina de Gaza, que segundo seus autores pretende acabar com os terroristas, conseguirá multiplicá-los. Desde 1948, os palestinos vivem condenados à humilhação perpétua. Não podem nem respirar sem autorização.
Perderam a sua pátria, as suas terras, a sua água, a sua liberdade, perderam tudo. Nem sequer têm direito a eleger os seus governantes.
Quando votam em quem não devem votar, são castigados. Gaza está a ser castigada. Converteu-se numa ratoeira sem saída. Algo semelhante ao que ocorreu em 1932, quando o Partido Comunista triunfou nas eleições de El Salvador.Banhados em sangue, os salvadorenhos expiram o seu mau comportamento e desde então viveram submetidos a ditaduras militares. A democracia é um luxo que nem todos merecem
São filhos da impotência os foguetes caseiros que os militantes do Hamas, encurralados em Gaza, disparam com má pontaria sobre as terras que haviam sido palestinas e que a ocupação israelense usurpou. E o desespero, à margem da loucura suicida, é a mãe das bravatas que negam o direito de Israel à existência, gritos sem nenhuma eficácia, enquanto a muito eficaz guerra de extermínio está a negar, desde há anos, o direito à existência da Palestina.
Já pouca Palestina resta. Passo a passo, Israel está a apagá-la do mapa. Os colonos invadem e atrás deles os soldados vão corrigindo a fronteira. As balas sacralizam o roubo, em legítima defesa. Não há guerra agressiva que não diga ser guerra defensiva. Hitler invadiu a Polónia para evitar que a Polónia invadisse a Alemanha. Bush invadiu o Iraque para evitar que o Iraque invadisse o mundo. Em cada uma das suas guerra defensivas, Israel devorou outro pedaço da Palestina, e os almoços prosseguem. A devoração justifica-se pelos títulos de propriedade que a Bíblia concedeu, pelos dois mil anos de perseguição que o povo judeu sofreu e pelo pânico que geram os palestinos à espreita.

Israel é o país que jamais cumpre as recomendações e as resoluções das Nações Unidas, que nunca acata as sentenças dos tribunais internacionais, que burla as leis internacionais, e é também o único país que legalizou a tortura de prisioneiros. Quem lhe deu o direito de negar todos os direitos? De onde vem a impunidade com que Israel está a executar a matança de Gaza? O governo espanhol não terá podido bombardear impunemente o País Vasco para acabar com a ETA, nem o governo britânico terá podido arrasar a Irlanda para liquidar o IRA.
Acaso a tragédia do Holocausto implica uma apólice de eterna impunidade? Ou esse sinal verde provém da potência mandona que tem em Israel o mais incondicional dos seus vassalos?
O exército israelense, o de armamento mais moderno e refinado do mundo, sabe a quem mata. Não mata por erro. Mata por horror. As vítimas civis chamam-se danos colaterais, conforme o dicionário de outras guerras imperiais. Em Gaza, de cada dez danos colaterais, três são crianças. E somam milhares os mutilados, vítimas da tecnologia do esquartejamento humano, que a indústria militar está a ensaiar com êxito nesta operação de limpeza étnica.
E como sempre, sempre o mesmo: em Gaza, cem a um. Por cada cem palestinos mortos, um israelense.
Gente perigosa, adverte outro bombardeamento, a cargo dos meios maciços de manipulação, que nos convidam a acreditar que uma vida israelense vale tanto como cem vidas palestinas. E esses meios também nos convidam a acreditar que são humanitárias as duzentas bombas atómicas de Israel, e que uma potência nuclear chamada Irão foi a que aniquilou Hiroshima e Nagasaki.
A chamada comunidade internacional, existe? Será algo mais que um clube de mercadores, banqueiros e guerreiros? Será algo mais que o nome artístico que os Estados Unidos se põem quando fazem teatro? Perante a tragédia de Gaza, a hipocrisia mundial brilha mais uma vez. Como sempre, a indiferença, os discursos vazios, a declarações ocas, as declarações altissonantes, as posturas ambíguas, rendem tributo à sagrada impunidade.
Perante a tragédia de Gaza, os países árabes lavam as mãos. Como sempre. E como sempre, os países europeus esfregam as mãos. A velha Europa, tão capaz de beleza e de perversidade, derrama uma ou outra lágrima, enquanto secretamente celebra esta jogada de mestre. Porque a caça de judeus foi sempre um costume europeu, mas desde há meio século essa dívida histórica está a ser cobrada aos palestinos, que também são semitas e que nunca foram, nem são, anti-semitas. Eles estão a pagar, em sangue constante e sonante, uma conta alheia.

A visita do Carniceiro e as falsas


A visita do Carniceiro e as falsas indignações
Chega ao Brasil nesta terça-feira (21) o chanceler de Israel Avigdor Lieberman. Representante do que há de mais retrógrado no atual prisma político israelense, ele prega um Israel apenas para judeus, expatriação de árabes-israelenses, juras de fidelidade ao “Estado Judeu” entre outras barbaridades baseadas na intolerância racial e religiosa.

Em março de 2008, um relatório da ONG israelense Mossawa já o apontava como um dos ícones do racismo judeu. No documento, onde eram citados ministros e parlamentares que “baseiam sua força em posições de ódio e incitam ao racismo”, o nome que mais aparece é o do chanceler israelense.

E o que defende o ministro das Relações Exteriores de Israel?

Em suas próprias palavras: “Os árabes israelenses são um problema ainda maior do que os palestinos e a separação entre os dois povos deverá incluir também os árabes de Israel… por mim eles podem pegar a baklawa (doce árabe típico) deles e ir para o inferno“, afirmou.

Para Lieberman, Israel deve “trocar” as aldeias árabes israelenses pelos assentamentos nos territórios ocupados, ou seja, as aldeias árabes passariam a fazer parte de um estado palestino e os assentamentos seriam anexados a Israel. Importante dizer que os árabes israelenses a que se refere o ministro são cidadãos israelenses, da mesma forma que eram cidadãos alemães os judeus expulsos de suas casas por Hitler e enviados para o exílio forçado e para os campos da morte.

O jornalista Paulo Moreira Leite, no artigo “Ministro israelense tem ideias que lembram nazismo”, fez, recentemente, uma brilhante relação entre o que está ocorrendo em Israel e um passado tenebroso. “Em 1935, dois anos depois da ascensão de Hitler ao poder, foram aprovadas as primeiras leis de Nuremberg. Elas não criaram campos de concentração nem câmaras de gás, mas dividiam a população alemã em duas categorias. A dos cidadãos de ‘puro sangue alemão’, que tinham todos os seus direitos assegurados. Os outros, que não tinha a mesma origem, eram considerados ‘súditos do Estado’.”. Qualquer semelhança com as políticas de “purificação relisiosa” do estado de Israel não são mera coincidência.

Líder dos racistas xenófobos do partido ultranacionalista Yisrael Beiteinu, Lieberman advoga abertamente o banimento dos árabes-israelenses de Israel. O partido declara em sua plataforma a intenção de fazer de Israel um Estado puramente judeu e, ao mesmo tempo, “aumentar a Presença Judia em Yehuda, Shomron, (Cijordânia em outras palavras), Golan (Colinas de Golas, território sírio ocupado) e Jerusalém Leste, assim como trabalhar para a separação entre Gaza e Cisjordânia“.

Ele é conhecido por suas constantes incitações racistas contra palestinos com ou sem nacionalidade israelense. Em uma recente coletiva de imprensa organizada pelo seu partido em Haifa, ele impediu a participação de jornalistas árabes. Como o jornal israelense Haaretz noticiou em 6 de fevereiro, ao visitar escolas no norte de Israel, Lieberman foi saudado com gritos de “morte aos árabes” e propostas de “revocar a nacionalidade israelense dos árabes”. O Haaretz revelou também que Lieberman foi seguidor do movimento Kahane Kach, de extrema-direita, banido em 1988.

O chanceler israelense não está sozinho nesta sanha fascista. Yehiel Hazan, do partido Likud, referiu-se aos árabes como “vermes“. O atual ministro da Habitação e Construção, Zeev Boim, do partido Kadima, disse que o “terrorismo islâmico poderia ter razões genéticas“. O deputado do partido de direita Ihud Leumi, Efi Eitam, defendeu a expulsão dos palestinos da Cisjordânia e a exclusão dos cidadãos árabes israelenses da política do país. “Eles (os cidadãos árabes) são uma quinta coluna, traidores, não podemos permitir a permanência dessa presença hostil nas instituições de Israel“, declarou. O rabino Dov Lior, líder dos assentamentos ilegais de Hebron e Kiriat Arba, proibiu seus seguidores de alugar casas a árabes ou de empregar funcionários árabes.

É este o pano de fundo ideológico de Avigdor Lieberman, que em sua passagem pelo Brasil deve ser recebido pelo presidente Lula e pelo chanceler Celso Amorim.

Ele é melhor que Ahmadinejad?

Em maio, quando o presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, ensaiava sua vinda ao Brasil, setores da mídia e da sociedade civil fizeram um tremendo burburinho. O Brasil deveria repudiar a vinda do facínora, do anti-semita, do persa louco, do “anão de jardim”. Afinal, ele era um racista convicto, um defensor da “destruição de Israel”. O professor e blogueiro Idelber Avelar fez em seu blog um belo resumo desta ópera bufa, no artigo “A histeria da direita com a visita de Ahmadinejad”.

Certo… Ahmadinejad não é exemplo a ser seguido por ninguém. No entanto, quem é Avigdor Lieberman para acusar quem quer que seja de racista? Ele, que em seu currículo ostenta a segregação racial em Israel como bandeira, entre outras ignomínias.

http://www.estadoanarquista.org/blog/?p=2888

Protestos de judeus ortodoxos ...






















domingo, 4 de janeiro de 2009
Cenas de protestos de judeus ortodoxos no mundo contra o Estado sionista de Israel

Repare bem, você tem visto cenas como esta na imprensa brasileira? Possivelmente não, mas no mundo todo os judeus não sionistas (como o resto da humanidade) condenam o Estado Sionista de Israel e ocupam as ruas para condenar e protestar contra o massacre em Gaza.

Em junho do ano passado eles também sairam às ruas para protestar contra as celebrações dos 60 anos do Estado de Israel. Para os judeus ortodoxos o Estado de Israel é ilegal e imoral, a Torá e o Talmud condenam a formação de um estado judeu, assim como reconhece o direito dos palestinos de viverem em sua própria terra.

As fotos a seguir mostram-nos (como inúmeros textos de lideranças judias que publicamos aqui), que a resistência dos judeus não sionistas no mundo todo contra as inúmeras violências de Israel também é cotidiana.

Observação: todas as imagens foram recolhidas de Neturei Karta International: Judeus Unidos contra o sionismo


Judeus ortodoxos anti-sionistas de Jerusalém reúnem-se com lideranças árabes em protesto contra a demolição de lares palestinos, 28 de julho de 2008


O que será que a imprensa brasileira diria se um palestino ou qualquer outro que não fosse judeu portasse um cartaz com esta mensagem? Certamente seria acusado de anti-semita. Será que é por isso que não vemos essas demonstrações na imprensa? Jerusalém, 28 de julho de 2008. O cartaz prega o fim do Estado de Israel o fim da brutalidade sionista de árabes e judeus!

O cartaz convoca as organizações de direitos humanos para intervir imediatamente e socorrer os irmãos palestinos do cativeiro dos sionistas. Protesto com a demolição de lares palestinos em Jerusalém, 28 de julho de 2008.

O cartaz afirma: sionistas não são judeus!

22 de setembro em Nova York: apelo ao presidente iraniano que respeito o judaísmo e condene o sionismo.

Este cartaz radicaliza, segundo os judeus ortodoxos de Nova York a solução para a paz é o desmantelamento do Estado de Israel. Atentem que sempre usam Israel entre aspas, numa clara demonstração que este não é um Estado legítimo para os judeus.

Em Toronto, Canadá, os judeus ortodoxos condenam o Estado de Israel denominando-o de assassino e ladrão, que a formação deste estado é um desastre contra a humanidade; o outro cartaz afirma que o judaísmo rejeita o Estado Sionista de Israel e suas atrocidades.

Em Durban, África do Sul, rabino explica para uma platéia a diferença entre judaísmo e sionismo condenando o segundo e afirmando que os sionistas não são judeus.

O protesto em Durban foi ecumênico lideranças religiosas judias e muçulmanas discursaram conjuntamente mostrando que é uma falácia que essas religiões não podem conviver pacificamente.

Vários rabinos ortodoxos condenam o uso que os sionistas fazem do Holocausto para justificarem suas atrocidades contra os palestinos e acusarem todos que condenam as ações de Israel como anti-semitas. A manchete em espanhol afirma: O Estado de Israel explora o holocausto.

Dia 29 de dezembro 2008, na Trafalgar square, em Londres, judeus seguram a bandeira da Palestina e afirmam nos cartazes que Israel é um Estado de terror.

Londres: os judeus autênticos não celebram os 60 anos da criação do Estado de Israel ao contrário, para eles são 60 anos de ocupação/invasão sionista da terra sagrada.

Lembrem-se da vergonha de Israel: isolamento dos palestinos que tornam crianças inocentes prisoneiras, fazem de Gaza a maior prisão a céu aberto.

Nova York, 28 de dezembro de 2008: Israel não tem o direito de falar pelos judeus

Em Nova York, 28/12/2008, ao lado do mapa da Palestina (pintado com as cores da bandeira Palestina) hoje Estado de Israel, o cartaz afirma que judeus autênticos jamais reconhecem a legitimidade do Estado de Israel.

Também em Nova Iork o cartaz afirma: Judaimos e sionismos são extremos opostos.
Nova York: o cartaz afirma que é mandamento da Torá que os palestinos tenham direito a autodeterminação de seu povo, governo, terra e país.

Nova York: Estado de israel não representa o mundo judaico
Nova York: Nós somos contra o Estado de Israel, porque nós somos judeus
Nova York: Palestinos e judeus são povos irmãos

Manifestação em Washington DC: um dos cartazes diz: Leiam o Taldmud, segundo suas leis os judeus são proibidos de criarem um Estado próprio
http://historiaemprojetos.blogspot.com/2009/01/cenas-de-protestos-de-judeus-ortodoxos.html